Ellyson Eduardo dos Santos Roque e Jakson dos S. Ribeiro


O PATRIMÔNIO HISTÓRICO IMATERIAL EM AULAS DE HISTÓRIA A PARTIR DO USO DA SEQUÊNCIA DIDÁTICA


Introdução
Uma sequência didática- [SD] configura-se como uma ferramenta metodológica em que poderá ser usada pelo professor durante o Ensino de História em sala de aula. Dessa forma, este texto propõe constituir uma reflexão sobre o processo de ensino-aprendizagem do aluno, a partir do uso em sala de aula da Sequência Didática, com o enfoque na História Local. Além desta questão, ressaltamos que nesse processo o/a aluno/a é entendido/a como sujeito do processo educacional, possibilitando sua autonomia e compreensão da realidade que o cerca.

Nesse sentido, é importante frisar que teoricamente uma sequência didática é “um conjunto de atividades escolares organizadas, de maneira sistemática, em torno de um gênero textual oral ou escrito.”  [Araújo, 2013, p.323]. Assim a sua utilização surge a partir de uma intenção ou uma problemática geradora, em que será trabalhada por meio de textos, imagens, exemplificações e com a utilização de atividades sequenciais ao longo da SD, para que o aluno possa efetivar seu aprendizado.

Para estudo e escrita desse texto, partimos da problemática questionada em sala de aula durante a disciplina “Prática na Dimensão do Ensino de História do Maranhão I”, onde buscamos pensar: como trabalhar a História Local através do patrimônio histórico imaterial da cidade de Caxias-MA para o/as aluno/as do Ensino Fundamental de 6º ao 9º das escolas públicas da cidade?”. Seguindo esta premissa, evidenciamos o desenvolvimento desta proposta de ensino de História.

Reflexão Teórica
Os recursos e ferramentas metodológicas destinadas as escolas da cidade de Caxias-MA, tanto para o professor quanto ao aluno, sobre o estudo da História Local relacionado ao estudo do Patrimônio Histórico Imaterial ainda é escasso. Embora o livro didático seja um material que é produzido, pensado e construído para os alunos nas escolas públicas ou particulares, ele ainda não consegue trabalhar de forma sistemática e mais ampla sobre a realidade social, econômica e cultural em que vivência o aluno, daí surge mais uma vez a SD como uma ferramenta de apoio preponderante ao estudo da história local.

Aprender história implica conhecer o passado e, a partir de um olhar reflexivo, se reconhecer enquanto sujeitos históricos responsáveis por seus destinos. Se o aluno não conhece a história de sua cidade ou de seu Estado, não terá condições de atuar plenamente como cidadão, atento às mudanças positivas e negativas de sua comunidade. [Neto, Nascimento, 2017, p. 2]

Desta forma, o aluno poderá ser sujeito ativo e participativo ao conhecer a história local em que estar situado, desenvolvendo noções históricas de valorização, o que implica na sua formação de identidade individual quanto coletiva. Um dos elementos como já mencionado na problematização que é o desenvolvimento de uma sequência didática voltada ao estudo do patrimônio histórico imaterial em Caxias-MA, é possível graças a esta metodologia que busca supri a demanda de material que aborde a temática em sala de aula. Visto isso, logo, não se pode perder de vista que a:

[...] finalidade do ensino de História na educação básica é proporcionar ao aluno uma reflexão de natureza histórica, para que pratique um exercício de reflexão crítica, e em razão disso desperte-o para outras reflexões semelhantes, não só no ambiente escolar, mas para sua vida em coletividade. [NETO, NASCIMENTO, 2017, p. 2]

É a apreensão crítica e reflexiva que move a construção de matérias didáticas-pedagógicos que possibilite ao aluno o reconhecimento de seu local de origem, podendo compreender os processos históricos de sua realidade social. Neste sentido é que:

 O ensino de história local apresenta-se como um ponto de partida para a aprendizagem histórica, pela possibilidade de trabalhar com a realidade mais próxima das relações sociais que se estabelecem entre educador / educando / sociedade e o meio em que vivem e atuam.

Nessa perspectiva, o ensino-aprendizagem da História Local configura-se como um espaço-tempo de reflexão crítica acerca da realidade social e, sobretudo, referência para o processo de construção das identidades destes sujeitos e de seus grupos de pertença. [Barros, 2013, p.323]

Tal abordagem possibilita compreender que a história local favorece uma dimensão complexa de processos e abordagens que estão relacionadas a história de um lugar, que podem ser representadas e guiadas dentro de uma relação de construção e de práticas pedagógicas, bem como vistas dentro da sequência didática.

Não se pode perder de vista que a abordagem a ser discutida é de patrimônio histórico imaterial, sendo entendido aqui a partir do Artigo 2 do Senado Federal sobre Patrimônio Imaterial, que trata sobre as definições:

[...] representações, expressões, conhecimentos e técnicas – junto com os instrumentos, objetos, artefatos e lugares culturais que lhes são associados – que as comunidades, os grupos e, em alguns casos, os indivíduos reconhecem como parte integrante de seu patrimônio Imaterial. [BRASIL, 2012, p.38]

Logo, o patrimônio imaterial engloba uma gama de tradições culturais entre saberes e celebrações, de elementos abstratos a expressões. E será tais campos que abordaremos ao longo da sequência didática, considerando as representações no espaço de Caxias-MA. Tendo estas reflexões teóricas, o ensino de História voltada aos diferentes âmbitos sociais e culturais, oferece ao aluno de fato uma construção da ideia de identidade e de reconhecimento de seu espaço.

Organização estrutural da Sequência Didática para o ensino de História Local
A estrutura da SD, segue uma lógica sistemática de ensino, inicialmente é necessário trabalhar com a ideia de conceitos para os alunos, para que se possa estabelecer que existem diferenças entre a ideia de Patrimônio Histórico Material para o Patrimônio histórico Imaterial. Essas noções introdutórias oferecem um campo aberto para que o aluno possa situar-se e compreender o que está prestes a estudar no momento.

Sendo assim, todo o trabalho de construção foi pensado e idealizado para que o aluno possa perceber o que existe ao seu redor pode ser o patrimônio histórico imaterial, até mesmo dentro da formação familiar, o que envolve os conhecimentos repassados de geração a geração. Isto é:

A construção de identidades pessoais e sociais está relacionada à memória, já que tanto no plano individual quanto no coletivo ela permite que cada geração estabeleça vínculos com as gerações anteriores. Os indivíduos, assim como as sociedades, procuram preservar o passado como um guia que serve de orientação para enfrentar as incertezas do presente e do futuro. [Barros, 2013, p.323]

Não há dúvidas que o estudo do Patrimônio Histórico Imaterial, por meio da SD fornece um leque de possibilidades didáticas, uma vez que identificamos uma estreita relação entre memória e identidade.

Outra preocupação além, das noções e ideias conceituais trabalhadas ao longo do estudo da Sequência Didática, é a de fornecer exemplificações concretas e abstratas que fazem parte do cotidiano do aluno da cidade de Caxias-MA, que são em especial: as lendas e as manifestações culturais, que por vezes, passariam despercebidos, movendo o imaginário do aluno.

Como sugestão metodológica, selecionamos algumas das lendas tidas como mais difundidas entre a comunidade para serem apresentadas ao aluno/a, afim de que ele/a possa perceber e compreender de que forma pode identificar algum elemento como sendo Patrimônio Histórico Imaterial. Uma das lendas selecionadas, como exemplo é da Serpente da igreja do Rosário:

A Igreja do Rosário dos Pretos, em Caxias, no Maranhão, foi construída pelos escravos no período da colonização. Ao lado da igreja, havia um pelourinho onde os negros eram castigados e, às vezes, mortos e, dentro da igreja, eles rezavam os terços. Nesta igreja, muitos escravos foram sacrificados e torturados [...]. [Santos, 2018, p.1]

Ao analisarmos esta narrativa, podemos evidenciar algumas perspectivas históricas que podem ser ampliadas, tal qual a questão da escravidão, os castigos e a visão da sociedade no período colonial. Diante disto, a SD consegue fornecer um gama de possibilidades e interpretações por trás das lendas presentes na cidade.

Ademais, outras lendas apresentadas neste material de apoio pedagógico, retratam os estereótipos criados para a mulher na cidade de Caxias-MA, bem como a lenda da onça Lídia:

Conta-se que, em uma fazenda próxima de Caxias, vivia uma senhora de nome Lídia, que era muito miserável, e tinha muitos gados, mas não matava um só para comer, ela só vendia. Certo dia, dona Lídia morreu e, com o tempo, os gados começaram a sumir do pasto. Os empregados falavam que viam uma onça enorme à noite, que aparecia e comia os gados. Alguns empregados se reuniram para matar a onça, mas ninguém conseguia matá-la. Um dia mandaram buscar um grande matador de onça que morava em Caxias que foi matar a onça. Chegando lá, quando a encontrou para matá-la, ela falou: – Não me mate, eu sou a onça Lídia, estou comendo o que é meu. Ouvindo isso, voltou e falou para todos que a onça era a própria Lídia, dona dos gados. [...]. [Santos, 2018, p.2]

Assim, por meio destas narrativas, o professor consegue junto ao aluno perceber e analisar que por vezes, a mulher carregava estigmas de culpa ou mesmo como sendo de má índole quando saia de um dito padrão a ser seguido dentro da sociedade.

Além das lendas, o aluno terá contato com o que intitulamos de “Os meus sotaques e sons”, que fazem parte da história da cidade de Caxias-MA. Nesta seção trabalhamos as danças como manifestações históricas e culturais para a cidade, a exemplo da Dança do Lili:

[...] a Dança do Lili foi criada em 03 de maio de 1985 e originou-se a partir de brincadeiras da Semana Santa na zona rural do município de Caxias-MA, onde as pessoas se reuniam em frente às suas casas, dançando e cantando cantigas em versos sem o uso de instrumentos. A Dança do Lili é uma manifestação popular resultante do sincretismo religioso, da redefinição dos elementos culturais formadores da identidade brasileira que desperta o interesse no que se refere à peculiaridade da vida no campo. A dança a partir dos nos 80, passou a ser manifestada no município de Caxias por grupo de pessoas de bairros periféricos da cidade. [Correia, 2008 apud Sousa, 2014, p. 9]

É essa e outras representações sociais e culturais, como a dança do Lili, que são difundias na SD, que o professor dentro no Ensino da História Local pode ampliar para que o aluno associe a importância e valorize a cultura local de seu espaço de vivência, sobretudo, na perspectiva do processo de identidade.

Outra manifestação cultural, muito presente no espaço maranhense e que ganhou grande destaque na cidade de Caxias-MA é o famoso Bumba Meu Boi. Recheado de bens culturais, performances e de muito trabalho artesão. Não apenas como um ritmo, mais como uma lenda que perdura por gerações, e que agora é considerado Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco.

São estes elementos presentes na cidade que são trabalhados na Sequência Didática, enraizados nos cultos religiosos afro-brasileiros do Maranhão o que demonstra traços culturais. Aqui, propõe-se ainda a realização e apresentação destas manifestações culturais ao ambiente escolar, como estratégia de valorização.

Considerações Finais
O trabalho com o Ensino da História Local através da Sequência didática, constitui-se como um ponto de partida crucial e metodológico para o processo de ensino-aprendizagem, uma vez que se dispõe de poucas ferramentas para o estudo da história local. Esta ferramenta/ recurso didático permite que o aluno possa conhecer e interpretar as transformações que o cerca, de forma mais ampla e critica, acompanhada de atividades e proposta de trabalho a serem desenvolvidas pelo professor a partir da Sequência Didática.

O Patrimônio Histórico Imaterial enquanto estudo para articulação da SD, possibilita por sua vez, contribuir e complementar o processo de identidade do aluno, tornando-o sujeito ativo, crítico e reflexivo do seu espaço. Todavia, destaca-se que a maior relevância deste material de apoio ao ensino de História na cidade de Caxias-MA, é o de sistematizar e  dinamizar as aulas sobre História Local, haja vista que os alunos contam com o livro didático como maior referência nas escolas e na sala de aula, assim como o professor,  e que tão pouco o livro demonstrar de forma substancial a importância individual e coletiva da História Local, sendo está um dos principais pontos de referência na construção de identidade .

Referências
Jakson dos Santos Ribeiro - Professor Adjunto I, Doutor em História Social da Amazônia pela Universidade Federal do Pará [2018]. Mestre em História Social pela Universidade Federal do Maranhão [2014]. Especialista em História do Maranhão pelo IESF [Instituto de Ensino Superior Franciscano] [2011]. Graduado no Curso de Licenciatura Plena em História da Universidade Estadual do Maranhão [Centro de Estudos Superiores de Caxias-MA] [2011]. Coordenador do Grupo de Estudos de Gêneros do Maranhão- GRUGEM/UEMA Coordenador do Laboratório de Teatro do Centro de Estudos Superiores de Caxias – CESC – Campus /UEMA.

Ellyson Eduardo dos       Santos Roque é graduando em Licenciatura Plena em História, pelo Centro de Estudos Superiores de Caxias, da Universidade Estadual do Maranhão –CESC/UEMA.

 ARAÚJO, Denise Lino de. O que é [e como faz] sequência didática? . Entrepalavras, Fortaleza, v.3, n.1, p. 322-334, jul./dez. 2013.
BARROS, Carlos Henrique Farias de. Ensino de História, Memória e História Local. Revista de História da UEG, v.3, p. 301-321, 2013.
 BRASIL. Patrimônio imaterial: disposições constitucionais: normas correlatas: bens imateriais registrados. Brasília: Senado Federal, 2012.
NASCIMENTO, Francisco de Assis de Sousa; NETO, Tomé Soares da Costa. O Ensino de História Local nas escolas públicas brasileiras: uma análise bibliográfica. Contraponto, Teresina, v.6, n.2, p. 1-19, jul/dez. 2017.
SANTOS, Elizete.  Caxias do passado ao presente: a história, a presença feminina e o lugar das mulheres na cidade: as origens. in. _________Caminhos cruzados: o percurso trilhado pelas mulheres caxienses do curso de ciências físicas e naturais da faculdade de formação de professores do Ensino Médio e a missão uspiana em Caxias/Ma. Tese [Doutorado em História] - Universidade do Vale do Rio dos Sinos. São Leopoldo, 2018, p. 1-55.

SOUSA, Francisca Augusta Oliveira. A dança do Lili: cultura popular em Caxias-MA, nos anos 200 a 2013. Monografia [Licenciatura em História] - Faculdade do Médio Parnaíba, Teresina, 2014.

11 comentários:

  1. Prezados autores, gostei muito do material apresentado e partilho das mesmas ideias sobre a apropriação de narrativas míticas de determinada região para o estudo de identidades regionais em História Local. Em relação à aplicabilidade da sequência didática, como seria o planejamento para a utilização destes materiais com os alunos? Quantos encontros serão necessários para tal?

    Mais uma vez, parabéns pelo material.

    Luiz Gustavo Mendel Souza

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    1. Olá Luiz, agradecemos pelo seu comentário. A primeira coisa que devemos pensar é no planejamento das ações junto ao material que será proposto, e uma delas envolve exatamente a “Aplicabilidade do material- SD”. Acreditamos que é necessário um diagnóstico prévio, ou mesmo de caráter avaliativo como porta inicial, depois construímos objetivos claros que possam atender uma determinada deficiência encontrada, para que possa ser trabalhada ao logo das atividades. Como o nosso material envolve o Patrimônio Histórico Imaterial, poderia organizar um breve cronograma, no primeiro encontro propor uma roda de conversa, e posteriormente apresentar o material a ser utilizado. Esses encontros para o uso da SD, depende do andamento da turma com o material e da sua própria realidade escolar, não podemos estimar quantos encontros serão necessários, tendo em vista que não aplicamos.
      Um abraço.

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  2. Excelente artigo. Parabéns!
    Gostaria de saber, quais sugestões vocês poderiam dar sobre a construção dos materiais didáticos para o ensino patrimonial. Por obviedade, sabemos que os livros didáticos não contemplam a história de pequenas cidades do interior. Então, como organizar esse ensino-aprendizagem? Jogos,cartilhas... qual seria a sugestão estratégica vocês? De acordo com a BNCC, o estudo do Patrimônio Histórico e Cultural está incluso apenas no 6 ano do EFII, qual a opinião de vocês sobre essa premissa? O Ensino sobre a História Local e o Patrimônio Histórico e Cultural deveria estar presente em toda a educação básica? Atenciosamente prof. Vivian Alkaim Salomão José

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    1. Olá Vivian, agradecemos pelo seu comentário. Então, a SD é só mais uma das possibilidades que oferecemos ao professor para que ele possa trabalhar qualquer temática em sala de aula. Todos os recursos que você citou tornam a perspectiva ensino-aprendizagem mais dinâmica e inovadora, uma vez que o aluno poderá ter contato prático. Logo, acreditamos que pela SD, você poderá ter respostas claras as dificuldades encontradas, destacamos ainda que determinados assuntos, caso necessária, você pode somar jogos, cartilhas, para maior ampliação e sucesso. Sobre a BNCC e ao 6º ano do Fundamental Maior relacionado ao Ensino de História Local e Patrimônio, sabemos que o ensino aqui, está ligado a questão de formação de identidade, reconhecimento e valorização. Assim, durante toda a educação básica, não somente no 6 º ano, seria excelente que os alunos começassem a ter contatos prévios, embora sabemos a dificuldade de material para o Ensino de História Local nas escolas, e ao longo de sua formação desenvolvendo projetos, visitações se possível, ou seja, tornar o aluno mais engajado e acordo com o seu desenvolvimento , deixando mais este mais complexo. Um abraço.

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  3. Parabéns autores pelo o artigo, a cidade de Caxias-MA, apresenta uma riqueza de conhecimento sobre patrimônio histórico material e imaterial. fiquei curioso em saber se vocês aplicaram essa metodologia em alguma escola? E se aplicaram, qual foi a interação dos alunos com esse recurso didático?
    Att: Francisco Marlon Ferreira de Sousa.

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    1. 3- Olá Francisco, agradecemos pelo seu comentário. No momento apenas desenvolvemos a Sequência Didática, aguardamos ansiosamente uma possível aplicação deste recurso didático, para percebemos a resposta entre o material e aluno, em que nos ajudará a aperfeiçoar cada vez mais, além de contribuir para o ensino de História Local na cidade de Caxias-MA.
      Um abraço.

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  4. Olá Ellyson e Jakson, parabéns pelo texto incrível. Acho muito importante promover esse debate dentro do meio escolar, visto que muitas das vezes se falam mais em Patrimônio Material e esquecem que o Imaterial é tão importante quanto. Gostaria de saber como vocês fariam para demonstrar essa importância para os alunos e quais as dificuldades que imaginam que teriam de enfrentar? Um abraço.
    Att,
    Ana Carolina da Conceição Silva.

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    1. Olá Ana, agradecemos pelo seu comentário. Como bem pontuado por você, ainda temos uma certa ausência do Ensino de História Local nas escolas públicas, sobretudo ao que tange a discussão de Patrimônio Imaterial ou Material.Uma das possibilidades aqui apresentado seria o desenvolvimento da SD em sala de aula, afim de sanar determinadas dificuldades, seja ela de reconhecimento e valorizaçaõ. Uma das metodologias apresentadas na SD, possibilita que o aluno tenha contato direto tais como: apresentacões culturais dentro do espaço escolar com auxilio do professor, das narrativas de lendas, em que poderia incluir a própria família na prática da observaçaõ e escuta, assim traduzindo um dialogo com o ensino-aprendizagem. Entre as dificuldades, seria de fato de compreender e relacionar determinada saberes e tradições com a própria realidade social que esta incluso o aluno,outras dificuladades só poderiamos listar, com mais detalhes apos a aplicaçaõ do material produzido. Um abraço.

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