TECNOLOGIAS
E O ENSINO DE HISTÓRIA: DESAFIOS E POSSIBILIDADES
As Tecnologias
Digitais da Informação e Comunicação [TDIC] estão presentes, tímida ou
significativamente, em escolas e universidades do Brasil. Celulares e
computadores, especialmente, acabam por integrar o cotidiano de estudantes,
docentes e da comunidade escolar como um todo. Ferramentas voltadas para a
comunicação e difusão de informação, sites, aplicativos ou redes sociais têm se
tornado cada vez mais conhecidas e utilizadas por seus usuários. No entanto,
haveria uma utilização das mesmas para fins pedagógicos? Ou se existe, de que
modo elas podem ser empregadas visando estimular uma competência digital e a
construção de um conhecimento histórico escolar?
Cientes dos
desafios que tais recursos nos oferecem, pretendemos discorrer nesta comunicação
sobre algumas metodologias ativas e o seu potencial por tornar o uso das
tecnologias em sala de aula possível.
Visões
de escola
Consta na Biblioteca Nacional da França, em seu catálogo digital, uma
série de gravuras que leva o título Utopie [Utopia]. A autoria das
imagens é do ilustrador Villemard, datadas de 1910. O artista, ao
imaginar o mundo no ano 2000, retrata uma sala de aula assistida pela
tecnologia.
Imagem: VILLEMARD. À
l'École, 1910.
Em meio à euforia do fim do século XIX, ideias sobre um futuro
inexoravelmente vinculado às inovações tecnológicas estiveram fortemente
presentes, especialmente no imaginário ocidental. Acreditou-se na eficácia do
ser humano a partir da inserção das máquinas em seu cotidiano e em sua
liberdade e autonomia neste contexto. Velocidade, associada a uma maior
produção, domínio da natureza e por fim, mais progresso, foram pensamentos
vigentes [REIS, 2006].
A cena escolar
no imaginado ano 2.000 francês traz muitas possibilidades de interpretação.
Poderíamos ler em suas entrelinhas as relações estabelecidas entre o autor e a
sua percepção de futuro no ano de 1910; a euforia do início do século em
relação às máquinas ou mesmo sobre as expectativas que se vislumbravam com o
advento de tais ferramentas no ambiente escolar. Atentemo-nos à primeira
possibilidade de leitura: o lugar das tecnologias na escola imaginada do século
XX e XXI.
Villemard, imbuído de seu otimismo na nascente Era dos Extremos, como tratou Hobsbawm,
mostrou um modelo escolar que talvez não esteja tão distante da realidade
brasileira neste ano de 2020. A cena descrita traz alguns elementos
interessantes. Vemos, no lado esquerdo da imagem, diversos alunos sentados lado
a lado, em ordem. Suas expressões, de modo geral, são de atenção ao que está
sendo enviado a cada um por fios transmissores. No canto
direito, temos dois personagens: o professor e seu assistente. O primeiro joga
livros em uma máquina, enquanto o jovem gira uma manivela que rapidamente mói o
conteúdo dos mesmos e os transmite aos estudantes.
Brevemente, nesta cena, poderíamos pensar sobre como se entendia o papel
de professores e alunos no processo de escolarização. Os alunos são retratados
enquanto agentes passivos no ensino-aprendizagem e a ideia de um conhecimento
pronto, que precisa apenas ser transposto aos estudantes, é a constante desta
gravura. Entendia-se a escola básica como um receptáculo de conhecimentos,
advindos da universidade. Ao docente caberia a transmissão desses conteúdos [Mathias, 2011; Nadai, 1993].
Salas de aula apertadas, alunos enfileirados e a compreensão de pequenas
parcelas da sociedade sobre uma neutralidade na postura de docentes e alunos na
relação com o conhecimento, ainda são vistas na atualidade. Do mesmo modo,
percebe-se que há uma crença de que apenas a inserção tecnológica neste
ambiente seria capaz de promover uma aprendizagem sólida, vinculada aos anseios
da juventude e às demandas do mercado de trabalho. Entretanto, defendemos que mudanças metodológicas e
diferentes percepções sobre o papel de docentes e alunos no processo de
ensino-aprendizagem são necessárias, para que a inserção das tecnologias não
reafirmem posturas passivas, como a vista na imagem de Villemard.
Correntes pedagógicas defendem
um cenário educacional de participação ativa do aluno na construção do
conhecimento. A Escola Nova do filósofo e pedagogo estadunidense John Dewey,
defendia que a educação não prepararia, mas acompanharia a vida. O processo
educativo abarcaria o desenvolvimento intelectual, emocional e físico do jovem.
O marco inicial desta ideia no Brasil, em 1932, no “Manifesto dos Pioneiros da
Educação Nova”, Anísio Teixeira, Fernando Azevedo e Lourenço Filho, defenderam
um ambiente escolar estimulador, democrático e conectado com a realidade
[Alves, 2007, p. 268]. Paulo Freire, anos mais tarde, também escreveu sobre uma
educação participativa, conscientizadora e que problematizasse a realidade,
visando sua transformação [Bacich; Moran 2018].
Assim, a ideia de uma cultura escolar menos
hierarquizada e mais horizontal ganha espaço e hoje entendemos que o
conhecimento escolar é tão complexo e vasto quanto o conhecimento produzido na
academia. Compreendemos como cultura escolar as práticas e saberes
compartilhados por alunos, professores, pais e funcionários em um espaço
híbrido, síncrono e assíncrono. Conforme Andre Chervel, tal Cultura reflete e constrói, reciprocamente, as
culturas juvenis, adultas, infantis que são distintas étnica,
religiosa e socialmente [Schwartz; Vidal,
2011].
Seria a escola, desde modo, o espaço onde se transita e
[re]significa multisaberes e múltiplas linguagens. Ela é um local de criação,
não apenas de transmissão de valores, não tem como objetivo repetir
conteúdos prontos [Schwartz; Vidal, 2011]. Ela é a instituição que fomenta a construção de saberes próprios
e que digam respeito aos seus sujeitos: a comunidade escolar. Do professor é exigido que estabeleça
novos laços com os alunos e com esta comunidade. [Schwartz; Vidal, 2011; Silva; Camargo, 2015].
Vivemos em um tempo onde a tecnologia, diferente do que antecipou Villemard,
estando presente no cotidiano das escolas, pode propiciar um engajamento do
aluno na produção de um conhecimento emancipatório e colaborativo. Em vez de
fecharmos os olhos para tais novidades, não seria o momento de buscar em tais
inovações as possibilidades reais para a construção de um saber crítico e
transformador de individualidades a partir de metodologias distintas?
Tecnologias
na escola
Sabemos que é um desafio utilizar as tecnologias para fins
pedagógicos. Há muitos motivos para que profissionais da educação desanimem
desta empreitada. Salientamos alguns: o limitado
acesso à internet ou a computadores que funcionem; o número restrito
para uma atividade com muitos alunos na sala de informática; a falta de
projetores ou a insuficiência dos mesmos; o reparo demorado dessas máquinas.
Também é importante citar a postura de muitos alunos neste cenário: a
utilização para fins não didáticos de celulares; o cyberbulling ou o
pouco critério na seleção de informações para trabalhos escolares, entre outros
tantos problemas.
Estimular uma compreensão ampla da cultura
digital consta na quinta competência geral trazida pela recém-aprovada Base
Nacional Comum Curricular [BNCC] ao Ensino Básico. A possibilidade de ser
leitores e produtores de conteúdo simultaneamente, requer que a educação de
crianças e jovens suscite uma competência digital, para que não confundam a
possibilidade de se posicionar na rede com a criação e disseminação
irresponsável de fakenews, por exemplo. Busca-se formar um estudante que
utilize de forma ética e reflexiva as tecnologias, tanto para o seu manejo, quanto
para a criação de conteúdo digital [BRASIL, 2018, p.9].
A linha, cada vez mais tênue que separa
o espaço virtual e o espaço físico, estimula que compreendamos a necessidade de
um espaço híbrido para o ensino-aprendizagem. O blended learning, aponta
uma mescla entre o ensino presencial e o online e está presente em muitas
escolas e universidades pelo país. A defesa de um ambiente híbrido visa mesclar
modos de aprendizagens indutivos [situações concretas que levam à ampliação e
generalização] e dedutivos [teoria que antecede a prática]. Também mescla
temporalidades diversas, a partir de um tempo síncrono [simultâneo], a um
assíncrono, nas plataformas adaptativas de aprendizagem ou ferramentas digitais
[Moran, 2018].
Nossa defesa vem no sentido de
diversificar métodos para que as aulas sejam mais dinâmicas, tanto para os
docentes, quanto para os alunos. E que de algum modo, as tecnologias atualmente
existentes possam ser eficazmente incorporadas ao cotidiano escolar, seja em
aulas expositivas dialogadas a partir de uma perspectiva freiriana, conforme
defende COIMBRA [2018], ou sob metodologias passíveis de estimular
a autonomia em ambientes colaborativos e abertura para as ferramentas
tecnológicas. As metodologias ativas, conforme veremos a seguir, podem ser um
dos caminhos possíveis para a inserção das Tecnologias Digitais da Informação e
Comunicação [TDIC] em sala de aula.
O foco de tais metodologias visa a
postura ativa do estudante no processo de ensino-aprendizagem. Centradas no
estímulo contínuo para a solidificação de autonomia, tais estratégias didáticas
propõem situações concretas, passíveis de serem conceitualmente ampliadas e
discutidas, visando a construção do conhecimento. A princípio, percebe-se que
um aluno mais motivado, demonstra mais interesse pelo saber, pois ele o
constrói a partir de suas próprias demandas. O professor, nesta perspectiva
torna-se o mediador do processo e não o detentor de um saber pronto e
inquestionável. Por sua vez, a escola surge como um espaço de prática, de transformação
da realidade e de fomentadora na construção de identidades [Cortelazzo, 2018;
Moran, Bacich, 2018].
Nesta aprendizagem ativa, indutiva, que
parte de situações concretas para posteriormente levar à abstração, várias
estratégias didáticas podem ser aplicadas. Podemos apontar algumas mais
conhecidas: aulas a partir de projetos disciplinares, intra ou
transdisciplinares; games e jogos; sala de aula invertida e aprendizagem
baseada em problemas [Moran; Bacich, 2018].
Primeiramente, salientamos as aulas a
partir de projetos. Conhecidas em instituições de ensino públicas e privadas,
tais atividades podem abarcar apenas uma disciplina, como também envolver todo
o colégio e abordar uma temática com a contribuição de distintas áreas de
conhecimento. Feiras de ciências, feiras culturais, semana da diversidade,
semana da consciência negra, entre outros, são projetos que podem envolver
várias disciplinas e ser um espaço para uma atuação criativa e engajada dos
alunos. Projetos de ensino, com um conjunto de tarefas a ser seguido e mediados
pelo professor, são excelentes formas de abordar temáticas que digam respeito
às demandas dos estudantes. Além disso, permitem feedback, autoavaliação
e que habilidades e competências sejam colocadas em ação [Moran, 2018].
Os games ou jogos são muito populares
entre os jovens. Alguns deles estimulam a
curiosidade sobre aspectos da História, que, muitas vezes, os livros didáticos
ou aulas tradicionais não são capazes de fomentar. A recorrência a tais
produtos pode servir como ponto de partida para problematizar diversos
assuntos, como logísticas de guerras, representações de períodos históricos
específicos e da prevalência das historiografias tradicionais nestas produções.
Jogos de realidade aumentada, como o Pokemon Go, por exemplo, podem
auxiliar na educação patrimonial e sites específicos, como o Scratch, ajudam os
alunos a programarem seus próprios jogos e animações, aliando teoria e prática
[Telles; Alves, 2015; Junior; Ramos, 2019].
Já na sala de
aula invertida, a defesa que se faz é que o discente tenha acesso à teoria
antes da aula. Por meio de videoaulas [gravadas ou não pelo professor da turma]
textos acadêmicos ou jornalísticos, o aluno, de modo individualizado, acessa
previamente o conteúdo básico, e posteriormente, na aula, ele o aprofunda. Por
meio de atividades em grupo, rodas de conversas e debates, a teoria estudada
previamente, é exercitada. O docente propicia os caminhos para a aprendizagem e
não fica restrito a explanação de conceitos [Pavanelo; Lima, 2017].
Por fim, na
última metodologia ativa que citamos, a aprendizagem baseada em problemas
[ABP], o estudante se depara com situações-problema que simulam casos possíveis
de serem vivenciados em seu cotidiano. Foca-se no desenvolvimento de conteúdos
conceituais, procedimentais e atitudinais, que se referem ao domínio de fatos e
acontecimentos; técnicas, métodos e habilidades; e significação de atitudes e
valores, respectivamente. Desenvolver a autonomia na busca por compreensão e
soluções a determinadas situações, trabalho em equipe e socialização são, do
mesmo modo, promovidas nesta metodologia [Zabala, 1998; Borochovicius;
Tortella, 2014].
É salutar
apontarmos, antes de finalizar nossa discussão, algumas considerações sobre as
possibilidades que tecnologias e ambientes híbridos fomentam à construção do conhecimento
histórico escolar. A vasta quantidade de filmes, livros, jogos, portais
para difusão científica, arquivos ou museus disponíveis na rede, desde que
criteriosamente selecionados, podem ser bons aliados no Ensino de História. Se
a disciplina busca formar para a cidadania e se tais pressupostos mudam com o
tempo [Cerri, 1999], compreendemos que, mais do nunca, é preciso aproximar as
discussões da disciplina com as demandas que o tempo presente nos impõe. Posto
que levar os estudantes a reconhecerem-se enquanto sujeitos históricos, que
questionam as identidades inventadas e compreendem suas possibilidades de
intervenção na realidade, faz-se urgente [Cerri, 1999]. Introduzir metodologias
que incorporem a gama de ferramentas que possuímos online visando a construção
do conhecimento, torna-se um caminho necessário.
As Fontes Históricas, entendidas como os vestígios deixados
pelos seres humanos ao longo do tempo e que trazem resquícios de suas práticas
particulares e de seu grupo, podem ser trazidas para a sala de aula a partir
das tecnologias. Há uma série de arquivos virtuais com seus acervos
digitalizados parcialmente e que permitem o contato com fontes oficiais,
fotografias ou mesmo dados imigratórios, registros estatísticos, entre outros. Um exemplo é o arquivo da Biblioteca
Nacional, em sua hemeroteca digital [https://bndigital.bn.gov.br/hemeroteca-digital], que disponibiliza diversos
periódicos brasileiros gratuitamente para consulta. Do mesmo modo, o CPDOC/FGV
oferece para consulta documentação da História Contemporânea do Brasil, por
meio do site: https://cpdoc.fgv.br/acervo/arquivospessoais. O IBGE, com estatísticas
abrangentes sobre a população, mapas, fotografias e livros, desde o início do
século XX, está ao alcance de todos pelo endereço: https://biblioteca.ibge.gov.br/.
Ambientes imersivos, como museus virtuais e realidade
aumentada também se encontram disponíveis. Podem incorporar uma aula
expositiva, ou servirem de apoio para estudos em uma pré aula [pensando em uma
aula invertida], onde trazem aos alunos os acervos de grandes museus do mundo
todo, locais onde muitos de nós não poderemos visitar fisicamente. Há um
projeto da Google chamado “Art Project”, que proporciona visitas virtuais por
museus nacionais e internacionais, a partir do site: https://artsandculture.google.com/partner?hl=pt-BR. Do mesmo modo, explorar cidades,
patrimônios materiais ou mesmo observar o espaço ficam por conta do Google
Street View e do Google Sky Map, respectivamente.
Como citado, a autonomia do aluno é imprescindível neste
cenário de metodologias ativas. Deste modo, o ensino de História deve estimular
a criação e a criatividade dos estudantes na sua relação com a rede.
Ferramentas de autoria como o site: https://www.livrosdigitais.org.br/ permitem que os jovens criem seus
próprios ebooks ou aprendam a programar jogos e criar animações por meio
de projetos como o https://scratch.mit.edu/.
Por fim, as ferramentas de comunicação, que englobam as
redes sociais de modo geral, permitem a criação de grupos e espaços para se
realizar fóruns de discussão online, compartilhar informações, sugerir leituras
e filmes, a partir de temas propostos pelo docente ou pelos próprios alunos.
Blogs, canais no Youtube como o “Nerdologia” ou o “Lili Schwarcz”,
canais de streaming, podcasts, Google Drive, podem servir para deixar as
aulas mais dinâmicas, compartilhar materiais ou indicar conteúdos para serem
acessados antes ou depois de terminada a aula presencial.
Considerações finais
Utilizar a tecnologia em sala de aula, não
necessariamente, resulta em construção de conhecimento histórico escolar. É
preciso repensar metodologias para sua efetiva aplicabilidade. Buscamos
enfatizar que em um ambiente híbrido, permeado pelas Tecnologias Digitais da
Informação e Comunicação [TDIC], a recorrência a metodologias ativas pode ser
capaz de gerar mais autonomia e ampliar o horizonte de conhecimento em espaços
físicos e virtuais.
Nosso intuito foi o de sugerir alguns recursos disponíveis
na rede para serem utilizados no ensino de História. Partindo do pressuposto
que uma das grandes vantagens da tecnologia digital na educação é fomentar
ambientes mais colaborativos para o aprendizado, sugerimos que no fórum de
discussão que se seguirá a esta comunicação, partilhemos nossas experiências
docentes no que se refere ao uso da tecnologia e que ampliemos as discussões
teóricas relativas ao Ensino de História e às metodologias ativas.
REFERÊNCIAS
Aline Vanessa Locastre é Doutora em História
pela Universidade Federal do Paraná [UFPR]; mestre em História Social pela
Universidade Estadual de Londrina [UEL]. Docente do curso de História da
Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul [UEMS – Amambai].
ALVES,
Wanderson Ferreira. A formação de professores e as teorias do saber docente:
contextos, dúvidas e desafios. Educação e Pesquisa, São Paulo, v.33, n.2, p.
263-280, maio/ago. 2007.
BACICH, Lilian; MORAN, José [orgs]. Metodologias
ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática. Porto
Alegre: Penso, 2018.
BOROCHOVICIUS,
E; TORTELLA, J. Aprendizagem Baseada em Problemas: um método de
ensino-aprendizagem e suas práticas educativas. Ensaio: aval. pol. públ. Educ.,
Rio de Janeiro, v.22, n. 83, p. 263-294, abr./jun. 2014.
BRASIL. Base Nacional Comum
Curricular. Brasília: MEC, 2018. In: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso
em 24 de Março de 2020.
CERRI, L F. Os objetivos do
ensino de História. Hist. Ensino, Londrina, v. 5, p. 137-146, out. 1999.
COIMBRA, C. Aula expositiva
dialogada em uma perspectiva freiriana. In: LEAL. E; MIRANDA, G; NOVA, S
[orgs]. Revolucionando a sala de aula: como envolver o estudante aplicando as
técnicas de metodologias ativas de aprendizagem. São Paulo: Atlas, 2018.
CORTELAZZO, Angelo Luiz.
Metodologias ativas e personalizadas de Aprendizagem. Rio de Janeiro: Alfa
Books, 2018.
JUNIOR, Arnaldo M. S.; RAMOS,
Márcia E. T. Possibilidades para a educação patrimonial por meio de games de
realidade aumentada. MÉTIS: história & cultura, v18.n.35 pp. 97-119, 2019.
MATHIAS,
Carlos. O ensino de História no Brasil. contextualização e abordagem
historiográfica. História Unisinos. Vol. 15 Nº 1 - janeiro/abril de 2011.
MORAN, J.
Metodologias ativas para uma aprendizagem mais profunda. In: BACICH, Lilian;
MORAN, José [orgs]. Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma
abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso, 2018.
NADAI, Elza. O ensino de História no Brasil: trajetória e
perspectivas. Revista brasileira de História, São Paulo, n. 13, v. 25/26, pp.
143-162, set.92/ago. 93.
PAVANELO,
E; LIMA, R. Sala de Aula Invertida: a análise de uma experiência na disciplina
de Cálculo I. Bolema, Rio Claro - SP, v. 31, n. 58, p. 739-759, ago. 2017.
REIS, José Carlos. História e
Teoria: historicismo, modernidade, temporalidade e verdade. Rio de Janeiro:
Editora FGV, 2006.
SCHWARTZ, Cleonara Maria; VIDAL,
Diana Gonçalves. Sobre cultura escolar e história da educação: questões para
debate. In: SCHWARTZ, Cleonara Maria; VIDAL, Diana Gonçalves (orgs). História
das culturas escolares no Brasil. Vitória: EDUFES, 2010.
SILVA, Rodrigo Abrantes; CAMARGO, Ailton Luiz. A cultura
escolar na era digital. In: BACICH, Lilian; TANZI NETO, A.; TREVISANI, F. de M.
[Orgs.] Ensino Híbrido: Personalização e Tecnologia na Educação. Porto Alegre:
Penso, 2015.
TELLES, Helyom
Viana; ALVES, Lynn. Ficção e Narrativa: o lugar dos videogames no ensino de
História. Teccogs: Revista Digital de Tecnologias Cognitivas, TIDD | PUC-SP,
São Paulo, n. 11, p. 115-130, jan-jun. 2015.
VILLEMARD. À l'École.
Chromolithographie, Paris, BNF, Estampes, 1910. In: http://expositions.bnf.fr/utopie/feuill/index.htm. Acesso em: 01 de março de 2020.
ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre:
Artmed, 1998.
Considerando que essa pesquisa evidencia a utilização dos TDIC e das metodologias ativas para o Ensino de História, poderia indicar um conteúdo específico e como o utilizou em sua prática docente?
ResponderExcluirAdriana Cardoso dos Santos Pereira
Oi Adriana, bom dia!
ExcluirUm dos meus alunos do Estágio Supervisionado no ano passado, planejou uma aula sobre teóricos absolutistas recorrendo à criação de PodCasts em uma aula invertida. Ele indicou sites para pesquisa antes da aula (os alunos que não tinham acesso, receberam as páginas destes sites impressos) e durante a aula, os alunos criaram podcasts sobre cada teórico. Depois ele realizou uma fala sobre como podcasts e demais informações podem ser criadas e veiculadas na rede com facilidade e sobre a fragilidade de muita informação. Também ressaltou a responsabilidade sobre criação de conteúdo e como citar referências confiáveis para basear as argumentações em uma pesquisa histórica. Foi muito interessante! Os alunos ficaram motivados a criar um texto para o PodCast com coerência, estruturado, didático e bem produzido. Foram além das sugestões de referências. O mais importante, ao meu ver, foi a discussão posteriormente conduzida sobre a responsabilidade do autor com o conteúdo difundido.
Muito grata pela resposta, Aline. Amei a proposta pedagógica.
ExcluirDe certa forma a quarentena forçou a virtualização do ensino de modo que mostrou que apesar de não ser usada em sua total potencialidade,a internet proporciona um gigantesco potencial no campo da docência. Entretanto, mostrou também que tanto professores quanto alunos ainda não detém o pleno domínio dessas tecnologias no cotidiano da sala de aula,evidenciado pelas inúmeras dificuldades de implantação do ensino EAD em turmas anteriormente presenciais.
ResponderExcluirSeria a princípio a adoção de turmas mistas (presencial e EAD) uma forma de desenvolver o uso destas tecnologias ao ponto de incitar os alunos um posicionamento ativo na aprendizagem, ou deve haver um distanciamento dessas modalidades por levar em conta certos aspectos individuais do aluno que ficaria de certa forma prejudicado por ter alguma dificuldade ao se deparar com o aspecto autoditada do ensino a distância?
Wallace dos Santos Araujo
OI Wallace, bom dia! Obrigada pela leitura e comentário!
ExcluirMinha defesa é que o fomento a um ambiente híbrido na modalidade presencial pode ser fundamental para suprir um pouco desta lacuna na inclusão digital. Que as escolas de ensino básico tenham ferramentas disponíveis para que os estudantes tenham o contato com o mundo digital, ao menos em seu espaço.
Obrigado
ExcluirAntes de tudo, agradeço pela ótima contextualização presente neste texto.
ResponderExcluirAtualmente existem muitas ferramentas virtuais que possibilitam um maior conhecimento para com a aprendizagem dos alunos dentro da sala de aula ou fora dela. Contudo, sabemos ainda, que o processo de ensino-aprendizagem virtual não é uma realidade efetiva dentro da sala de aula ou à distância por diversos motivos, umas delas são as diferentes condições financeiras que vivem os estudantes brasileiros.
Desta maneira, mesmo com os múltiplos canais, sites, plataformas disponíveis num mundo chamado internet, como poderíamos aplicar um ensino digital mais eficiente dentro da sala de aula ou fora dela, principalmente uma aula de história, sendo que ainda hoje as instituições de ensino, principalmente a de ensino básico que não se encontram totalmente preparadas para esta nova metodologia de ensino ? Pois a democratização do acesso e a possibilidade da chegada de debate científico a regiões de difícil acesso acabam sendo ignoradas pelo principal órgão da educação, que é o ministério da educação e pelos governos gerais e locais.
LUAN DE SOUSA BATISTA.
Oi Luan, bom dia!
ExcluirConcordo plenamente contigo! Infelizmente, compreendemos a importância mas chegamos até um certo limite. Não podemos receber a responsabilidade do problema da exclusão digital ou sermos os únicos responsáveis por sua superação. Há um longo caminho a ser percorrido! Cabe a nossos governantes, do mesmo modo, cumprir seu papel neste cenário.
No cenário atual com o isoladamente social em decorrência a pandemia, milhares de estudantes e professores foram obrigados a utilizar as plataformas digitais para dá prosseguimento aos estudos, no entanto a grande maioria dos alunos e até mesmo alguns professores não tem acesso a internet. Como o uso dessas tecnológicas podem ser adotadas e implantadas pelo professor de maneira a alcançar todos os sujeitos envolvidos sem que haja privilégios levando em consideração o cenário atual?
ResponderExcluirMateus da Conceição Santos
Bom dia, Mateus. Bom dia, pessoal!
ExcluirQue alegria ver tantos comentários sobre as breves linhas que escrevi. Este evento sempre me animou, pois possibilita um contato diferente e muito produtivo com os participantes.
Vi que muitos comentários estão relacionados à exclusão digital do nosso país. Por isso, falarei um pouco sobre isso!
É interessante como os acontecimentos são capazes de nos colocar à prova todos os dias, não é?
Escrevi este artigo, dias antes das primeiras discussões sobre o insucesso das aulas remotas surgirem de modo mais significativo.
O que a pandemia da COVID 19 e a necessidade do isolamento social tem nos mostrado é que a desigualdade econômica esta intrinsecamente relacionada à desigualdade de acesso. No domingo, a folha de São Paulo trouxe alguns dados sobre esta “exclusão” (confiram neste link: https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2020/05/menos-de-metade-dos-alunos-da-rede-estadual-de-sp-acessa-ensino-online-na-quarentena.shtml ).
Acredito, mais do que nunca, na importância de discussões como a deste artigo. Se fecharmos os olhos para as possibilidades pedagógicas das ferramentas digitais, corremos o risco de perder um material e um campo muito vasto de conhecimento que se encontra na rede. Ao mesmo tempo salientar a importância da compreensão da cultura digital para a formação neste século, pode corroborar para fortalecermos políticas públicas que visem a ampliação das tecnologias nas escolas e universidades públicas do país. Temos percebido que para muitos estudantes, o único contato que tem com tais ferramentas se dá nesses espaços formativos. Pesquisas sobre esta área também podem fornecer subsídios para que gestores não recorram a práticas excludentes como a de “aulas remotas” em momentos de exceção como o que vivemos.
Ao mesmo tempo, cientes da exclusão digital, não há como negar os impactos da internet e das ferramentas digitais em nosso mundo social. Movimentos antivacina, negacionismo histórico, decisões políticas, etc, refletem a conectividade e o peso que a comunicação veloz e difusão de informação, tem tido em nossos dias.
Um texto muito importante no atual cenário em que vivemos! Em relação ao ensino remoto, como está acontecendo devido à pandemia do Covid-19, as escolas e em especial as particulares, exigem que o professor grave vídeos explicando conteúdos e os envie para os estudantes. Como o professor de História pode desenvolver a consciência histórica e o pensamento crítico dos discentes, quando é visto como detentor do conhecimento e, portanto, deve simplesmente transmiti-lo aos alunos? Como agir diante da pressão das escolas, que exigem que a transmissão seja feita dentro de seus próprios parâmetros, desrespeitando a autonomia dos professores?
ResponderExcluirAna Paula Sanvido Lara
Oi Ana!
ExcluirAs ferramentas digitais tem sido entendidas (especialmente por gestores) como a salvação da educação em tempos de pandemia. Se não entendermos que para o ensino ocorrer online é necessário uma mudança metodológica, veremos abusos como este ocorrer. Aula remota não é Ensino a distância, portanto, diante da não compreensão do conceito entre outros fatores de ordem economica, especialmente, vivenciamos este cenário terrível.
Levando em consideração as mudanças metodológicas no processo de ensino-aprendizagem bem como a necessidade de diversificar os métodos para que as aulas sejam mais dinâmicas tanto para os professores quanto para os discentes, gostaria de expor uma situação em especial. Certa vez, no âmbito acadêmico, discentes que apresentavam um seminário reproduziram um vídeo sobre o conteúdo abordado. No entanto, o professor realizou algumas observações por não conhecer a autora do vídeo (mesmo ela sendo bem conhecida virtualmente) e ficou notável que ele não considerou produtiva a utilização daquela metodologia. Visto isso, considerando viável a utilização de vídeos de Youtubers seja para introduzir um conteúdo e/ou reforçar o que foi exposto e debatido em aula, como lidar e contornar com impasses como o que foi apresentado acima?
ResponderExcluirGrata,
Eugênia de Jesus Sá
Oi Eugênia, boa noite!
ExcluirHá muito material de qualidade na internet, seja em blogs, sites ou mesmo no Youtube. Mesmo quando produzidos por historiadores e apresentadas as referências, devemos abordar criticamente tais vídeos ou artigos. Na utilização de materiais como este, devemos situar o local e intenções de produção, as vertentes do autor, o modo como sustenta suas argumentações e o público alvo. Critérios como este auxiliam os estudantes a aprender que toda informação deve ser cuidadosamente checada e analisada, inclusive as criadas por especialistas da área.
POSSO ENTÃO DIZER O PROFESSOR QUE NÃO TEM ACESSO A TECNOLOGIA OU NÃO SABE USAR PODE SER CONSIDERADO UM ANALFABETO?
ResponderExcluirHEINZ DITMAR NYLAND
Roger Chartier, em entrevista recente à Nova Escola, apontou sobre um provável analfabetismo digital. Infelizmente, o inacesso de muitas pessoas a computadores ou internet tem impossibilitado um letramento digital mínimo. Muitos não conseguem ler ou escrever em um computador.
ExcluirEntrevista de Roger Chartier: https://novaescola.org.br/conteudo/1898/roger-chartier-fala-sobre-analfabetismo-digital. Acesso em 19/05/20.
Por que escolas públicas em sua maioria cria barreiras para a utilização das novas tecnologias no ensino e a introdução de novas metodologias de ensino?E o que é preciso para mudar isso na pratica,pois na teoria já está colocado? João Felipe Fagundes
ResponderExcluirAs más práticas, infelizmente, acabam por respaldar este tipo de ação. Cabe a gestores e docentes estarem abertos a planejamentos que envolvam atividades permeadas pelas TDIC.
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirInegável que na contemporaneidade existam inúmeras plataformas de ensino. As metodologias citadas no texto apresentam demasiada coerência, contudo, temos de lembrar das desigualdades sociais existentes no Brasil. A análise de Lilia M. Schwarcz, em seu livro "Sobre o autoritarismo brasileiro", a respeito das estruturas de nossa história autoritária, deixa claro, de forma estatística, social, histórica e antropológica, que existem muitos fatores de desigualdade que não permitem o acesso de todos aos conteúdos digitais. Para não me estender muito, e além de acreditar que os processos de desigualdade que moldam nossa história de maneira estrutural desde a ocupação portuguesa, são claros a historiadores, como pode ser feita a democratização do acesso de ensino digital em nossa realidade de desigualdades?
ResponderExcluirRodrigo de Souza Coelho Silvestre do Rêgo
Concordo contigo! Nada mais alarmante que a atual situação do inacesso às aulas remotas, seja no ensino básico, seja na universidade. Vejo que refletir sobre metodologias, sobre possibilidades de construção do conhecimento histórico por meio de ferramentas digitais, não excluem reflexões sobre o inacesso. Professores não podem tomar para si a responsabilidade sobre a exclusão digital. Por isso, lutar por políticas públicas que supram escolas e universidades de tecnologias voltadas ao ensino-aprendizagem, faz-se crucial e urgente.
ExcluirMuito obrigado pelo esclarecimento!
ExcluirRodrigo de Souza Coelho Silvestre do Rêgo
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPrimeiramente o texto trouxe um assunto importante sobre tecnologias. Isto é, diante da realidade o método que está sendo utilizado são as tecnologias digitais, que no momento está suprindo a falta da aula presencial. Contudo é evidente que muitos estudantes estão desejando a aula presencial, que temos a mediação do professor e a socialização, assim podendo aprender com os outros e construí nosso aprendizado. Aqui temos uma frase de Barack Obama - Todos os dispositivos sofisticado e wi-fi do mundo não vão fazer diferença se não tivermos grandes professores em sala de aula. Entretanto não podemos negar a real importância das tecnologias digitais utilizadas em sala de aula podendo contribuir e emancipar o aprendizado dos alunos. Em segundo lugar, é notório a desigualdade
ResponderExcluirde nosso país somos o sétimo país mais desigual do mundo segundo as Nações Unidas, e assim, 30% da população brasileira não tem acesso a internet. Isto é, como as tecnologias digitais podem ser democratizada em sala de aula , se os alunos que fazem parte dos 30% não tem este tipo de acesso em casa, para contribuição de seu aprendizado?
Oi Sarah!
ExcluirConcordo com suas observações! Quanto ao seu questionamento, acredito que ao menos na escola tal carência precisa ser, minimamente suprida. Que as aulas presenciais possam contar com lousas digitais, conexão banda larga, tablets individuais para os alunos realizarem pesquisas, acessarem aplicativos, criarem jogos, entre outras possibilidades.
Boa tarde.
ResponderExcluirAchei muito interessante o debate que essa leitura pode proporcionar pra gente, contudo, ainda no assunto desse debate, acho que sim, a tecnologia facilita muito nossa vida acadêmica, e é um meio muito fácil de se comunicar, principalmente no contexto de pandemia que estamos inseridos agora, porém, ainda tem que haver uma preocupação com aqueles que não possuem esse acesso, principalmente os alunos que estão dentro da rede pública de ensino, por isso eu pergunto, usar esse método como padrão, sem questionar ou levantar outros meios para que todos os alunos tenham acesso, apenas não reforça a desigualdade nesse país?
LOHANA DE MELO ALVARES
Oi Lohana!
ExcluirTenho a mesma preocupação! Muitos alunos não são contemplados com as aulas remotas, ou mesmo entre os que possuem acesso, a qualidade do ensino não tem sido satisfatoriamente atingida. reforço o que tenho dito nas respostas: cabe ao poder público sua atuação para prover aos ambientes formativos públicos tais ferramentas.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPodemos considerar que vieram os meios, mas as aulas ainda colocam o aluno como um agente passivo, na relação com o conhecimento? De quais partes precisam vir as mudanças? Obrigada, Adriana Soares Estavarengo estavarengo@uol.com.br
ResponderExcluirOi Adriana!
ExcluirAulas expositivas não necessariamente impossibilitam uma postura ativa do aluno. Quando ela é dialogada e instiga o pensamento crítico a partir das indagações dos estudantes, temos uma metodologia também interessante e ativa. Porém, a defesa do texto vem no sentido de salientar que outras metodologias são mais propensas a envolver o aluno e estimular sua ação.
NESTE SÉCULO XXI AS TECNOLOGIAS ESTÃO IMPACTANDO CADA VEZ MAIS AS PESSOAS MODERNAS COM SEUS REFLEXOS NA EDUCAÇÃO.NESSE CENÁRIO DE MUDANÇAS, QUAL A NECESSIDADE MAIOR DE UM PROFESSOR?
ResponderExcluirA METODOLOGIA DO ENSINO SERÁ MUDADA?
VIVIANE SCHELLES MARTINS DE OLIVEIRA
Oi Viviane, boa tarde!
ExcluirO professor sempre será o mediador do conhecimento. Seu papel continua fundamental para o ensino-aprendizagem em tempos de TDIC.
Atualmente é notório a interação que os alunos possuem em tomar a frente,em seguir com pesquisas, se aprofundarem em questionamentos e até propor soluções, sendo que esses comportamentos são explícitos nas escolas e universidades. O professor,sendo um orientador de suma importância ,deve agir de que forma para saber direcionar esses discentes para que suas premissas estejam sendo realizadas com responsabilidade? Carlos Germano Ataides Dos Santos.
ResponderExcluirOi Carlos!
ExcluirPor mais autônomos que alguns alunos sejam, o foco de cada área de conhecimento em uma aula é distinto. Para a construção de conhecimento histórico escolar, por exemplo, é primordial o olhar do professor/historiador, que traz aos alunos reflexões específicas da História e pertinentes para o desenvolvimento dos alunos.
Compreendi. Obrigado!
ExcluirAss: Carlos Germano Ataides Dos Santos.
TORNA-SE MUITO DIFÍCIL PARA O PROFESSOR ATUAR EM SALA DE AULA, COM A INFORMAÇÕES QUE OS ALUNOS TEM A TECNOLOGIA A SUA DISPOSIÇÃO ,OS ALUNOS NÃO TEM INTERESSE AO ESTUDO: QUANTO AO ESTUDO DE HISTÓRIA.
ResponderExcluirQUAIS OS CUIDADOS QUE OS FUTUROS PROFESSORES DEVE TER?
VIVIANE SCHELLES MARTINS DE OLIVEIRA
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirSobrevive um romantismo muito grande ainda quanto ao uso das "novas" tecnologias. Primeiro ter acesso a internet em nada garante o manejo adequado para o uso das ditas tecnologias; boa parte dos cursos de formação de professores não preparam seus alunos para pensar o uso dessas tecnologias metodologicamente; se assim fosse, permitiria a efetivação do processo de ensino-aprendizagem, no geral tem-se muitas dúvidas, claro sem negar os casos de sucesso.Todavia, é preciso reconhecer duas coisas: é fundamental a garantia da formação/qualificação dos profissionais para o uso das tecnologias e ampliação do acesso aos estudantes minimizando as desigualdades sociais entre os grupos de estudantes, que mesmo residentes no mesmo bairro, estudantes em uma mesma escola, por vezes são filhos de realidades tão distintas. É preciso a implantação de políticas públicas sérias para o uso e acesso de todos os grupos de forma qualificada.
ResponderExcluirConcordo com você, Árison!
ExcluirSe não tivermos políticas públicas que possibilitem o acesso, nada podemos fazer sem as máquinas e a conexão.
Parabéns pelo seu trabalho, Aline Vanessa Locastre, o seu texto Tecnologias e o Ensino de História: Desafios e Possibilidades, realmente nos faz pensar sobre as inúmeras formas metodológicas para se criar um ambiente híbrido que deixe os estudantes entusiasmados em prender e o professor em ensinar, mesmo com tantos desafios, e nos sabemos que são muitos, eu lhe pergunto: "Sabendo que muitos estudantes não tem acesso a Internet ou mesmo não possuem um computador em casa, a metodologia de sala de aula invertida não poderia acabar se tornando um gargalo na hora da aprendizagem desses alunos?"
ResponderExcluirUniversidade Nilton Lins, 1°período Licenciatura Plena em História.
Alison Rodrigues Corrêa.
Olá Alison!
ExcluirA aula invertida pode ocorrer ou não com a mediação tecnológica.
Em atividades que pressupoem a pesquisa antes da aula, podemos imprimir o conteúdo de alguns sites para os que não possuem acesso e em aula, apresentar tais páginas para todos. Vídeos podem ser exibidos para os grupos que não tiveram acesso, por exemplo.
Professora, primeiramente parabéns pelo belíssimo texto!
ResponderExcluirSobre as reflexões sobre o Ensino de História e as tecnologias como você pensaria a possibilidade do uso de fontes nesse contexto?
Arnaldo Martin Szlachta Junior
Oi Arnaldo!
ExcluirObrigada, colega!
Vejo que as fontes sempre precisam estar em evidência nas aulas de História. Fotografias, esculturas, pinturas, documentos oficiais, entre outros vestígios do passado situam o aluno sobre a produção do conhecimento, das subjetividades envolvidas, das possibilidades de novas historias, sempre.
O avanço das tecnologias nos proporciona a otimização de processos,economia de recursos e de tempo, você acha que é possível,em algum ponto no futuro quea aderência do uso de tecnologias no ensino em sala de aula leve gradativamente a uma redução do corpo docente ao ponto de o ensino ser mediado por tecnologias da informação em grande escala (sendo necessário o fator humano) e administrada pelos profissionais da educação?
ResponderExcluirWallace dos Santos Araujo
ExcluirOi Wallace, tudo bem?
A redução de docentes e demais profissionais têm sido verificado tanto na modalidade de ensino a distância, quanto na presencial. Vejo que um motivo comum permeia este fato nas duas modalidades: governantes e gestores de escolas ou universidades privadas veem na redução do corpo docente e demais funcionários, diminuição de gastos. Com ou sem tecnologias, este fenômeno já vem ocorrendo. Sala de aula cada vez mais cheias, ou tutores eletrônicos atendendo a centenas de alunos, é algo preocupante.
Obrigado
ExcluirAline, adorei seu texto, principalmente, seguindo a linha de pensamento da autonomia de aprendizado do aluno. Nesse ponto, ainda vejo como o uso da tecnologia na maioria como um método de aprendizado extra, para quem busca ampliar conhecimento além da matéria obrigatória em sala de aula. Nesse sentido, me questiono fazendo o caminho inverso. Com tanto incentivo ao uso da tecnologia, como é possível fazer com que uma pessoa ao visitar determinadas plataformas sinta vontade de conhecer aquele lugar pessoalmente? Vejo a maioria já se satisfazendo ao matar a "curiosidade" online, o correto não seria a partir da Internet estimular a visita pessoal por exemplo a exposições, museus, bibliotecas, parques...? Minha preocupação é nesse sentido de ao mesmo tempo que se acessa com maior facilidade sem sair de casa esses espaços, em paralelo o espaço o físico e pessoal perca importância aos poucos pelas novas gerações.
ResponderExcluirVictor Barros Di Vaio
Oi Victor,
ExcluirAcredito que o acesso a museus virtuais, por exemplo, seja importante para mostrar ao aluno como tal espaço é organizado. Muitas são as possibilidades de discussão em sala de aula, seja sobre a disposição dos acervos, a importância das obras e de seus autores, ou sobre tudo o que não se encontra no espaço do museu. Vejo que tais visitas sejam pontos de partida para discussões amplas. Também possibilita àqueles que não possuem recursos, de conhecê-los parcialmente.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirParabéns pelo texto, Aline! Muito boa a discussão destas metodologias tecnológicas para o ensino de história. Gostaria que você comentasse se é possível, de algum modo, criar um espaço híbrido para o ensino-aprendizagem neste momento que estamos vivendo, onde os alunos estão tendo aulas em EAD, sem contato com os professores, visto a importância do professor como mediador da utilização e desenvolvimento dessas atividades feitas através da TDIC.
ResponderExcluirObrigada!
Mirielen Machado Rodrigues
Oi Mirielen,
ExcluirO ensino híbrido pressupõe ambientes virtuais e físicos para sua efetividade. Nestes tempos de pandemia, podemos trabalhar em aulas remotas (quando elas são possíveis) em aulas a partir de problema (ou situações-problema), ou na sala de aula invertida, com leituras prévias e a aula como um momento para discussão sobre o texto lido.
Olá, Aline. Tudo bem?
ResponderExcluirMe chamo Thomas Castro e sou mestrando em Educação pela PUCRS. Pesquiso Formação de professores e tecnologias digitais aplicadas ao Ensino de História.
Minha questão busca compreender como outros colegas, que pesquisam esta área enxergam a formação de professores como elemento da inovação pedagógica. Assim:
De que forma, tu compreende a necessidade ou não da atualização dos currículos de graduação em História (licenciatura, neste caso) para o desenvolvimento de competências digitais para o Ensino de História desde a formação inicial dos professores?
Oi Thomas,
ExcluirTenho notado que em algumas universidades, disciplinas voltadas às tecnologias digitais e ao seu uso pedagógico, tem sido ministradas de modo optativo. Em novas reconfigurações de PPC, docentes da área tem discutido sobre a inserção deste componente curricular na grade curricular, o que eu concordo. Particularmente, contribuí com tal temática na formação de professores em cursos de extensão voltados aos graduandos e profissionais da rede básica. Aos poucos, tal importância tem sido debatida, se algum modo, na formação docente.
Aline seu texto traz uma excelente discussão. Nesse sentido em tempos de pandemia a tecnologia surgi como uma ferramenta de amparo aos estudantes assim como pensou Villemard induzido de seu otimismo. No entanto em países com desigualdades brutais e nítido que a tecnologia cria um abismo em termos de acesso a tais ferramentas, assim como a ideia de um conhecimento pronto onde conteúdos são inseridos sem a mínima discussão entre educadores e alunos, levando em conta que o aprendizado é um vetor constante. Diante do exposto o ensino presencial e o online está presente em muitas escolas e universidades pelo país. Porém o fato de estar em uma escola não é fácil para milhões de pessoas levando em conta a condição sócio-econômica, o uso da tecnologia não tende a criar um abismo ainda maior?
ResponderExcluirRafael de Jesus Pinheiro Privado.
Oi Rafael,
ExcluirA pandemia da Covid 19 tem mostrado a considerável exclusão digital no país. Minha defesa vem no sentido de buscar políticas públicas que garantam ferramentas digitais para o uso dos alunos e docentes nos colégios brasileiros. Considerando que é dever do Estado garantir uma educação pública, gratuita e de qualidade, nossa luta precisa estar assentada sobre uma formação que prepare os jovens para as demandas da sociedade. E o conhecimento do mundo digital faz parte desta formação.
Olá Boa tarde!sabe-se que muitos educadores tem uma visão ingénua sobre o uso da tecnologia em sala de aula e esperam encontrar uma fórmula magica para lidar com este desafio, sendo assim surge o seguinte questionamento: de que forma os professores identificam e buscam soluções para enfrentar a inserção do aluno ao mundo digital? (Líria Monteiro)
ResponderExcluirOi Líria,
ExcluirMuitos professores demonstram interesse em trabalhar e se aperfeiçoar no uso das ferramentas digitais em sala de aula. Se observarmos os grupos de pesquisa do CNPQ, cursos de pós graduação lato e stricto sensu, verificamos uma quantidade significativa de temáticas voltadas ás tecnologias e o ensino. Por muito tempo não havia a previsão nos currículos acadêmicos de componentes curriculares voltados a esta formação e ainda hoje verificamos tal lacuna. Como professora universitária busco oferecer projetos de pesquisa e cursos de extensão visando contribuir com esta formação e esta tem sido uma prática adotada por muitos docentes da área de ensino no Brasil.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirQuando se trata de tecnologia e história, logo me vem à mente filmes que tratam de contextos, jogos que mostram costumes, e trabalhos práticos em grupo que te fazem mergulhar no assunto tratado. Sei que não é apenas isso, e não me cabe aqui tentar numerar tudo. Mas uma coisa que, com base em experiência própria, ocorre com certa frequência, é o desconforto em fazer determinadas atividades novas, que acaba fazendo o aluno se desinteressar, quase que completamente do assunto. Não tem uma fórmula universal para fazer o aluno manter interesse pelo assunto (ainda mais em história que a gama teórica é muito grande). Com base em sua experiência e estudo, qual é a melhor forma para lidar com o desconforto dos alunos na implementação de novas formas de ensinar e aprender junto da tecnologia?
ResponderExcluirBárbara Liz Santos
Oi Bárbara!
ExcluirComento com meus alunos do estágio supervisionado que mais do que levar uma metodologia diferente, é preciso deixar claro os objetivos da aula e a justificativa da adoção de determinada metodologia. O formato escolar, do professor como o detentor do conhecimento ainda norteia as expectativas de muitos pais e alunos. Não existe uma fórmula que possa fomentar o interesse pelo conhecimento. Minha defesa do texto é que metodologias ativas podem ser uma opção para estimular a ação e envolvimento do aluno. Todas as possibilidades são válidas, desde que, como salientei, objetivos e justificativas das propostas sejam sempre evidenciadas.
Boa tarde
ResponderExcluirAchei muito interessante sus pesquisa, sou professora de História e sempre que possível utilizo das tecnologias para deixar as aulas mais informativas possíveis. Defendo o uso da tecnologia em sala de aula por que nos proporciona meios diversificados de abordagem dos conteúdos, principalmente históricos. Porém saliento que torna-se perigoso o uso de tecnologia de maneira exagerada, pois é necessário além da tecnologia utilizar materiais concretos como livros didáticos para fazer uma comparação e debates contextualizados. O uso do livro didático é muito importante. Na atualidade, com as aulas remotas percebe-se a dificuldade dos alunos na realização da leitura e interpretação de textos escritos. Na minha opinião, o exagero do uso da tecnologia trará consequências para os alunos nos processos seletivos, como vestibular e concursos, sendo que com a facilidade de tecnologia os alunos não tenham o hábito da leitura. Gostaria da sua opinião sobre.
Inês Valéria Antoczecen.
Oi Inês!
ExcluirDefendo que o ambiente escolar precisa ser o espaço da diversidade de linguagens, seja para a manifestação, seja para a interpretação. De acordo com o Censo Escolar 2019, com os recursos que temos nos colégios do país hoje, até mesmo as escolas privadas estão longe de obter uma quantidade suficiente de máquinas e conexão de qualidade para que as aulas sejam integralmente mediadas pela tecnologia. Creio que este cenário não tenha condições de se concretizar nas próximas décadas. Ao mesmo tempo, a tecnologia nos traz como possibilidade a interação com sons, imagens móveis, em movimentos e textos simultaneamente. Fomentar a compreensão e interpretação deste cenário faz-se muto importante. Porém, outros hábitos e outros meios de informação (como o livro didático) tendem apenas a dividir o espaço com as TDIC.
Boa tarde, antes de tudo te parabenizo pela reflexão. Concordo que a metodologia tem que ser mista, até para que haja uma motivação de ambos os lados, mas percebo, a partir de experiências, que antes de mesclarmos os métodos temos que dar uma base sobre o assunto. Um exemplo: estava lecionando sobre um capítulo referente ao Renascimento e antes de iniciar a conceituação, lancei um desafio (trabalho) aos alunos, elaborar uma pesquisa sobre um dos artistas dessa época. Assim percebi um interesse maior durante a conceituação. Será que somente inverter os métodos e esperar que os alunos se motivem fará com que eles aprendam? Não estamos vivendo uma crise no estudo dos clássicos, que construíram essa civilização? Como motivá-los a não viver apenas "googlelogia"? (Rafael Sebastião da Silva)
ResponderExcluirOi Rafael!
ExcluirÓtimo comentário! Acredito que equilibrar as metodologias pode ser um caminho viável. A aula invertida, aplicada em todas as aulas, impossibilitariam outras propostas de trabalho, também interessantes. O fato de pedir uma pesquisa no pré-aula, fomenta, uma postura ativa do aluno na busca pela informação. Além disso, quando o professor tece orientações sobre a importância de buscar conteúdo em sites confiáveis, que tragam as referências e que saliente sobre as intenções do autor em sua escrita, estaremos não apenas promovendo um letramento histórico, mas um letramento digital.
Primeiramente,gostaria de parabenizar pelo seu texto! Como exposto de forma bastante precisa, no decorrer do texto, a tecnologia se torna uma aliada para que exista um diálogo entre o professor e os discentes. Dessa forma, desconstrói a visão tradicional que alega que o aluno não apresenta um conhecimento prévio. A partir disso, tenho algumas perguntas: em meio a pandemia como podemos fazer com que exista um diálogo entre o professor e o aluno? E aqueles que não apresentam acesso a esses meios, como proceder?
ResponderExcluirDesde já agradeço,
Anna Elisa da Silva Gomes Mastrangelo.
OI Anna!
ExcluirTem sido impossível, de modo geral, estabelecer uma educação de qualidade por meio do ensino remoto. Vivenciamos um momento não esperado, onde as soluções ocorreram sem grandes debates e planejamento. Por isso, acredito que os docentes, tanto da escola básica, quanto da universidade, estão buscando os meios possíveis para construir com os alunos o conhecimento. Porém, sozinhos, não podemos resolver um problema que é estrutural: a desigualdade social e econômica.
Boa noite! Gostaria de te parabenizar pelo texto tão maravilhosamente bem escrito, bem redigido e coeso. As tecnologias na sala de aula são partes de uma realidade do século XXI e não há como fugir disso. Conteúdo minha pergunta é a seguinte: Em meio a modernidade líquida que vivemos na qual os estudantes tem tantas opções de leituras e facilidades para o acesso, como construir a consciência de qualidade na leitura e no material acessado com tanta concorrência aparentemente mais atraente que o professor como youtubers por exemplo ? Desde já agradeço.
ResponderExcluirEduardo Ribeiro Xavier.
Oi Eduardo,
ExcluirVejo que a pesquisa em História, por meio das metodologias para lidar com as fontes, pode auxiliar o aluno a questionar o conteúdo que acessa. Silêncios, omissões, exaltações, intenções do autor, recepção do público, tudo impacta na construção e veiculação das informações. Leituras de qualidade, para alunos cientes da importância de boas referências, tendem a não cair no esquecimento.
saudações!
ResponderExcluirprimeiro gostaria de lhe parabenizar pelo texto, muito claro e objetivo no que se propõe. Nos faz refletir sobre as metodologias e as tecnologias no cotidiano de ensino.
Bem, trabalho em uma escola no qual, tanto os alunos, quanto os professores tem acesso as tecnologias, assim como o própria proposta da escola nos últimos anos vêem levando todos a tal caminho.
Entretanto, barramos sempre em alguns pontos, tais como, a cultura de uma educação bancaria, dos alunos que saem do FI e passam para o FII; a cultura do imediatismo que se vê nessa geração que forma, muitos não tem a paciência de ler, assistir ou pesquisar, buscam coisas rápidas e dinâmicas, e o principal, a relutância dos pais e responsáveis em entender as novas dinâmicas metodológicas que essa geração, não só de alunos, mas do mercado de trabalho buscam.
No meu vê, e na minha experiência, a principal problemática é a relutância dos pais, o que acaba transformando cada vez mais a escola em comercio, e o que vence é o que passa no vestibular, o de maior aprovação.
Assim, lhe pergunto, na sua experiência, como nós professores, pesquisadores, podemos superar tais dificuldades que são de uma certa forma culturais e de gerações, para ai sim, finalmente podemos praticar de forma eficiente as metodologias ativas e trazer o aluno para um protagonismo que tanto se fala ?
PAULO IGO GOMES DOS SANTOS
Oi Paulo!
ExcluirExcelente apontamento!
Também me preocupa uma educação que se volta somente às demandas de um mercado ou para provas que visam a admissão na universidade.
Em muitos colégios privados, as aulas migraram para auditórios, onde um professor ministra uma aula expositiva para dezenas de alunos. Em escolas públicas, falta equipamentos e espaços para atividades diferentes.
Continuemos com nossas ações cotidianas ao estimular que os alunos sejam capazes de pensar por si, de construir suas identidades, de entenderem os códigos que os cercam. E que mantenhamos discussões como esta, de troca de experiências e proposição de inovações para o nosso ambiente escolar.
O que falta da parte do governo,do professor e do aluno para uma implementação definitiva das tecnologias da informação no ambiente da sala de aula?
ResponderExcluirWallace dos Santos Araujo
Em primeiro lugar o seu texto é de grande valia na atual situação em que estamos vivendo. minha pergunta é: Como uma escola sem o seu devido acesso a tais equipamentos faria para introduzir essa metodologia que se faz eficiente sendo utilizada da maneira correta para o aumento do conhecimento diante do cenário em que estamos?
ResponderExcluirANA SARINA VALENTE MARQUES
Como podemos superar esses desafios em regiões periféricas onde o acesso às tecnologias de informação são quase nulas?
ResponderExcluirJean Benedito dos Santos Moreira
No texto diz que essas metodologias visa postura ativa do estudante nesse processo, mas sabemos que muitos estudantes estão desanimados e se recusam participar. O que fazer nessas situações? Além disso,qual a função do Estado e das universidades na formação dos profissionais da educação para utilização e domínio das novos tecnologias da informação em sala de aula ?
ResponderExcluirJean Benedito dos Santos Moreira
Boa noite prezada professora. Gostaria de compartilhar uma questão que quase sempre acaba deixada de lado quando se trata dessa questão das tecnologias em sala de aula. Mais importante que o uso de instrumentos didáticos tecnológicos e a postura do professor, tendo em vista seus objetivos e metodologias. Em experiencias de estágios presenciei professores usando instrumentos tecnológicos como datashow e notebook, mas somente para que os alunos escrevessem. Ou seja,a projeção substituía o quadro branco apenas. Outra questão que gostaria de lhe perguntar é sobre a viabilidade de se trabalhar com projetos na educação básica tendo em vista a quantidade de carga horária e o alto número de turma dos professores? Pelo que vejo os projetos nas escolas são pontuais e não habituais. Obrigado. NELES MAIA DA SILVA.
ResponderExcluirBoa noite Aline. Tido bem?
ResponderExcluirParabéns pelo texto. Sou apaixonada por reflexões metodológicas voltadas para o ensino de História. Quanto a questão da tecnologia no ensino de História, recentemente li alguns texto que enfatizavam esta relação no intercultural indígena, onde os alunos são motivados a produzir por exemplo vídeos. No entanto, ainda na graduação em história vejo que existem barreiras que visem incentivar o uso das diferentes tecnologias na ala de aula. A partir da sua experiência, como vocês avalia o uso das TDIC na graduação e no ensino regular?
Jelly Juliane Souza de Lima.
O uso da tecnologia amplamente aplicada, se faz necessária no momento. Mas a utilização dessa facilidade tecnológica, não fará que os alunos fiquem cada vez mais desestimulados a pesquisar nos livros já que terão a informação sempre à mão?
ResponderExcluirJaqueline Gomes Muniz
ResponderExcluirSobre o texto, ele fala muito da implementação da tecnologia dentro do método de ensino. Dentro deste tema, me veio em mente que o Brasil, dentre seus muitos problemas, tem uma grande desigualdade social,que coloca alunos em um alto grau de distanciamento quando se fala em acessibilidade à tecnologia e suas facilidades. Pergunto, então, como é possível levar o mesmo grau de acesso à tecnologia para todas as camadas da sociedade, de modo que houvesse uma democracia na disseminação da tecnologia no auxílio ao aprendizado? Da mesma forma, como também profissionalizar os docentes sobre estas novas ferramentas?
Meu nome é Renata Naomi Otto Kawano
ExcluirBoa noite, pertinente a temática frente a conjuntura q estamos vivenciando.
ResponderExcluirMas, gostaria de considerações sobre recursos tecnológicos em escolas que estão em zona rurais. o que seriam propostos como ponto de partida p essa tecnologias?
Grata.
At. te. Ana Paula Queiroz de Araujo Santana.
Olá, Aline. Bom dia.
ResponderExcluirSabemos como a tecnologia já tem mostrado capacidade de fazer parte do processo de disseminação do conhecimento seja por meio de podcast, plataformas de streaming, videoaula ou outros métodos. No cenário que nos encontramos hoje, para que não houvesse o total interrompimento das aulas, foi necessária a adoção de novas alternativas no nosso meio de aprendizagem. No entanto, ao se fazer a inserção de plataformas tecnológicas como parte dessa nova realidade, esbarrou-se na falta de acesso a esses meios por parte de alguns alunos. Com isso, podemos afirmar que a inacessibilidade seja um – se não o principal - fator pelo qual ainda não temos as plataformas de tecnologias com uma alta popularidade e adesão no sistema de ensino-aprendizagem?
Cleiton Mello Ribeiro.
Olá bom dia primeiramente meus parabéns pelo texto, pela Reflexão trazida ao leitor,Sabe-se que muitos educadores têm uma visão ingênua sobre o uso da tecnologia em sala de aula e esperam encontrar uma fórmula mágica para lidar com este desafio, sendo assim, surge o seguinte questionamento: de que forma os professores indentificam e buscam soluções para enfrentar a inserção do aluno ao mundo digital.l?
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirBom dia professora Aline, primeiramente gostaria de parabenizá-la pelas reflexões e inquietações, em muitos parágrafos me vi em suas palavras, visto que me interesso pelas relações e possibilidades que podem ser construídas entre a História e as tecnologias que estão presentes em nosso cotidiano, mas que infelizmente ainda sofrem resistências dos espaços escolares. Fico feliz em saber que muitas dessas tendências e metodologias citadas em seu texto, estou tendo a oportunidade de estudá-las na especialização que faço. Meu questionamento é em relação a situação pós-isolamento social e pandemia, com relação a rápida inclusão das TDCIs no trabalho docente, que é a realidade de muitos de nós, será que viveremos a implementação massiva do Ensino Híbrido? Obrigado.
ResponderExcluirGustavo Cezar Waltrick
A internet é vista como uma das principais marcas do avanço tecnológico de nossa era, do mesmo modo com que a História ainda hoje é rotulada como uma área do conhecimento que trata do passado. Diante desses "opostos", como aprimorar a formação de professores de História tendo em vista a formação de docentes que possam conciliar o uso da internet e o ensino de História na educação básica, rompendo tais paradigmas?
ResponderExcluirLígia Grasiele Ferreira Gomes
Nesta interação aluno professor, para que os educandos se tornem sujeitos ainda mais ativos na construção do conhecimento, o que podemos fazer para otimizar o aproveitamento das tecnologias em favor do processo educativo?
ResponderExcluirAt. Marcia de Oliveira Pinto
Vivemos na época das fakes News. Qual a melhor forma de orientar os educandos para que escolham fontes sérias e seguras em suas pesquisas e não saiam disseminando notícias falsas?
ResponderExcluirAt. Marcia de Oliveira Pinto
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirParabéns, professora, pelo excelente trabalho.
ResponderExcluirLevando em consideração o cenário educacional causado pela pandemia do novo coronavírus (covid-19), muitas escolas viram a necessidade de repensarem seus métodos e práticas de ensino/avaliação, tendo que adotar ferramentas tecnológicas até então não muito utilizadas pelas escolas, professores e alunos, como: Google Meet, Zoom, Classroom e as redes sociais, como Instagram e Whatsapp durante o processo de ensino e aprendizagem. Na sua opinião, qual seria o melhor caminho para essas escolas durante esse processo de adaptação para o uso dessas ferramentas e como estas poderiam agir para melhor auxiliar professores e alunos quanto ao uso adequado e eficiente dessas ferramentas?
Matheus Barbosa de Oliveira
Olá Aline, parabenizo-lhe pelo texto.
ResponderExcluirEm minhas leituras acerca do uso pedagógico das tecnologias digitais sempre me deparo com perspectivas herdeiras do construtivismo, as quais sou bastante crítico.
Você acredita que essas perspectivas de educação são capazes de dar conta de um ensino de História crítico, humanizador e repleto de intencionalidades?
Att.,
Renan Bolonha Sancio
Parabéns pelo texto! Gostaria de saber quais os principais desafios para uso dessas tecnologias, principalmente nesse contexto que estamos vivendo?
ResponderExcluirExcelente texto. O uso da tecnologia em sala de aula nos dias atuais é extremamente importante, inclusive nas aulas de História. Na sua opinião, de que forma os professores de História devem incluir a tecnologia em suas aulas sem se tornar algo cansativo? Visto que ao trabalhar fontes históricas como filmes ou vídeos, muitas vezes os alunos não prestam atenção, independente de ser uma aula interativa ou não.
ResponderExcluirTALITA TALINE DA MATA SILVA
Olá bom dia primeiramente meus parabéns pelo texto, pela Reflexão trazida ao leitor,Sabe-se que muitos educadores têm uma visão ingênua sobre o uso da tecnologia em sala de aula e esperam encontrar uma fórmula mágica para lidar com este desafio, sendo assim, surge o seguinte questionamento: de que forma os professores indentificam e buscam soluções para enfrentar a inserção do aluno ao mundo digital. -Liria Monteiro Lourenço
ResponderExcluirÉ interessante perceber como essas ferramentas tecnológicas acabam ganhando mais espaço no cotidiano escolar, interessante pensar também além desses meios, digo isso quando você se refere a questão da busca mais horizontal na hierarquia escolar, o que quero dizer é que além de buscar adaptar nossos conteúdos é preciso dar abertura ao aluno, aquela velha questão de instiga-los a procurar além da aula. Para além disso seria possível um estudo acerca de propostas metodológicas e didáticas que não se sustentassem apenas na tecnologia, mas como exemplo na própria realidade do aluno? Pois sabemos que nem todos tem o acesso amplo a essas tecnologias.
ResponderExcluirBoa noite
ResponderExcluirAline
As tecnologias são meios para nos hoje essenciais, para a maioria das coisas que vamos fazer usamos a tecnologia, faz parte do nosso cotidiano. Gostaria de saber se colocar a tecnologia como meio de conhecimento, o livro não ficará de lado e assim prejudicando o conhecimento do estudante porque muitas vezes a internet não trás todo o conhecimento que precisamos? Que existe coisas que só saberemos através do professor ou com a leitura de um livro, até que ponto essa tecnologia é benéfica para o estudante?
Nathália Vieira de Abreu.
O texto certo, na hora certa. Parabéns!
ResponderExcluirEstamos vivenciando um momento onde a tecnologia se apresenta como a única saída.
E a história com isso?
Dr. Cleberson Vieira de Araújo
Em primeiro lugar gostaria de agradecer a contribuição acerca desta temática. Atualmente, o processo de entrada das novas tecnologias na escola e salas de aula, com o intuito de fornecer novas fontes, bases de conhecimento de discussões mais ampla e rica é algo que se tornou ponto de debate. A necessidade, a disponibilidade e porque não dizer, a eficácia destes novos meios se mostra cada vez mais necessária, uma vez que as gerações atuais possuem relações estreitas com as novas tecnologias. Como futuro professor que sou, considero a utilização de novas fontes, de novos auxílios como algo necessário e contra o qual, não é necessário lutar. Considero que as novas tecnologias devem ser acolhidas, estudadas e desenvolvidas em escolas como um meio de melhorar o processo de ensino aprendizagem. Dito isto, gostaria de saber como balancear a utilização desta ferramenta, para que através dela os alunos possam ir mais longe, para que possam utilizá-las não apenas como o livro didático, uma simples ferramenta", mas como um ambiente novo com possibilidades infindas? Como sugerem a utilização por exemplo, de sites, canais e ferramentas educacionais?
ResponderExcluirGerfeson Carvalho dos Santos
Bom dia
ResponderExcluirMediante a esse situação de isolamento social, a tecnologia está fazendo parte mais ativamente do cotidiano do aluno, muitas pessoas dizem que esse metodo de estudo com aulas online não é tão eficaz quanto ao ensino em sala de aula. Eu gostaria de saber como um aluno mediante a essas dificuldades de aprendizado pelas aulas online, como ele poderia melhorar o seu aprendizado assistindo as aulas online?
João Gabryel Santos Lima
ResponderExcluirBoa tarde
Sabendo que a tecnologia está presente ativamente em nossas vidas, nesse momento a unica opção mediante a essa situação é a internet, como podemos observar no seu texto, podemos vincular o aprendizado com a tecnologia, a pesquisa é muito importante para o aprendizado. Neste momento podemos vincular esse aprendizado com as aulas online?
João Gabryel Santos Lima
Aline, parabéns pelo texto e pelas inquietações e motivações que nos provoca. Para além dos bancos de planos e aulas da Nova Escola e do Portal do Professor-MEC, vc poderia sugerir outros bancos que tenham um acervo de planos adaptados para aulas remotas?
ResponderExcluirAcredito que os celulares e smartphones são uma importante ferramenta para o ensino e aprendizagem no contexto contemporâneo, pois são uma extensão do nosso cérebro e seria praticamente impossível vivermos hoje essas ferramentas. Porém como devemos proceder diante das escolas que negam esses instrumentos e até proíbem o uso em sala de aulas, respaldados nos seus Regimentos Internos?
ResponderExcluirEstimada Profa,
ResponderExcluirEm nome da Mesa de Ensino de História: Teorias e Metodologias, gostaria de agradecer por compartilhar o seu conhecimento conosco. O seu trabalho foi um diferencial em nosso evento. É perceptível o quanto as suas reflexões motivaram e incentivaram os leitores. Obrigado!