Felipe Fagundes


O CEMITÉRIO NA EDUCAÇÃO


O ato de usufruir, como objetos de estudo, os patrimônios materiais e ou imateriais, objetivando o desenvolvimento intelectual, pessoal ou coletivamente e ou o desenvolvimento de materiais para estudos postos, é dado o nome de educação patrimonial: “Trata-se de um processo permanente e sistemático de trabalho educacional centrado no Patrimônio Cultural como fonte primária de conhecimento e enriquecimento individual e coletivo” [Horta, Grumberg, Monteiro 2006 p.06]. Geralmente os projetos nesse enfoque, além da transmissão do conhecimento: “A Educação Patrimonial é um instrumento de “alfabetização cultural” que possibilita ao indivíduo fazer a leitura do mundo que o rodeia” [Horta, Grumberg, Monteiro 2006 p.06], pois proporciona a preservação dos ambientes ou objetos e o reconhecimento da história por trás dos mesmos, essa preservação pode advir de um diálogo entre personalidades e comunidades responsáveis por tal ato:

“O diálogo permanente que está implícito neste processo educacional estimula e facilita a comunicação e a interação entre as comunidades e os agentes responsáveis pela preservação e estudo dos bens culturais, possibilitando a troca de conhecimentos e a formação de parcerias para a proteção e valorização desses bens”. [Horta, Grumberg, Monteiro 2006 p.06].

Para a aquisição de conteúdos através da educação patrimonial, não é necessário que o indivíduo tenha ou disponha de um conhecimento específica de área, ele pode ser adquirido por qualquer pessoa que tenha o mínimo de interesse pelo mesmo, observando, os patrimônios, de forma crítica e analítica: “Qualquer pessoa pode fazê-lo, desde que utilize suas capacidades de observação e análise direta do objeto ou fenômeno estudado” [Horta, Grumberg, Monteiro 2006 p.07]. Tendo um conhecimento metodológico e didático, por parte daquele que ministra o conhecimento, é possível usufruir da educação patrimonial, como peça principal de difusão de conteúdo e não como mera ilustração, pois:

“A metodologia da Educação Patrimonial pode levar os professores a utilizarem os objetos culturais na sala de aula ou nos próprios locais onde são encontrados, como peças “chave” no desenvolvimento dos currículos e não simplesmente como mera “ilustração” das aulas”. [Horta, Grumberg, Monteiro 2006 p.07].

E essas ações podem colaborar para a difusão do conhecimento através de projetos de educação patrimonial voltados para o turismo cultural. Como observado por Ismério [2016, p.07], o turismo deve atuar como agente na difusão de conhecimento, promovendo a conscientização da preservação do patrimônio cultural aliado com a educação patrimonial e suas metodologias podem contribuir para desenvolver uma a região.

Cemitério como agente da difusão do conhecimento

Muitas vezes o processo de ensino é linear e de forma em que aquele que busca conhecimento simplesmente escuta e absorve o que é transmitido a ele, sem muitas vezes ter a compreensão de tal assunto: “Nesse sentido, o processo ensino-aprendizagem, igualmente contaminado, tem se restringido, muitas vezes, à reprodução do conhecimento, no qual o docente assume um papel de transmissor de conteúdos” [Mitre 2008 p.2134]. Assim e, contraponto a tal ato, é proposto um o estudo que desenvolva a curiosidade e debate crítico em busca do conhecimento: “Ao contrário, a passagem da consciência ingênua para a consciência crítica requer a curiosidade criativa, indagadora e sempre insatisfeita de um sujeito ativo, que reconhece a realidade como mutável” [Mitre, 2008, p.2134].

A história, de uma cidade ou região, pode ser relatada através da visa ao local de descanso daqueles ícones, heróis regionais, ou todos aqueles homens e mulheres que carregam consigo uma relevância e uma simbologia, e ao desenvolver:

“[...] a metodologia da Educação Patrimonial, em que sensibiliza e convida a população a ver o acervo escultórico do cemitério com “outros olhos”, para entender que os túmulos e mausoléus são vestígios do passado que registraram a história da cidade.” [Ismerio, 2016, p. 06]

Para exemplificar a proposta, a seguir serão analisados os túmulos, do cemitério da Santa Casa de Caridade Bagé, do político e general Antônio de Sousa Netto e do Visconde de Serro Alegre, João da Silva Tavares, combatentes da Guerra dos Farrapos e do Paraguai.

Contextualização de neto e análise

No cemitério da Santa Casa de Caridade de Bagé repousam duas figuras notórias da Revolução Farroupilha e da Guerra do Paraguai, que são o General Netto e Visconde de Serro Alegre, João da Silva Tavares.

General Antonio de Sousa Netto foi um grande político militar, sul rio-grandense. Combatente nas principais guerras e disputas da América do sul em seu tempo, tendo lutado na guerra da cisplatina, na guerra contra Aguirre, e posteriormente na guerra do Paraguai: “O General Netto prestou assinalados serviços à Integridade e a Soberania do Brasil nas guerras da Cisplatina 1825-28, contra Aguirre 1864 e da Tríplice Aliança contra o Paraguai, de 1865-66” [Só História].

Sendo um dos principais heróis e figuras mais representativas do Rio Grande do Sul, o general Netto foi um republicano que lutou pela liberdade do estado e pela república, contra o império na guerra dos farrapos, era um homem que lutava por suas ideais e defendia sem medo da morte:

“Netto foi um daqueles personagens históricos que parecem ter vivido em permanente estado de guerra. Abolicionista, republicano, encarnou como poucos a identidade rio-grandense. Foi um daqueles personagens belicosos, feitos de rebeldia, construídos com o fogo da guerra e da aventura, metal forjado num fole que soprava o vento quente da liberdade.” [Olivera, 2016]

Posteriormente à revolução farroupilha, defendendo o flanco do exército brasileiro, na batalha de Tuiuti, na guerra do Paraguai, Netto foi ferido e levado ao hospital de Corrientes na Argentina. A morte do general foi notícia em um jornal local, “La Esperanza”, na quarta feira, quatro de julho de 1866, nele podemos ver uma breve homenagem a tão digno combatente, [tradução do autor]:

“General Netto. Temos a dor de anunciar a morte desse bravo e prestigioso general brasileiro cujos restos foram depositados na segunda feira, no panteão desta cidade, enquanto a pátria grata os leva ao seu seio. O general Netto, foi o digno e renomado chefe da vanguarda do Exército Imperial, e não apenas seus compatriotas, mas também seus companheiros do exército aliado fizeram justiça às suas nobres qualidades e lamentarão seu fim infeliz. Uma enfermidade dolorosa o levou ao sepulcro, quando batalhas que havia encarado souberam respeitar sua coragem. Um grande acompanhamento o levou a sua última morada, tendo recebido honras de ordenança militar. Associamo-nos do coração à justa dor da grande perda que o Império e seu Exército causaram, com a morte de um soldado tão talentoso, que para nós também possui a virtude relevante de ter ajustado a idéia republicana em sua mente. Que o país lhe dê o reconhecimento que merece seus sacrifícios e que Deus o receba em seu ventre!” [La Esperanza, 04/07/1866. Archivo General de la Província de Corrientes, Corrientes, Argentina apud SILVA, 2015, p. 89].

No mausoléu do general Netto [figura 1] é possível perceber significativas representações femininas [figura 2] que contam sua história como a Musa Clio, da direita, e a alegoria do heroísmo, da esquerda.

Figura 1: Mausoléu do general Netto cemitério da Santa casa de Bagé. [Foto Diones Alves].




Figura 2: Representações femininas ao lado do tumulo do general Netto.
[Foto da direita: Diones Alves; da esquerda: Felipe Fagundes]

Conforme observou Ismério, a musa Clio guarda dois livros, que representam as duas principais guerras participou, a Guerra do Paraguai e a Revolução Farroupilha. Dessa forma: “figura feminina ocupa o seu lugar de guardiã da história e da tradição” [Ismério, 2013,p. 6].

E a alegoria do heroísmo, que carrega a coroa de louros nas mãos, expressa o heroísmo do combatente em campo de batalha ou glórias políticas alcançadas. Tais figuras representam também a moral e os preceitos positivistas prescritos para as mulheres: “a sós em estátuas e monumentos, em formas alegóricas, que evidenciaram o dever da mulher de guardiã da moral” [Ismério, 2013, p. 6]

Na parte baixa do monumento observamos placas que reconhecem e registram a importância dos feitos do herói para história local e do Rio Grande do Sul [figura 3].


Figura 3: Placas localizadas no mausoléu do general Netto. [Fotos de Felipe Fagundes]

E João da Silva Tavares, foi um militar que também lutou na Revolução Farroupilha: “ao lado do pai combatendo os revoltosos e defendendo o regime imperial e ao final do conflito foi promovido a major” [Lopes, sd].  E pelo desempenho em campo de batalha, conseguindo conter os revolucionários e, ao final do conflito, foi condecorado como major do exército imperial.

Posteriormente, a tal revolução houve a Guerra do Paraguai em que novamente o combatente teve uma importância singular, chegando ao final de tal conflito a atingir a patente de brigadeiro do exército brasileiro, além de outras honrarias. Tavares estava presente na brigada que ataca o acampamento de Solano Lopes, líder paraguaio, que morre em fuga:

“Em uma das ocasiões, ao transpor o arroio Negla, aprisiona o coronel Salinas e por ele toma conhecimento do paradeiro de Solano López, na margem esquerda do arroio Aquidaban. Após avisar seus superiores, que para lá deslocaram as tropas, chega em 28 de fevereiro de 1870 a Aquidaban. Ataca o acampamento de Solano, que morre em fuga. Terminada a guerra foi nomeado brigadeiro honorário do Exército, em 11 de maio de 1870, recebendo também o título de barão de Itaqui e cavaleiro da Imperial Ordem do Cruzeiro, além de receber a medalha da Campanha do Paraguai, com passador de ouro.” [Dorneles, 2018].

Seus feitos consolidaram a sua imagem de herói: “uma vez que a história positivista tradicional descreve João da Silva Tavares mitifica sua imagem, pois o considera como um vulto de grande importância para a cidade de Bagé” [Behenck 2018].

Na figura 5 podemos observar local de descanso do Visconde de Cerro Alegre, extremamente mais simples do que o de seu oponente General Netto. O mausoléu é constituído de uma estrutura em formato de capela, em mármore branco, com duas colunas dóricas que seguram a parte superior, três piras em seu topo e na platibanda,ao centro, um triangulo circundado por coroa de louros.


Figura 5: Mausoléu do Visconde de Cerro Alegre.
[Foto de Felipe Fagundes]

Também podemos observar uma placa, na qual o exército brasileiro o reconhece como valoroso combatente da Guerra do Paraguai [figura 6].


Figura 6: Homenagem do exército ao Visconde de Cerro Alegre.
[Foto de Felipe Fagundes]

Um fato curioso é que os dois combatentes outrora rivais, tanto na área da política quanto em campos de batalha, foram unidos no leito de morte: “o Visconde descansa próximo de seu inimigo de guerra o General Antônio de Souza Netto. Grande ironia do destino!” [Ismério 2019 p. 62].

Considerações finais

A partir do tema proposto podemos perceber, com uma maior amplitude, que a localidade local dispõe, nesse caso o cemitério, trazem consigo um vasto conhecimento acerca da história regional. Nesse contexto, estes locais oferecem um acervo a céu aberto, composto por lápides e os mausoléus que por inúmeras vezes foram confeccionados fora da região.

Assim, inquestionavelmente, considera-se que os cemitérios são uma adequada ferramenta didática, pois estes lugares além de oferecer descanso eterno às pessoas e entes queridos, sepultam também ilustres nomes e heróis regionais em magníficos mausoléus dispostos em amplas alamedas.

A construção do texto foi dividida em dois momentos para cada herói. Sendo o primeiro, análise de suas histórias e trajetórias, e o segundo o estudo do exterior de seus descansos. Para tanto, o texto cuidou de trabalhar com as representações artísticas e políticas ali dispostas. Portanto, considera-se possível compreender e definir o espaço cemiterial como uma possível ferramenta didática, tanto a parte intrínseca como extrínseca dos sepulcros e seres ali postos.

Visando compreender o cemitério como um espaço de memória e assim propagando o ensinamento e aprendizado da história, tive o prazer de perceber que cada um, tanto vivos quanto mortos, traz consigo inúmeros conhecimentos. Que para aqueles que abdicam do preconceito diante da morte tem a capacidade de desfrutar de todo esse conhecimento. Contudo o cemitério da santa casa de Bagé, é o lugar onde muitos homens e heróis foram sepultados e eternizados abaixo de enormes placas de mármore e concreto, enquanto espaço de memória, tornou-se o guardião de um rico acervo que conta a história local.

REFERÊNCIAS

Felipe Fagundes é graduando em História, licenciatura, pela Universidade da Região da Campanha. Faz parte do projeto sarau noturno, desenvolvido por Clarisse Ismério, tem pesquisa na área de arte cemiterial, com publicações internacionais. Teve participação no evento da Red Iberoamericana de Cementerios Patrimoniales 2019 em Málaga.

Orientadora: Clarisse Ismério graduou-se em História na PUCRS em 1992. Em 1995 concluiu o Mestrado e o Doutorado em 1999, no Programa de Pós-Graduação em História, da PUCRS. Em 1995 publicou ela Edipucrs o livro Mulher: a Moral e o Imaginário 1889-1930 e foi reeditado pela Ediurcampem 2018. Atualmente é professora e pesquisadora na URCAMP, onde também coordena o Curso de História. Autora também dos livros de educação patrimonial, Sarau Noturno [Chiado, 2016] e Pequenos Detalhes de Bagé [Ediurcamp, 2019]. Atualmente desenvolve o projeto de pós-doutorado, sob orientação da Profa. Dra. EdlaEggert, no Programa de Pós-graduação em Educação, da PUCRS.

ABREU, Alzira. Dicionário histórico-biográfico da Primeira República [1889-1930]. CPDOC, 2015.
BEHENCK, João. A IMPORTÂNCIA DO CORONEL JOÃO NUNES DA SILVA TAVARES NA ORGANIZAÇÃO LOGÍSTICA DO EXÉRCITO LIBERTADOR [1893- 1895]. Congrega. Urcamp. 2018.
BEZERRA, Juliana. Guerra do Paraguai. TodaMatéria. 2019. Disponivel em: https://www.todamateria.com.br/guerra-do-paraguai/ Acesso em: 09/09/2019
DA SILVA, Matheus. TRAJETÓRIA E ATUAÇÃO POLÍTICA DE ANTÔNIO DE SOUZA NETTO [1835-1866]. Santa Maria, RS, Brasil. UFSM. 2015. Disponivel em: http://coral.ufsm.br/ppgh/images/MESTRADO/dissertacoes/turma2013/Disserta%C3%A7%C3%A3o%20Matheus%20Lu%C3%ADs%20da%20Silva.pdf Acesso em: 01/09/2019
ISMÉRIO, Clarisse. Preservando o Patrimônio Cultural dos Cemitérios: estudo sobre os cemitérios de Porto Alegre e Bagé. In.RevistaMemória em Rede, Pelotas, v.3, n.8, Jan./Jun.2013.
_____. Educação patrimonial: promovendo o desenvolvimento regional. Revista Ágora. Santa Cruz do Sul, v. 17, n. 2, p. 24-31, jul./dez. 2015. Disponível em: http://online.unisc.br/seer/index.php/agora/index Acesso 03 fevereiro de 2018. [artigo científico]
HORTA, Maria. GRUNBERG, Evelina. MONTEIRO, Adriane. GUIA BÁSICO DA EDUCAÇÃO PATRIMONIAL. Museu imperial, Brasília, edição 3. 2006.
MITRE, Sandra. BATISTA, Rodrigo. MENDONÇA, José. PINTO, Neila. MEIRELLES, Cynthia. PORTO, Cláudia. MOREIRA, Tânia. HOFFMAN, Leandro. Metodologias ativas de ensino-aprendizagem na formação profissional em saúde: debates atuais. Ciência & Saúde Coletiva, 13 [Sup 2]:2133-2144, 2008

49 comentários:

  1. Olá! Texto muito bom! Parabéns!
    Para mim, não ficou claro qual era o objetivo geral do artigo e qual era e/ou foi a justificativa do mesmo?
    Por favor, você poderia aprofundar mais? Qual a necessidade ou o intuito da utilização do cemitério (lápides e mausoléus) como instrumento de educação histórica?
    Desde já muito obrigado

    VICTOR LIMA CORRÊA

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    1. sera um prazer, tentarei responder. Bom a justificativa foi a necessidade de desmistificar o cemitério, alem de ser um lugar onde existe uma arquitetura e obras, como por exemplo esculturas, mui interessantes, todos aqueles mortos e ali enterrados, trazem consigo uma história, sejam eles feitos regionais, ou locais. o meu maior questionamento foi, porque não usar o cemitério como um livro a céu aberto e compreender nossos antepassados e todos aqueles que por algum motivo estão ali descansando. Espero ter esclarecido. obrigado pela leitura. att.: Felipe Lucas Fagundes

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  2. Olá! Texto muito bom! Parabéns!
    Para além de uma história positivista, como poderiam ser utilizados todos os elementos que compõe o cemitério (localização, ano de fundação, número de sepultamentos, materiais de construção das lápides e mausoléus, etc.)?
    A pergunta é muito abrangente, mas fico grato se puder responder em poucas palavras.
    Muito Obrigado pelo artigo!

    VICTOR LIMA CORRÊA

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    1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    2. Na minha compreensão, seria explicar para discente, os motivos e necessidades, como por exemplo o local, "Por que o cemitério não está no centro da cidade", seria um bom objeto de estudo na minha opinião, Como também as representações artísticas, como a figura feminina, que trás consigo dois livros, no tumulo do Neto, a mesma representa as guerras que o herói regional participou. att.: Felipe Lucas Fagundes

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  3. Olá, primeiramente gostaria de parabenizar pelo texto e sua abordagem!
    Gostaria de saber se voce considera viável a elaboração de uma aula a partir de análise de lápides comuns, e se sim, como isso poderia ser realizado e qual momento histórico seria mais oportuno.
    Gabrielle Legnaghi de Almeida

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    1. Claro que sim, o momento na minha opinião seria quando o aluno estivesse aprendendo sobre a historia local, quantos homens e mulheres estão enterrados nos cemitérios de todas as cidades e quantos deles tiveram uma grande parcela do desenvolvimento da sociedade que os circunda. att.: Felipe Lucas Fagundes

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  4. É possível traçar uma caracterização social de uma época, a partir da escultura e dos registros escritos nós túmulos? De que forma? Obrigada, Adriana Soares Estavarengo estavarengo@uol.com.br

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    1. Ao meu ver sim, pela utilização de matérias, que hoje em dia n tenham tanta disponibilidade quanto em épocas anteriores, e a escrita, que ao longo dos anos foi aprimorada, com muitas mudanças na construção das palavras como na construção das frases também. att.: Felipe Lucas Fagundes

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  5. Olá! Parabéns pelo tema de pesquisa, os cemitérios são muito interessantes. Percebi que você pensou o ensino de história a partir da perspectiva da Educação Patrimonial. Pensando nisso, o objetivo do seu trabalho é uma proposta de aula de campo? Caso sim, qual seria a metodologia utilizada para essa aula? Você falou em ensino de história local, e partindo disso penso, que seria interessante, por exemplo, analisar também a localização desses túmulos no cemitério em comparação com sujeitos de outras camadas sociais, de forma a perceber o lugar de distinção social que cada grupo ocupa. Não sei se você conhece, mas gostaria de sugerir um livro: "Assim na morte como na vida: Arte e Sociedade no Cemitério São João Batista (1866-1915)" de autoria de Henrique Sérgio de Araújo Batista.

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    1. Obrigado pela sugestão, não conhecia essa obra, vou dar uma olhada. Bom, partindo do foco de cada professor, ou transmissor de conteúdo, tu pode propagar o conhecimento com eumeros enfoque diferente, sendo assim é possível sim partir do aspecto social da desigualdade ate na morte. Eu participei do projeto Sarau Noturno, da doutora Clarisse Ismério, e se constitui em basicamente um grupo de alunos que eram espalhados em um corredor e contando um pouco sobre a historia dos mortos que ali descansavam, esse corredor era aberto a sociedade. Eu vejo como uma metodologia ativa, aonde o aluno tem a capacidade de transitar entre todos os pilares da construção de sua atual sociedade. espero que tenha ajudado. Att.: Felipe Lucas Fagundes

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  6. Olá! Parabéns pelo tema de pesquisa, os cemitérios são muito interessantes. Percebi que você pensou o ensino de história a partir da perspectiva da Educação Patrimonial. Pensando nisso, o objetivo do seu trabalho é uma proposta de aula de campo? Caso sim, qual seria a metodologia utilizada para essa aula? Você falou em ensino de história local, e partindo disso penso, que seria interessante, por exemplo, analisar também a localização desses túmulos no cemitério em comparação com sujeitos de outras camadas sociais, de forma a perceber o lugar de distinção social que cada grupo ocupa. Não sei se você conhece, mas gostaria de sugerir um livro: "Assim na morte como na vida: Arte e Sociedade no Cemitério São João Batista (1866-1915)" de autoria de Henrique Sérgio de Araújo Batista.

    RAQUEL LOPES DA SILVA

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    1. Obrigado pela sugestão, não conhecia essa obra, vou dar uma olhada. Bom, partindo do foco de cada professor, ou transmissor de conteúdo, tu pode propagar o conhecimento com eumeros enfoque diferente, sendo assim é possível sim partir do aspecto social da desigualdade ate na morte. Eu participei do projeto Sarau Noturno, da doutora Clarisse Ismério, e se constitui em basicamente um grupo de alunos que eram espalhados em um corredor e contando um pouco sobre a historia dos mortos que ali descansavam, esse corredor era aberto a sociedade. Eu vejo como uma metodologia ativa, aonde o aluno tem a capacidade de transitar entre todos os pilares da construção de sua atual sociedade. espero que tenha ajudado. Att.: Felipe Lucas Fagundes

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  7. Texto muito bom parabéns.
    Mas eu gostaria de saber de que forma você acha que os educadores podem abordar esse tema na sala de aula?, pois acho que causaria um tanto de estranhamento, até pelo fato de não ser algo muito decorrente nas aulas, e para ser um tema bem aceito os professores teriam que envolver uma certa didática.

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    1. Nos como historiadores, temos que abstrairmos do preconceito com a morte, e não vejo o porque de demonstrar o cemitério como uma obra de arte, um livro a céu aberto, e não precisamos limitar-nos a salas de aula e a livros didáticos. Temos o dever de construir uma sociedade onde o estudo e o desenvolvimento cientifico venham acima de qualquer estranheza. Bom acho que não respondi a sua pergunta até agora desculpa, vou tentar. Vejo a introdução do assunto dentro de uma sala de aula como mostrando aos alunos as estatuas, as alegorias, as carpideiras, os bustos, não os relacionando com a morte e sim como uma homenagem a quem de certo modo construiu nosso presente, espero ter ajudado agora, obrigado pela sua pergunta. att.: Felipe Lucas Fagundes

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  8. Texto muito bom, apesar de parecer tão obvio a relação da história com o cemitério. Eu ainda não tinha parado para analisar a narrativa.
    É notório que cada túmulo traz consigo uma carga enorme, seja, retratando a vida vivida, a não vivida, questões políticas e sociais. Ademais, tendo em vista a atual situação do ensino brasileiro, de que forma seria a aplicabilidade desta temática em sala?

    John Keith Gaskin Briglia

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    1. Obrigado. Ao meu ver poderia ser apresentada tanto nos momentos de estudo local, analisando as representações que cada tumulo trás consigo, como a coroa de louros, as alegorias, os anjos guardiões, carpideiras, ampulhetas e etc, mostrando ao aluno os motivos que fizeram tal pessoa merecer tais adornos, como da mesma forma na historia geral, analisando túmulos de outros lugares.

      att.: Felipe Lucas Fagundes

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  9. Olá, Felipe,
    Primeiramente, gostaria de te parabenizar pelo texto. Nunca havia lido nada que versasse sobre esse tripé: patrimônio, educação e cemitério. Achei muito interessante!
    Em seguida, perguntar sobre como a cidade de Bagé recebe esse cemitério, é um local de visitação, de turismo escolar ou não? E gostaria de saber como funciona esse Sarau Noturno, tem alguma página ou blog?

    Att,
    Mateus Delalibera (UFTM)

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    1. Muito obrigado pela atenção. Bom pela prefeitura é considerado sim um ponto turístico, mas com relação a um desinteresse e ou preconceito, não posso afirmar nada, os professores da cidade muito pouco comentam sobre o cemitério e eu particularmente fui conhece-lo a fundo quando entrei para a faculdade. Em relação ao sarau noturno existe um livro, pagina no Facebook e reportagens, colocarei em anexo uma delas. http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/bom-dia-rio-grande/videos/v/no-feriado-de-finados-bage-tem-sarau-noturno-em-cemiterio/5420349/

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  10. A primeiro momento vejo que o artigo abordou de modo brilhante sobre a importância daquilo que seria um "resgate do passado", aproveitando até mesmo de um lugar onde não se pensa que há um conteúdo histórico, mas que por trás de uma reflexão está repleto de histórias. Pensando assim nessa importância do levantamento histórico, o que mais você acha que engrandece uma pesquisa, seria ter o contato com materiais em si, seria o ouvir das pessoas histórias que são contadas ou ainda viver próximo a cidades e lugares que retém em si vários pontos para o levantamento histórico? Você acha que o momento atual, tratado como histórico, terá esta mesma importância em um estudo futuro, visando perceber como o hoje lidou com as situações conflitantes em meio a tantas vidas que vem se perdendo?

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    1. Muito obrigado pela leitura. No meu ponto de vista acerca da primeira pergunta, seria que não existe um mais importante que outro, pois é necessário que um bom historiador escute e veja todos os pontos e opiniões antes de desenvolver uma pesquisa, objetivando a veracidade dos fatos, buscando sempre a imparcialidade e a não idolatração diante de fatos ou seres. E já a segunda pergunta a minha resposta é bem básica e simples, vejo a história como cíclica ou seja, tudo oque já aconteceu acontecera novamente com outras pessoas, então o nosso momento sera tratado em um futuro assim como tratamos hoje a gripe espanhola por exemplo. Claro que podemos traçar uma perspectiva de ensino a partir das pandemias e ou mudanças que fizeram a sociedade evoluir de certo modo, ao meu ver é apenas mais um objeto de pesquisas futuras. Não sei se respondi a tua duvida, mas estou aqui e se quiser fazer novas perguntas tentarei responder todas, claro com as minhas limitações. att.: Felipe Lucas Fagundes

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  11. Parabéns, sua pesquisa é muito interessante. No entanto, o tema cemitério é pouco abordado no ensino de história. Gostaria de saber, como o professor pode utilizar o cemitério na construção do conhecimento discente estabelecendo uma relação com o ensino no escolar?

    Ricardo Rocha Balani

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    1. Boa tarde, muito obrigado pela leitura. Como já comentado acima, o professor pode encaixar o estudo cemiterial em vários momentos, um que mais me agrada e trás maior facilidade na hora é, quando estuda-se as revoluções e ou acontecimentos que formaram as características da região onde os alunos estão vivendo. Podendo ser uma analise de túmulos como foi feita na pesquisa acima e explicando o porque tais pessoas mereceram aquelas representações. att.: Felipe Lucas Fagundes

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  12. Olá pessoal!

    As discussões trazidas por vocês são bastante significativas sobretudo pelo objeto e abordagem da pesquisa. Gostaria de saber como visualizam essa abordagem, na prática, no processo de educação para o patrimônio? Ou seja, como se utilizariam dessa abordagem em ações educativas juntos em processos educativos formais ou não formais?

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    1. Ola boa noite! Bom ao meu ver ela é bastante simples de ser utilizada, não existe a necessidade de estar fisicamente no cemitério, pode ser abordado através de fotografias e analises de pontos específicos que tragam um aspecto histórico e relevante a matéria desenvolvida em sala de aula, explicando os "porquês", ou seja os motivos de tais representações. att.: Felipe Lucas Fagundes

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  13. Olá Felipe! Gostei muito de seu texto e traz algumas reflexões interessantes sobre as esculturas sacras e a importância do Patrimônio Cultural. Compreendo que seu eixo histórico é a ligação entre a História Sul-riograndense e seu respectivo patrimônio, mas gostaria de saber sobre qual motivo foi realizada a escolha destes dois "heróis", e por que não foi utilizada uma abordagem histórico-antropológica para realização da pesquisa?
    Felipe Severo Sabedra Sousa

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    1. A escolha dos dois foi dada por serem grandes nomes da região, que lutaram de lados opostos no campo de batalha e estão relativamente lado a lado em seu descanso final, trazendo assim uma afirmação, que ao meu ver seria, que nenhum de nos, independentemente dos ideais, escapa das garras da mesma. Não usei tal abordagem por limitações minhas, não sei como realizar tal pesquisa, mas é um das barreiras que pretendo superar. Obrigado pela leitura. att.: Felipe Lucas Fagundes

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  14. Olá felipe, muito bom seu texto. Na segunda edição deste evento, também escrevi sobre a utilização dos cemitérios como museus à céu aberto, pois é lá que a história local/regional está guardada. Segue link abaixo, caso interesse dar uma olhada. Você trabalha com alunos de quais faixas etárias? Qual reação deles ao saberem que vão entrar no cemitério e qual a reação ao sairem de lá.

    http://simpohis2016.blogspot.com/p/a-vida-encontrando-morte-historia-da_26.html

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    1. Olá, que legal vou lelo sim, obrigado pela sugestão. Com alunos nunca trabalhei por falta de oportunidade, sou graduando, mas trabalhei já com a população em si, no projeto sarau noturno, deixarei o link abaixo, e pela experiencia que tenho todos aqueles que deixam o preconceito e em muitos casos o medo e lado, amam aprendem e ao mesmo tempo descobrem uma ótica diferente sobre tais fatos. Obrigado pela leitura. att.: Felipe Lucas Fagundes http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/bom-dia-rio-grande/videos/v/no-feriado-de-finados-bage-tem-sarau-noturno-em-cemiterio/5420349/

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  15. Prezado Felipe. Parabéns pela coragem de pesquisar esse tema. Tenho realizado minhas pesquisas nessa temática morte e cemitério fazem 10 anos, e no inicio foi muito difícil introduzir a temática. Algumas pessoas estranhavam e o preconceito era aparente. Você também encontrou na sua caminhada acadêmica esse tipo de preconceito em relação ao tema escolhido? Levei meus alunos ao cemitério para uma aula de História da cidade e tive a surpresa de um pai questionar o motivo da escolha. Era uma atividade não obrigatória e havia autorizações para o deslocamento. Todos foram e fizeram muitas perguntas. Utilizei o procedimento invertido, a partir das perguntas dos alunos elaborei a aula. Quem sabe você enriquece sua pesquisa utilizando o método? Pense nisso. Você percebe que atualmente as pesquisas sobre cemitérios se intensificaram? Gostaria de saber como é sua pratica didática para falar dos cemitérios? Vídeo? Fotos? E em que idade dos alunos a experiência é aplicada?São muitas perguntas, mas esse tema é apaixonante. Obrigada Caso tenha interesse acesse: https://poshistoria.furg.br/images/stories/dissertacoes/Verso-final-Biblioteca.pdf

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  16. Boa noite. Bom vou tentar responder todas as perguntas, peço desculpa se faltar alguma. Bom dentro da academia nunca encontrei esse tipo de preconceito, muito pelo contrario recebi muito incentivo, já por parte de amigos e familiares sim, principalmente por fazer visitas frequentes ao cemitério e para muitas pessoas isso é abominável. Responderei agora a segunda pergunta. Sou graduando ainda, então não tenho alunos a unica relação de transmissão de conteúdos que tive foi fazer parte do elenco sarau noturno, que acontece na cidade de Bagé e a participação em eventos, então a resposta seria, por falta de oportunidade. Terceira pergunta. Eu sou novo nessa área, mas sim de um ano para cá, quando comecei a minha primeira pesquisa no assunto, vi um aumento significativo, de artigos publicados, livros e diferentes conteúdos. Bom ao meu ver, pode ser apresentado a todos, claro que com delimitações diferentes para as diferentes faixas etárias dos alunos, O meu maior conta foi com pessoas que já aviam uma formação superior, que mesmo muitos deles sendo doutores, mestres e especialistas, nunca tinham imaginado tal perspectiva da educação patrimonial. Bom acho que respondi todas, obrigado pela atenção, por ter tirado esse tempo para ler a minha produção e já fiz o download do seu livro, gracias pelo link. Caso tenha interesse fiz uma coorelação com o positivismo e a arte cemiterial no livro Cemitéri: Onde a Historia Repousa. https://www.amazon.com/s?k=Cemit%C3%A9rio%3A+Onde+a+hist%C3%B3ria+repousa.&__mk_pt_BR=%C3%85M%C3%85%C5%BD%C3%95%C3%91&ref=nb_sb_noss

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  17. Parabéns pelo texto.E dizer que venho me utilizado dos cemitérios com fontes para escrever a história de meu município Passo do Sobrado.Gostaria de saber por que a tantos entraves nessa questão educação patrimonial?E o que você acha que é preciso para mudar isso nas escolas?

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    1. Bom dia, obrigado pela leitura. Na minha opinião um dos pontos é por não ser um assunto fácil de transmitir em sala de aula, o professor tem que estar em constante atualização, alem de exigir uma necessidade de variação da perspectiva abordada com as diferentes faixas etárias de alunos. A mudança vem com o tempo, com a modernização da sociedade e a quebra de certos preconceitos. Bom n sei se respondi a sua pergunta, mas fique a vontade para fazer mais. att.: Felipe Lucas Fagundes

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    2. Obrigado pela resposta.João Felipe Fagundes

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  18. Muito obrigada pela resposta. Sucesso na sua carreira acadêmica e profissional. Maria Cristina Pastore

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  19. Boa noite Felipe

    Gostei muito do seu texto, algumas partes me interessaram, como as histórias dos dois heróis e inimigos, me fez pensar em como temos várias histórias escritas em sepulturas, me fez pensar também sobre as pirâmides que também tem varias histórias por lá, nunca vi por esse lado, não ligava muito ora sepulturas em cemitérios mas ao ler esse texto me fez pensar o quando de história eu perdi, traduzindo abriu a minha mente, parabéns e bom trabalho.

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    1. Ola boa noite, que bom que gostasse, fico feliz em ler o seu comentário, gracias pela atenção. att.: Felipe Lucas Fagundes

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  20. Olá Felipe, os cemitérios são ricos de história, entretanto, como identificar essa riqueza? Visto que além de grandes personagens, lápides de sujeitos menos ilustres também são dotadas de símbolos culturais e históricos, alguma sugestão de autores que trabalham com essa temática?
    Ligia Daniele Parra

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  21. Boa tarde, bom ao meu ver depende do enfoque de sua pesquisa ou conteúdo que sera transmitido em sala de aula, pois podes pegar o ponto de vista social e de desigualdade entre as estruturas de túmulos, mausoléus, ossários e etc. Autores existem inúmeros como por exemplo eu mesmo, tenho um livro na amazon chamado Cemitério: onde a história repousa, a Prof. dra. Clarisse Ismério, tem alguns livros também, a Maria Cristina Pastore e também podes saber mais sobre o assunto no link em anexo. att.: Felipe Lucas Fagundes https://www.estudoscemiteriais.com.br/anais

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  22. AIMARA BOLSI -Olá. Primeiramente, o parabenizo pelo texto e pelo engajamento junto a Educação Patrimonial face as metodologias para o ensino da História.Nessa ideia, considerando os tábus e lendas sobre esse ambiente, seria viável a elaboração e execução de aulas que associem habilidades da BNCC com o ambiente do cemitério para as crianças dos Anos Iniciais? Atenciosamente

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    1. Obrigado pela leitura e fico muito feliz que tenha gostado, não conseguirei responder a sua pergunta, pois meu conhecimento sobre a bncc é muito brando ainda, então desculpa por essa falha, sou graduando ainda. att.: Felipe Lucas Fagundes

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  23. Olá Felipe, bom texto! Dentro do contexto de Ensino de História, quais metodologias para discentes em História (eu), você propõe, para aqueles que se interesse ao se estudar/pesquisar patrimônio cultural, a partir de um cemitério? Agradecido. Att. Felipe Araujo Machado

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    1. Boa noite e obrigado pela leitura. Desculpa se não conseguir responder devidamente a sua pergunta, mas não a compreendi direito. Bom se queres saber as óticas e perspectivas que julgo mais simples, para lecionar e pesquisar, dentro da arte cemiterial, seria através de marcos e feitos heroicos de homens e mulheres que ali descansam e o aspecto social, com relação a desigualdade até na morte.

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  24. parabéns pelo tema! instigante e que chama bastante a atenção. Escrevo isso porque temos um caso no Estado onde moro, onde um professor levou seus alunos para ministrar uma aula em um cemitério, fato que causou espanto, não somente para os pais, mas também para professores que ficaram sabendo.
    A indagação que faço é a seguinte: como tornar o ensino de historia interessante para alem das paredes da sala de aula - ou seja, para um cemitério, levando em consideração que o tema foi alvo de mistificação na idade media pela igreja católica e que hoje é um tema atípico no currículo escolar?

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  25. Paulo alves de Azevedo21 de maio de 2020 às 22:44

    parabéns pelo tema! instigante e que chama bastante a atenção. Escrevo isso porque temos um caso no Estado onde moro, onde um professor levou seus alunos para ministrar uma aula em um cemitério, fato que causou espanto, não somente para os pais, mas também para professores que ficaram sabendo.
    A indagação que faço é a seguinte: como tornar o ensino de historia interessante para alem das paredes da sala de aula - ou seja, para um cemitério, levando em consideração que o tema foi alvo de mistificação na idade media pela igreja católica e que hoje é um tema atípico no currículo escolar? Paulo

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    1. Ola, obrigado pela leitura. Vejo de forma simples, instigando o aluno a conhecer a sua região, a historia da mesma, e fazendo ele compreender que a historia n esta, restrita a folhas de papel ou pdfs, e sim a todo o nosso redor. att.: Felipe Lucas Fagundes

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