O PATRIMÔNIO
HISTÓRICO IMATERIAL EM AULAS DE HISTÓRIA A PARTIR DO USO DA SEQUÊNCIA DIDÁTICA
Introdução
Uma sequência didática- [SD] configura-se como uma
ferramenta metodológica em que poderá ser usada pelo professor durante o Ensino
de História em sala de aula. Dessa forma, este texto propõe constituir uma
reflexão sobre o processo de ensino-aprendizagem do aluno, a partir do uso em
sala de aula da Sequência Didática, com o enfoque na História Local. Além desta
questão, ressaltamos que nesse processo o/a aluno/a é entendido/a como sujeito
do processo educacional, possibilitando sua autonomia e compreensão da
realidade que o cerca.
Nesse sentido, é importante frisar que teoricamente
uma sequência didática é “um conjunto de atividades escolares organizadas, de
maneira sistemática, em torno de um gênero textual oral ou escrito.” [Araújo, 2013, p.323]. Assim a sua utilização
surge a partir de uma intenção ou uma problemática geradora, em que será
trabalhada por meio de textos, imagens, exemplificações e com a utilização de
atividades sequenciais ao longo da SD, para que o aluno possa efetivar seu
aprendizado.
Para estudo e escrita desse texto, partimos da
problemática questionada em sala de aula durante a disciplina “Prática na
Dimensão do Ensino de História do Maranhão I”, onde buscamos pensar: como
trabalhar a História Local através do patrimônio histórico imaterial da cidade
de Caxias-MA para o/as aluno/as do Ensino Fundamental de 6º ao 9º das escolas
públicas da cidade?”. Seguindo esta premissa, evidenciamos o desenvolvimento
desta proposta de ensino de História.
Reflexão Teórica
Os recursos e ferramentas metodológicas destinadas
as escolas da cidade de Caxias-MA, tanto para o professor quanto ao aluno,
sobre o estudo da História Local relacionado ao estudo do Patrimônio Histórico
Imaterial ainda é escasso. Embora o livro didático seja um material que é
produzido, pensado e construído para os alunos nas escolas públicas ou
particulares, ele ainda não consegue trabalhar de forma sistemática e mais
ampla sobre a realidade social, econômica e cultural em que vivência o aluno,
daí surge mais uma vez a SD como uma ferramenta de apoio preponderante ao
estudo da história local.
Aprender história implica conhecer o passado e, a
partir de um olhar reflexivo, se reconhecer enquanto sujeitos históricos
responsáveis por seus destinos. Se o aluno não conhece a história de sua cidade
ou de seu Estado, não terá condições de atuar plenamente como cidadão, atento
às mudanças positivas e negativas de sua comunidade. [Neto, Nascimento, 2017,
p. 2]
Desta forma, o aluno poderá ser sujeito ativo e
participativo ao conhecer a história local em que estar situado, desenvolvendo
noções históricas de valorização, o que implica na sua formação de identidade
individual quanto coletiva. Um dos elementos como já mencionado na
problematização que é o desenvolvimento de uma sequência didática voltada ao
estudo do patrimônio histórico imaterial em Caxias-MA, é possível graças a esta
metodologia que busca supri a demanda de material que aborde a temática em sala
de aula. Visto isso, logo, não se pode perder de vista que a:
[...] finalidade do ensino de História na educação
básica é proporcionar ao aluno uma reflexão de natureza histórica, para que
pratique um exercício de reflexão crítica, e em razão disso desperte-o para
outras reflexões semelhantes, não só no ambiente escolar, mas para sua vida em
coletividade. [NETO, NASCIMENTO, 2017, p. 2]
É a apreensão crítica e reflexiva que move a
construção de matérias didáticas-pedagógicos que possibilite ao aluno o
reconhecimento de seu local de origem, podendo compreender os processos
históricos de sua realidade social. Neste sentido é que:
O ensino de
história local apresenta-se como um ponto de partida para a aprendizagem
histórica, pela possibilidade de trabalhar com a realidade mais próxima das
relações sociais que se estabelecem entre educador / educando / sociedade e o
meio em que vivem e atuam.
Nessa perspectiva, o ensino-aprendizagem da
História Local configura-se como um espaço-tempo de reflexão crítica acerca da
realidade social e, sobretudo, referência para o processo de construção das
identidades destes sujeitos e de seus grupos de pertença. [Barros, 2013, p.323]
Tal abordagem possibilita compreender que a
história local favorece uma dimensão complexa de processos e abordagens que
estão relacionadas a história de um lugar, que podem ser representadas e
guiadas dentro de uma relação de construção e de práticas pedagógicas, bem como
vistas dentro da sequência didática.
Não se pode perder de vista que a abordagem a ser
discutida é de patrimônio histórico imaterial, sendo entendido aqui a partir do
Artigo 2 do Senado Federal sobre Patrimônio Imaterial, que trata sobre as
definições:
[...] representações, expressões, conhecimentos e
técnicas – junto com os instrumentos, objetos, artefatos e lugares culturais
que lhes são associados – que as comunidades, os grupos e, em alguns casos, os
indivíduos reconhecem como parte integrante de seu patrimônio Imaterial.
[BRASIL, 2012, p.38]
Logo, o patrimônio imaterial engloba uma gama de
tradições culturais entre saberes e celebrações, de elementos abstratos a
expressões. E será tais campos que abordaremos ao longo da sequência didática,
considerando as representações no espaço de Caxias-MA. Tendo estas reflexões
teóricas, o ensino de História voltada aos diferentes âmbitos sociais e
culturais, oferece ao aluno de fato uma construção da ideia de identidade e de
reconhecimento de seu espaço.
Organização estrutural da Sequência Didática para o
ensino de História Local
A estrutura da SD, segue uma lógica sistemática de
ensino, inicialmente é necessário trabalhar com a ideia de conceitos para os
alunos, para que se possa estabelecer que existem diferenças entre a ideia de
Patrimônio Histórico Material para o Patrimônio histórico Imaterial. Essas
noções introdutórias oferecem um campo aberto para que o aluno possa situar-se
e compreender o que está prestes a estudar no momento.
Sendo assim, todo o trabalho de construção foi
pensado e idealizado para que o aluno possa perceber o que existe ao seu redor
pode ser o patrimônio histórico imaterial, até mesmo dentro da formação
familiar, o que envolve os conhecimentos repassados de geração a geração. Isto
é:
A construção de identidades pessoais e sociais está
relacionada à memória, já que tanto no plano individual quanto no coletivo ela
permite que cada geração estabeleça vínculos com as gerações anteriores. Os
indivíduos, assim como as sociedades, procuram preservar o passado como um guia
que serve de orientação para enfrentar as incertezas do presente e do futuro.
[Barros, 2013, p.323]
Não há dúvidas que o estudo do Patrimônio Histórico
Imaterial, por meio da SD fornece um leque de possibilidades didáticas, uma vez
que identificamos uma estreita relação entre memória e identidade.
Outra preocupação além, das noções e ideias
conceituais trabalhadas ao longo do estudo da Sequência Didática, é a de
fornecer exemplificações concretas e abstratas que fazem parte do cotidiano do
aluno da cidade de Caxias-MA, que são em especial: as lendas e as manifestações
culturais, que por vezes, passariam despercebidos, movendo o imaginário do
aluno.
Como sugestão metodológica, selecionamos algumas
das lendas tidas como mais difundidas entre a comunidade para serem apresentadas
ao aluno/a, afim de que ele/a possa perceber e compreender de que forma pode
identificar algum elemento como sendo Patrimônio Histórico Imaterial. Uma das
lendas selecionadas, como exemplo é da Serpente da igreja do Rosário:
A Igreja do Rosário dos
Pretos, em Caxias, no Maranhão, foi construída pelos escravos no período da
colonização. Ao lado da igreja, havia um pelourinho onde os negros eram
castigados e, às vezes, mortos e, dentro da igreja, eles rezavam os terços.
Nesta igreja, muitos escravos foram sacrificados e torturados [...]. [Santos,
2018, p.1]
Ao analisarmos esta narrativa, podemos evidenciar
algumas perspectivas históricas que podem ser ampliadas, tal qual a questão da
escravidão, os castigos e a visão da sociedade no período colonial. Diante
disto, a SD consegue fornecer um gama de possibilidades e interpretações por
trás das lendas presentes na cidade.
Ademais, outras lendas apresentadas neste material
de apoio pedagógico, retratam os estereótipos criados para a mulher na cidade
de Caxias-MA, bem como a lenda da onça Lídia:
Conta-se que, em uma
fazenda próxima de Caxias, vivia uma senhora de nome Lídia, que era muito
miserável, e tinha muitos gados, mas não matava um só para comer, ela só
vendia. Certo dia, dona Lídia morreu e, com o tempo, os gados começaram a sumir
do pasto. Os empregados falavam que viam uma onça enorme à noite, que aparecia
e comia os gados. Alguns empregados se reuniram para matar a onça, mas ninguém
conseguia matá-la. Um dia mandaram buscar um grande matador de onça que morava
em Caxias que foi matar a onça. Chegando lá, quando a encontrou para matá-la,
ela falou: – Não me mate, eu sou a onça Lídia, estou comendo o que é meu.
Ouvindo isso, voltou e falou para todos que a onça era a própria Lídia, dona
dos gados. [...]. [Santos, 2018, p.2]
Assim, por meio destas narrativas, o professor
consegue junto ao aluno perceber e analisar que por vezes, a mulher carregava
estigmas de culpa ou mesmo como sendo de má índole quando saia de um dito
padrão a ser seguido dentro da sociedade.
Além das lendas, o aluno terá contato com o que
intitulamos de “Os meus sotaques e sons”, que fazem parte da história da cidade
de Caxias-MA. Nesta seção trabalhamos as danças como manifestações históricas e
culturais para a cidade, a exemplo da Dança do Lili:
[...] a Dança do Lili foi criada em 03 de maio de
1985 e originou-se a partir de brincadeiras da Semana Santa na zona rural do
município de Caxias-MA, onde as pessoas se reuniam em frente às suas casas,
dançando e cantando cantigas em versos sem o uso de instrumentos. A Dança do
Lili é uma manifestação popular resultante do sincretismo religioso, da
redefinição dos elementos culturais formadores da identidade brasileira que
desperta o interesse no que se refere à peculiaridade da vida no campo. A dança
a partir dos nos 80, passou a ser manifestada no município de Caxias por grupo
de pessoas de bairros periféricos da cidade. [Correia, 2008 apud Sousa, 2014,
p. 9]
É essa e outras representações sociais e culturais,
como a dança do Lili, que são difundias na SD, que o professor dentro no Ensino
da História Local pode ampliar para que o aluno associe a importância e
valorize a cultura local de seu espaço de vivência, sobretudo, na perspectiva
do processo de identidade.
Outra manifestação cultural, muito presente no
espaço maranhense e que ganhou grande destaque na cidade de Caxias-MA é o
famoso Bumba Meu Boi. Recheado de bens culturais, performances e de
muito trabalho artesão. Não apenas como um ritmo, mais como uma lenda que
perdura por gerações, e que agora é considerado Patrimônio Cultural Imaterial
da Humanidade pela Unesco.
São estes elementos presentes na cidade que são
trabalhados na Sequência Didática, enraizados nos cultos religiosos
afro-brasileiros do Maranhão o que demonstra traços culturais. Aqui, propõe-se
ainda a realização e apresentação destas manifestações culturais ao ambiente
escolar, como estratégia de valorização.
Considerações Finais
O trabalho com o Ensino da História Local através
da Sequência didática, constitui-se como um ponto de partida crucial e
metodológico para o processo de ensino-aprendizagem, uma vez que se dispõe de
poucas ferramentas para o estudo da história local. Esta ferramenta/ recurso
didático permite que o aluno possa conhecer e interpretar as transformações que
o cerca, de forma mais ampla e critica, acompanhada de atividades e proposta de
trabalho a serem desenvolvidas pelo professor a partir da Sequência Didática.
O Patrimônio Histórico Imaterial enquanto estudo
para articulação da SD, possibilita por sua vez, contribuir e complementar o
processo de identidade do aluno, tornando-o sujeito ativo, crítico e reflexivo
do seu espaço. Todavia, destaca-se que a maior relevância deste material de
apoio ao ensino de História na cidade de Caxias-MA, é o de sistematizar e dinamizar as aulas sobre História Local, haja
vista que os alunos contam com o livro didático como maior referência nas
escolas e na sala de aula, assim como o professor, e que tão pouco o livro demonstrar de forma
substancial a importância individual e coletiva da História Local, sendo está
um dos principais pontos de referência na construção de identidade .
Referências
Jakson dos Santos
Ribeiro - Professor Adjunto I, Doutor em História Social da Amazônia pela
Universidade Federal do Pará [2018]. Mestre em História Social pela
Universidade Federal do Maranhão [2014]. Especialista em História do Maranhão
pelo IESF [Instituto de Ensino Superior Franciscano] [2011]. Graduado no Curso
de Licenciatura Plena em História da Universidade Estadual do Maranhão [Centro
de Estudos Superiores de Caxias-MA] [2011]. Coordenador do Grupo de Estudos de
Gêneros do Maranhão- GRUGEM/UEMA Coordenador do Laboratório de Teatro do Centro
de Estudos Superiores de Caxias – CESC – Campus /UEMA.
Ellyson Eduardo dos Santos Roque é
graduando em Licenciatura Plena em História, pelo Centro de Estudos Superiores
de Caxias, da Universidade Estadual do Maranhão –CESC/UEMA.
ARAÚJO,
Denise Lino de. O que é [e como faz] sequência didática? . Entrepalavras, Fortaleza,
v.3, n.1, p. 322-334, jul./dez. 2013.
BARROS, Carlos Henrique Farias de. Ensino de
História, Memória e História Local. Revista de História da UEG, v.3, p.
301-321, 2013.
BRASIL.
Patrimônio imaterial: disposições constitucionais: normas correlatas: bens
imateriais registrados. Brasília: Senado Federal, 2012.
NASCIMENTO, Francisco de Assis de Sousa; NETO, Tomé
Soares da Costa. O Ensino de História Local nas escolas públicas brasileiras:
uma análise bibliográfica. Contraponto, Teresina, v.6, n.2, p. 1-19, jul/dez.
2017.
SANTOS, Elizete. Caxias do passado ao presente: a história, a
presença feminina e o lugar das mulheres na cidade: as origens. in.
_________Caminhos cruzados: o percurso trilhado pelas mulheres caxienses do
curso de ciências físicas e naturais da faculdade de formação de professores do
Ensino Médio e a missão uspiana em Caxias/Ma. Tese [Doutorado em História] -
Universidade do Vale do Rio dos Sinos. São Leopoldo, 2018, p. 1-55.
SOUSA, Francisca Augusta Oliveira. A dança do Lili: cultura popular em Caxias-MA,
nos anos 200 a 2013. Monografia
[Licenciatura em História] - Faculdade do Médio Parnaíba, Teresina, 2014.
Prezados autores, gostei muito do material apresentado e partilho das mesmas ideias sobre a apropriação de narrativas míticas de determinada região para o estudo de identidades regionais em História Local. Em relação à aplicabilidade da sequência didática, como seria o planejamento para a utilização destes materiais com os alunos? Quantos encontros serão necessários para tal?
ResponderExcluirMais uma vez, parabéns pelo material.
Luiz Gustavo Mendel Souza
Este comentário foi removido pelo autor.
ExcluirOlá Luiz, agradecemos pelo seu comentário. A primeira coisa que devemos pensar é no planejamento das ações junto ao material que será proposto, e uma delas envolve exatamente a “Aplicabilidade do material- SD”. Acreditamos que é necessário um diagnóstico prévio, ou mesmo de caráter avaliativo como porta inicial, depois construímos objetivos claros que possam atender uma determinada deficiência encontrada, para que possa ser trabalhada ao logo das atividades. Como o nosso material envolve o Patrimônio Histórico Imaterial, poderia organizar um breve cronograma, no primeiro encontro propor uma roda de conversa, e posteriormente apresentar o material a ser utilizado. Esses encontros para o uso da SD, depende do andamento da turma com o material e da sua própria realidade escolar, não podemos estimar quantos encontros serão necessários, tendo em vista que não aplicamos.
ExcluirUm abraço.
Excelente artigo. Parabéns!
ResponderExcluirGostaria de saber, quais sugestões vocês poderiam dar sobre a construção dos materiais didáticos para o ensino patrimonial. Por obviedade, sabemos que os livros didáticos não contemplam a história de pequenas cidades do interior. Então, como organizar esse ensino-aprendizagem? Jogos,cartilhas... qual seria a sugestão estratégica vocês? De acordo com a BNCC, o estudo do Patrimônio Histórico e Cultural está incluso apenas no 6 ano do EFII, qual a opinião de vocês sobre essa premissa? O Ensino sobre a História Local e o Patrimônio Histórico e Cultural deveria estar presente em toda a educação básica? Atenciosamente prof. Vivian Alkaim Salomão José
Este comentário foi removido pelo autor.
ExcluirOlá Vivian, agradecemos pelo seu comentário. Então, a SD é só mais uma das possibilidades que oferecemos ao professor para que ele possa trabalhar qualquer temática em sala de aula. Todos os recursos que você citou tornam a perspectiva ensino-aprendizagem mais dinâmica e inovadora, uma vez que o aluno poderá ter contato prático. Logo, acreditamos que pela SD, você poderá ter respostas claras as dificuldades encontradas, destacamos ainda que determinados assuntos, caso necessária, você pode somar jogos, cartilhas, para maior ampliação e sucesso. Sobre a BNCC e ao 6º ano do Fundamental Maior relacionado ao Ensino de História Local e Patrimônio, sabemos que o ensino aqui, está ligado a questão de formação de identidade, reconhecimento e valorização. Assim, durante toda a educação básica, não somente no 6 º ano, seria excelente que os alunos começassem a ter contatos prévios, embora sabemos a dificuldade de material para o Ensino de História Local nas escolas, e ao longo de sua formação desenvolvendo projetos, visitações se possível, ou seja, tornar o aluno mais engajado e acordo com o seu desenvolvimento , deixando mais este mais complexo. Um abraço.
ExcluirParabéns autores pelo o artigo, a cidade de Caxias-MA, apresenta uma riqueza de conhecimento sobre patrimônio histórico material e imaterial. fiquei curioso em saber se vocês aplicaram essa metodologia em alguma escola? E se aplicaram, qual foi a interação dos alunos com esse recurso didático?
ResponderExcluirAtt: Francisco Marlon Ferreira de Sousa.
3- Olá Francisco, agradecemos pelo seu comentário. No momento apenas desenvolvemos a Sequência Didática, aguardamos ansiosamente uma possível aplicação deste recurso didático, para percebemos a resposta entre o material e aluno, em que nos ajudará a aperfeiçoar cada vez mais, além de contribuir para o ensino de História Local na cidade de Caxias-MA.
ExcluirUm abraço.
Olá Ellyson e Jakson, parabéns pelo texto incrível. Acho muito importante promover esse debate dentro do meio escolar, visto que muitas das vezes se falam mais em Patrimônio Material e esquecem que o Imaterial é tão importante quanto. Gostaria de saber como vocês fariam para demonstrar essa importância para os alunos e quais as dificuldades que imaginam que teriam de enfrentar? Um abraço.
ResponderExcluirAtt,
Ana Carolina da Conceição Silva.
Olá Ana, agradecemos pelo seu comentário. Como bem pontuado por você, ainda temos uma certa ausência do Ensino de História Local nas escolas públicas, sobretudo ao que tange a discussão de Patrimônio Imaterial ou Material.Uma das possibilidades aqui apresentado seria o desenvolvimento da SD em sala de aula, afim de sanar determinadas dificuldades, seja ela de reconhecimento e valorizaçaõ. Uma das metodologias apresentadas na SD, possibilita que o aluno tenha contato direto tais como: apresentacões culturais dentro do espaço escolar com auxilio do professor, das narrativas de lendas, em que poderia incluir a própria família na prática da observaçaõ e escuta, assim traduzindo um dialogo com o ensino-aprendizagem. Entre as dificuldades, seria de fato de compreender e relacionar determinada saberes e tradições com a própria realidade social que esta incluso o aluno,outras dificuladades só poderiamos listar, com mais detalhes apos a aplicaçaõ do material produzido. Um abraço.
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