Ana Carolina da Conceição Silva e Jakson dos Santos Ribeiro


ENSINO DE HISTÓRIA LOCAL A PARTIR DO ESTUDO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO MATERIAL DA CIDADE CAXIAS/MA


O presente ensaio, trata-se de uma reflexão acerca da utilização da Sequência Didática [S.] no Ensino de História Local para o/as aluno/as do Ensino Fundamental Maior [6° ao 9° ano], intitulada: Patrimônio Histórico Material e Imaterial, cuja finalidade é ampliar o ensino de história local na cidade de Caxias-MA, visto que se tem uma carência de material didático em relação a temática.

Apontamos que, neste trabalho será apresentado uma reflexão, em relação ao Patrimônio Histórico Material, como possibilidade para o ensino da história local. Ressaltamos ainda que se torna relevante apresentar tais estudos na atualidade, pois compõe um dos temas que devem estar presentes no cotidiano dos aluno/as da Educação Básica.

Nesse sentido, uma vez que os professores recorram a outros materiais didáticos para repassar esses conhecimentos, a S.D se configura como uma delas, tornando-se uma forma de aprendizagem sobre assuntos timidamente discutido em sala de aula. Além de reforçar desde cedo, na construção de identidade e pertencimento ao local que está inserido. Assim é válido considerar o conceito de Sequência Didática:

“A sequência didática, sendo um produto educacional, tem como procedimento a utilização de um conjunto de atividades relacionadas entre si para trabalhar determinado conteúdo [...]. [Ferreira, 2015, p. 38]. Em suma, a sequência didática é um procedimento para a sistematização do processo de ensino e aprendizagem, sendo de fundamental importância a efetiva participação dos estudantes”. [Ferreira, 2015, p. 39]

Desse modo também é importante salientar, que um dos maiores problemas que o docente enfrenta dentro do âmbito escolar é saber desenvolver um estudo sobre história local, isso principalmente para os alunos das séries iniciais, pois existe uma carência de materiais. Nos livros didáticos apresentam ínfima discussão e quando aparecem é apenas uma passagem ou outra, nesse sentido, um grande aliado nesse assunto e que dá suporte para o professor desenvolver possibilidades de discutir e pesquisar junto ao aluno são os PCN’s, que diz o seguinte:

 “[...] Identificação de transformações e permanências nas vivências culturais [materiais e artísticas] da coletividade no tempo [...]. [Brasil, 2000, p. 42]. [...] reconhecer algumas semelhanças e diferenças que a sua localidade estabelece com outras coletividades de outros tempos e outros espaços, nos seus aspectos sociais, econômicos, políticos, administrativos e culturais [...]”. [Brasil, 2000, p.51]

Por esse viés, é importante mencionar, a necessidade em trazer para aulas uma dinâmica quanto ao processo de ensino – aprendizagem e permitindo destituir os limites na relação do professor – aluno – conteúdos de história, de maneira mais específica. Nesse sentido, é pertinente apontar que:

“Concretamente pensando, a construção do conhecimento não pode ser entendida como algo individual. O conhecimento é produto da atividade e relações humanas marcado social e culturalmente. Pensando a relação professor/aluno, o professor tem um importante papel que consiste em agir como intermediário entre os conteúdos da aprendizagem e a atividade construtiva para assimilação dos mesmos”. [Brait et al., 2010, p. 04]

Com isso, surge muitas questões como seria desenvolvido essa relação, pois bem se sabe que a boa relação em sala de aula torna tudo mais fácil, tanto para o docente quanto para o discente, principalmente no quesito ensinar e aprender:

“[...] logo, a relação professor/aluno em meio ao ensino/aprendizagem, depende fundamentalmente, do ambiente estabelecido pelo professor, da relação empática com seus alunos, de sua capacidade de ouvir, refletir e discutir o nível de compreensão dos alunos e da criação das pontes entre o seu conhecimento e o deles [...]”. [Brait et al., 2010, p 6]

Portanto, a partir do momento que o professor compreende que a sua relação com o aluno vai além de repassar conhecimento, o processo de ensino-aprendizagem torna-se mais prazeroso. E quando se traz para a sua prática o estudo da história local a aproximação de ambos se desenvolve. Em relação a essa questão, foco do nosso estudo, é relevante pensar o que seria a história local. Assim Barros [2013] aponta:

“O ensino de história local apresenta-se como um ponto de partida para a aprendizagem histórica, pela possibilidade de trabalhar com a realidade mais próxima das relações sociais que se estabelecem entre educador / educando / sociedade e o meio em que vivem e atuam”. [Barros, 2013, p. 03]

Por essa razão, que tais assuntos irão influenciar na maturação dos valores pessoais de cada educando, por tanto, fica perceptível que vai além do conhecimento de história local, mas sim, a partir dos estudos, o aluno pode desenvolver sua própria visão e seus valores sobre seu local de vivência:

“O trabalho com a História Local no ensino da História facilita, também, a construção de problematização, a apresentação de várias histórias lidas com base em distintos sujeitos da história, bem como de histórias que foram silenciadas, isto é, que não foram institucionalizadas sob a forma de conhecimento histórico”. [Barros, 2013 p. 17]

Sendo assim, fica mais fácil de compreender a importância em se trabalhar o tema proposto, principalmente para o aluno, para que assim, o mesmo possa desenvolver seu senso crítico em relação ao mundo, a partir de exemplos mais próximos a realidade dele/a:

“Para ensinar História a partir da experiência de vida do aluno, é necessária uma perspectiva teórico-metodológica que fale da vida das pessoas, das memórias e lembranças dos sujeitos de todos os segmentos sociais. É preciso dar voz a histórias desses sujeitos que sempre estiveram excluídos dos conteúdos ensinados”. [Barros, 2013, p. 17]

Dessa forma, ao realizamos uma pesquisa sobre os principais conceitos em relação a Patrimônio e desenvolvemos a Sequência Didática, que se trata de conjunto de questões reflexivas sobre o que se entende como patrimônio. Por isso se fez necessário um mapeamento dos locais mais importante da cidade de Caxias/MA, para escolher quais iriam ser analisados e trabalhados no material didático.

Mas antes de compreender a funcionalidade da Sequência Didática, buscamos entender o que pode ser compreendido como patrimônio, que pode ser definido como:

“Bem ou conjunto de bens naturais ou culturais de importância reconhecida num determinado lugar, região, país ou mesmo para a humanidade, que passam por um processo de tombamento para que sejam protegidos ou preservados” [Houaiss, 2001 apud Silva, 2016, p. 29]

Esse termo perpassou por diversas mudanças ao longo do tempo, sendo compreendida nos séculos XVI-XVIII como vestígios de uma civilização que era considerada superior, tendo como um documento para conhecer mais sobre esse dito patrimônio uma obra-de-arte; nos séculos XIX e XX, pode-se ter a compreensão que é um conjunto de expressões matérias ou não que exemplificam, historicamente a identidade sócio cultural de uma nação.

Seguindo essa premissa, nos anos que se passa, tem-se a noção patrimônio de que se começa a considerar seu potencial socioeducativo, econômico, político, além de seu valor cultural e nos dias atuais a concepção que se tem é de uma riqueza coletiva de importância crucial para a democracia cultural.

Além disso, exige-se o compromisso ético e a cooperação de toda a população para garantir tanto sua conservação como sua exploração adequada. É valido salientar que no Maranhão se tem um dos maiores conjunto de arquitetura civil da América Latina, com 5.600 prédios mantendo seu traçado urbano original desde 1641 e marcada por sua expressiva riqueza cultural. [Moreira, 2019, slide 5]

Sendo assim, se torna mais imprescindível trabalhar em torno dos Patrimônios:

“Patrimônio material é o conjunto de edifícios, obras de arte, documentos, monumentos, fotos e outros objetos pertencentes a um lugar. Ou seja, são coisas que têm um valor histórico ou sentimental para os habitantes de uma região, pois se referem às origens e à forma que escolhemos para sermos lembrados”. [Brasil, Iphan, 2019]

Trazendo para a nossa realidade, em Caxias-MA, a quantidade de prédios tombados é significativa de Patrimônios históricos, o que gera em si, uma rica história, com diferentes personagens.  Por exemplo:

“A cidade de Caxias-Ma, teve a grande honra no século XX com a construção do Palácio Episcopal, tendo primeiro Bispo, D. Luís Gonzaga da Cunha Marelim, que assumiu a Diocese em 1941, porém, as obras iniciaram em 1944, só que um ano atrás um tiveram o lançamento da primeira pedra do Palácio. Ele foi construído com recursos da comunidade católica de Caxias”. [Nacional, Inventário, 1999]

O Palácio Episcopal foi um grande marco para a população, pois além, de ser um local extremamente religioso foi construído com recursos da comunidade católica, podendo se analisar que grande parte dos locais religiosos que se encontra na cidade, foram construídos através de ajuda, o que hoje acontece muito e traz uma reflexão muito pertinente sobre a relação que a população deveria ter entre si e quem fazia parte dessa comunidade, os mais ricos ou os mais pobres? É inegável que hoje ele é um marco na história de Caxias, seus visitantes tiram foto em frente ao palácio e registaram sua passagem pela cidade, porém, faz-se necessário pensar essas questões socioeconômicas, levando em consideração a época da construção.

 Nesse sentido, outro momento de aprendizagem da proposta da sequência didática, foi apresentar o:

“O quartel foi construído em 1840 a mando do Governador da Província Luís Alves de Lima e Silva, no momento da revolta dos Balaios. Anteriormente foi denominado de Morro das Tabocas, Morro da Pedreira, e segundo os mais velhos, muitas lendas rondam o lugar, como a lenda das almas iluminadas e a lenda da pedra que cuspia fogo. Com a revolta, o local ficou bastante destruído, necessitando de uma reforma, e em 1873 o mesmo foi reconstruído”. [Nacional, Inventário, 1999]

Ao pensarmos nas questões apresentadas na citação acima, podemos perceber que, o patrimônio das ruinas do quartel são vestígios deixados para serem lembrados que houve a revolta dos Balaios e não deixar esquecer da luta cravada contra a elite da época. Propiciar uma análise mais crítica em relação a este conflito, na qual, grande parte da população que participou era pobre e estavam dispostos em pôr um fim no monopólio político da região, pensando nas lutas de seus ideais para alcançar um objetivo. É um ponto muito importante da cidade, na qual, muitos visitantes primeiramente pensam em ir a este local com um significado tão importante.

Nesse ponto, acompanhado os estudos acerca do Patrimônio de Caxias, é valido mencionar:

“A construção da Capela de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos deu início em 1772, sendo feita de pedra, rebocada de cal e coberta de palha, pois, não tinha telhado. Na primeira metade do século XIX [1934-1940], acontecia a revolução denominada Balaiada, na qual, a Capela foi ocupada pelos Balaios, fazendo dela um posto de abastecimento. Após a expulsão dos Balaios, a Capela ficou muito danificada. Com a ajuda dos fiéis, nos anos seguintes [1940-1964], a Capela começa a ser reconstruída com donativos provenientes dos devotos”. [Nacional, Inventário, 1999]

Talvez essa seja uma das igrejas com valor histórico mais importante da cidade de Caxias/Ma, pois, como é mencionado acima a mesma foi ocupada pelos Balaios durante a Revolta, porém, na cidade e nos estudos ela é pouco mencionada e está bastante esquecida pela população, daí se faz necessário uma reflexão do porquê um local tão importante está sendo deixado de lado? Por ter servido como um posto de abastecimento para os revoltosos, o valor histórico se torna bem mais significante para os estudos, proporcionando analises pertinentes do porquê essa igreja está tão abandonada e pensar as motivações dos Balaios em ocupar a Capela, seria por ponto estratégico ou por ser um local mais propicio para se esconder? Vale ressaltar, que ao redor da Igreja havia um local onde os escravos eram cruelmente açoitados e castigados pelos seus donos, muitos deles chegam a óbito por conta dos severos castigos.

Assim, além dos elementos deixados pela presença da Revolta da Balaiada e prédios religiosos, a cidade também guarda também ao céu aberto outros aspectos que fazem parte da história local e patrimônio de Caxias, que são marcos do processo de industrialização, e fazem parte do tombamento patrimonial da cidade:

“A Companhia de Fiação e Tecidos União Caxiense S. A. também conhecida por muitos da cidade e os visitantes por Centro de Cultura, foi fundada em 1889 por três sócios, Antônio Joaquim Ferreira Guimarães, Manoel Correia Baima de Lago e Francisco Dias Carneiro. A Fábrica esteve em seu melhor momento durante a Segunda Guerra que ocorreu o ponto alto da Indústria, com o fornecimento de matéria-prima para o exterior, porém, a Companhia declarou falência em 1950. O prédio da extinta União Caxiense foi o primeiro a ser tombamento na cidade, pelo Departamento do Patrimônio Histórico, Artístico e Paisagístico do Maranhão [Dphap/MA], ficou abandonado até a década de 1970 quando a administração pública adquiriu o imóvel e o transformou no Centro de Cultura Acadêmico José Sarney”. [NACIONAL, Inventário, 1999]

Talvez um dos mais importantes patrimônios da cidade, o Centro de Cultura conta com uma rica história a ser sempre lembrada. O prédio histórico vem lembrar e caracterizar um período de apogeu do município, na qual, foi uma das primeiras fábricas de tecidos de algodão do Maranhão e marca por um tempo o auge da economia para a cidade. Hoje ela funciona para fins públicos da população, tendo o seu espaço utilizado para abrigar as secretarias do município.

Este recurso, como já foi explanado fez parte do material didático proposto na Sequencia Didática, cuja abordagem estava centrada em trazer uma discussão acerca da História Local e sua importância para o estudo do Patrimônio Histórico Material, sendo discutido aqui nesse primeiro momento apenas breves noções conceituais e apresentadas alguns pontos da cidade de Caxias-Ma, que servem para o aluno estudar e conhecer mais sobre a história local.

Diante do exposto, foi perceptível que através do recurso didático, que o professor poderá criar maneiras de trabalhar assuntos importante e instigando uma reflexão do discente sobre sua sociedade. Pois, conhecendo mais sobre pontos históricos de sua cidade, o aluno será capaz de realizar reflexões e analises sobre a sociedade em diferentes épocas, podendo realizar um paralelo com o passado e presente, tendo como base a economia, a política, a organização social e a cultura, sendo capaz de fazer uso da história local para atender as possibilidades da construção do conhecimento histórico.

Referências
Jakson dos Santos Ribeiro é doutor em História Social da Amazônia pela Universidade Federal do Pará [2018]. Mestre em História Social pela Universidade Federal do Maranhão [2014]. Especialista em História do Maranhão pelo IESF [Instituto de Ensino Superior Franciscano] [2011]. Graduado no Curso de Licenciatura Plena em História da Universidade Estadual do Maranhão [Centro de Estudos Superiores de Caxias-MA] [2011]. Coordenador do Grupo de Estudos de Gêneros do Maranhão- GRUGEM/UEMA.

Ana Carolina da Conceição Silva é graduando em Licenciatura Plena em História, pelo Centro de Estudos Superiores de Caxias, da Universidade Estadual do Maranhão –CESC/UEMA. Membro do Grupo de Estudos de Gêneros do Maranhão- GRUGEM/UEMA.

BARROS, Carlos Henrique Farias de. Ensino de História, Memória e História Local. Disponível em:
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/junho2013/historia_artigos/barros.pdf>. Acesso em: 06 de março de 2020.

BRAIT, Lílian Ferreira Rodrigues. et al.  A relação professor/aluno no processo de ensino e aprendizagem. Revista Eletrônica do Curso de Pedagogia do Campus Jataí, UFG, v. 8, n. 1, p. 15, jan./jul., 2010.

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais [ensino médio]: Parte IV – Ciências Humanas e suas Tecnologias. Brasília: MEC/SEF, 2000.

FERREIRA, Mário Cézar Alves. Ensinando História: produção de uma sequência didática sobre as representações do negro no Brasil. Dissertação [Mestrado em Ensino de Ciências Humanas], Universidade Tecnológica Federal Do Paraná, 2015.

INVENTÁRIO nacional de bens móveis e integrados Maranhão e Piauí. 3ª superintendência regional. São Luís, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN, 1999.

IPHAN. Patrimônio Cultural. Disponível em: <
http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/218>. 2 de dezembro de 2019.

LOPES, Rita de Cássia Soares. A relação professor aluno e o processo ensino aprendizagem. Disponível em:
<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1534-8.pdf>. Acesso em: 06 de março de 2020.

MOREIRA, Cínthia dos Santos. Patrimônio, Arqueologia e Legislação. 2019. 35 slides.

SILVA, Giseli Veronêz da. O processo de designação da expressão “Patrimônio” em documentos constitucionais. 76f.  Dissertação [Mestrado]. Universidade do Estado do Mato Grosso: UNEMAT, 2016.

28 comentários:

  1. Excelente artigo. Parabéns!
    Gostaria de saber, quais sugestões vocês poderiam dar sobre a construção dos materiais didáticos para o ensino patrimonial. Por obviedade, sabemos que os livros didáticos não contemplam a história de pequenas cidades do interior. Então, como organizar esse ensino-aprendizagem? Jogos,cartilhas... qual seria a sugestão de vocês! Atenciosamente prof. Vivian Alkaim Salomão José

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    1. Olá Vivian, agradecemos pelo o seu comentário e interesse em nosso material. Pois bem, a Sequência Didática é uma das possibilidade que oferecemos ao professor para trabalhar em sala de aula, visto que, a mesma possibilita ao docente em organizar as atividades de ensino em função do eixos temáticos e procedimentais. Desta maneira, a S.D irá propiciar um maior esclarecimento das problemáticas propostas, visando sempre avaliar quais pontos os alunos têm dificuldades, para assim favorecer o ensino para toda a turma, formulando questões e atividades que estão de acordo com as reais necessidades. Caso seja necessário, o professor poderá sim fazer uso de outros recursos para maior ampliação do conteúdo, podendo assim, ser somado a todos esses recursos citados acima para auxiliar no processo de ensino-aprendizagem, tornando as aulas mais dinâmica e aprazível para os discentes.
      Ana Carolina da Conceição Silva

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  2. Todos nós sabemos como é importante situamos o espaço que vivemos, conhecendo a sua história como foi desenvolvido as práticas culturais e outras manifestações culturais, porem essas história muitas vezes são apenas oralidade e não exite no ensino formal.

    Com isso, quais as atitudes que devem ser tomadas para a introdução do ensino da história local ser parte do livro didático?
    Richard Batista Silveira

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    1. Olá Richard, agradecemos pelo o seu comentário e interesse em nosso material. Então, quando surgiu a proposta da Sequência Didática para o ensino da história local, foi pensado em diversas formas como iríamos iniciar as pesquisas, visto que, pouco se estuda sobre o assunto. Porém, a cidade de Caxias/MA é um município que ainda guarda um pouco de sua rica história, assim, não tivemos tanta dificuldade, no entanto, nem todos os conteúdos tem tamanha facilidade dentro do campo de pesquisa, sendo assim, faz-se realmente necessário optar pela história oral e utilizar-se dela para introduzir o assunto e fazer com que o discente possa a partir de sua realidade entender o que o livro didático está propondo, dessa forma, a probabilidade do aluno compreender os assuntos dentro do recurso didático da escola se tornará maior.
      Ana Carolina da Conceição Silva

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  3. Sem sombra de dúvida, um baita trabalho, não apenas o artigo em si, mas a proposta realizada com os estudantes. Porém em dado momento do artigo, tentando entender o que pode ser compreendido como patrimônio, você deixa traz Houaiss (2001), que foi citado por Silva (2016): “Bem ou conjunto de bens naturais ou culturais de importância reconhecida num determinado lugar, região, país ou mesmo para a humanidade, que passam por um processo de tombamento para que sejam protegidos ou preservados”. Então, creio que seja necessário pontuar que um patrimônio nem sempre passa pelo processo de tombamento. O que quero dizer com isso? Nem todo o “Bem ou conjunto de bens naturais ou culturais de importância reconhecida” passam pelo processo de tombamento, porém, mesmo não passando por tal processo, não deixam de ser patrimônio histórico-social-cultural de uma dada localidade. É sempre bom lembrar dos jogos de poder que permeiam as decisões de tombamento, sendo que na grande maioria refletem a ideia de progresso e modernidade, mas que mascaram ideais econômicos e de uma classe dominante local.
    Volto a pontuar que a iniciativa é de extrema importância e que não deva se limitar ao Ensino Fundamental. Porém, (sempre tem o porém hehehe) acredito que seja necessário inserir o conceito de patrimônio imaterial e trazer, exemplos de receitas típicas, feitas pela vovó, da gastronomia local ou lendas contadas pelo vovô, que mesmo não sendo tombadas se constituem como patrimônio para a localidade, pois trazem a ideia de identidade coletiva. Creio que isso de fato instigue os educandos a se inserirem na história local/regional. Você trouxe como exemplo duas instituições de poder: Igreja Católica e o Exército. Sensacional, fazem parte da história local. Mas até que ponto os alunos se identificam com isso?
    No mais é isso.
    Forte abraço.
    Att. Jonas Balzan

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    1. Olá Jonas, agradecemos pelo o seu comentário e interesse em nosso material, é gratificante. Então, seu ponto de vista está correto, realmente é necessário pontuar essas questões que giram em torno de um processo de tombamento, porém, por ter sido um erro próprio em não ter citado no texto, todos os patrimônio que foram abordados na S.D e no artigo foram mapeados em pesquisas do Inventário Nacional do Maranhão e Piauí, e esses bens de fato tiveram seus tombamentos, mas obrigada pelo informação.
      Ao citar sobre Patrimônio Imaterial, deixo claro que na S.D trabalhamos com uma estrutura e um cronograma, nele abordamos sobre Patrimônio Imaterial, inclusive indico que você leia o texto “O Patrimônio Histórico Imaterial Em Aulas de História A Partir do Uso Da Sequência Didática”, escrita por Ellyson Eduardo dos Santos Roque e Jakson dos Santos Ribeiro, nele você irá encontrar uma gama de conhecimento e conhecer um pouco mais sobre esse Patrimônio em nossa cidade.
      Por fim, você faz a seguinte pergunta: “Você trouxe como exemplo duas instituições de poder: Igreja Católica e o Exército. Sensacional, fazem parte da história local. Mas até que ponto os alunos se identificam com isso?” Realmente muitos não se interessam pela história local, justamente pela forma que a mesma é colocada para estudo, digo por experiência, fui me interessar mais apenas quando ingressei na Universidade, e comecei a estudar com outros olhos. E a Sequência Didática vem para com esse intuito, em despertar interesse sobre a História e poder fazer uso dela para uso próprio, pois, bem se sabe que nos livros didáticos são abordados temas Gerais e se for parar para analisar, eles aprendem o que aconteceu lá fora e esquecem de sua realidade. Gostaria de lembrar que logo mais nossa Sequência Didática estará disponível para download e assim você poderá conhecer um pouco mais da bossa proposta e de nossa cidade.
      Espero que eu tenha sanado todas as dúvidas, um forte abraço.
      Ana Carolina da Conceição Silva

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  4. Boa noite!! Gostaria de te parabenizar pelo lindo texto. É reconfortante ler um texto de tanta qualidade nesses períodos tão conturbados. Minha pergunta é a seguinte: Como é possível trabalhar essa ideia de História e Memória nas escolas com tantas dificuldades que temos com a burocratização da coordenação e a dificuldade de tirar os alunos da sala de aula. O que podemos fazer? Agradeço a atenção e aguardo a resposta.
    Eduardo Ribeiro Xavier.

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    1. Olá Eduardo, agradecemos pelo o seu comentário e interesse em nosso material, é gratificante. De fato, a dificuldade em trabalhar História e Memória dentro da sala de aula é extremamente preocupante, começando por todos os empecilhos que surgem desde a programação da aula à ter atenção dos alunos. Todavia, a proposta em trabalhar algo novo, uma Didática diferente dentro da sala de aula é o que possibilita em despertar o interesse da turma. Contudo, uma outra possibilidade que pode vir a somar com a Sequência Didática é trazer jogos para fazer com que os alunos possam visualizar a proposta da aula, são inúmeras possibilidades, o que vai ditar o que irá da certo são as aplicações em sala. Espero que eu tenha sanado todas as dúvidas, um forte abraço.
      Ana Carolina da Conceição Silva.

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  5. Como abordar o patrimônio material junto com o imaterial em uma cidade muito pequena?
    Janaína Maria Baruffi

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    1. Olá Janaína, agradecemos pelo o seu comentário e interesse em nosso material, é gratificante. Então, a proposta da nossa S.D é justamente essa, pesquisar sobre o Patrimônio Histórico em nossa cidade (Caxias/MA), nele trabalhamos os principais conceitos que giram em torno de Patrimônio Material e Imaterial, posteriormente dividimos por capítulos para melhor dedicar-se separadamente sobre cada assunto. Contudo, indico que você leia o texto “O Patrimônio Histórico Imaterial Em Aulas de História A Partir do Uso Da Sequência Didática”, escrita por Ellyson Eduardo dos Santos Roque e Jakson dos Santos Ribeiro, que também é um texto relacionado à nossa S.D, nele você irá encontrar uma gama de conhecimento e aprender um pouco mais sobre esse Patrimônio em nossa cidade.
      Espero que eu tenha sanado todas as dúvidas, um forte abraço.
      Ana Carolina da Conceição Silva.

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  6. Bom dia,Ana! Parabéns pelo seu trabalho.
    O seu trabalho está pautado na função da sequência didática dentro da sala de aula como ferramenta pedagógica para alunos do ensino fundamental né,isso é uma proposta,eu gostaria de saber se vocês já colocaram essa proposta em prática e qual foi o resultado final? Essa proposta de sequência pode ser utilizada não somente para a área de História e para o ensino fundamental? É um bom aproveitamento?

    Atenciosamente, Tamara Fernanda Mendes da Silva

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    1. Olá Tamara, agradecemos pelo o seu comentário e interesse em nosso material, é gratificante. No momento apenas desenvolvemos a Sequência Didática, aguardamos ansiosamente uma possível aplicação deste recurso didática para percebemos a resposta entre o material e aluno, em que nos ajudará a aperfeiçoar cada vez mais, além de contribuir para o ensino de História Local na cidade de Caxias-MA. A S.D pode sim ser aplicada para diferentes áreas do ensino, desde que seja feito um projeto e pensado sob medida para a realidade da turma.
      Espero que eu tenha sanado todas as dúvidas, um forte abraço.
      Ana Carolina da Conceição Silva.

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  7. É muito importante construir esse conhecimento histórico local que vocês trazem a partir da determinada realidade local. Trazer a discussão de história local para a sala de aula, é desconstruir aquilo que Paulo Freire nomeia como "educação bancária", em que o professor é o único detentor do conhecimento e sua função é transmitir conteúdo e depositar para os alunos. A partir do momento no qual o professor relaciona conteúdos tradicionais com a realidade de seus alunos, ele se torna mediador e os alunos irão se sentir mais motivados a vim saber mais do assunto. Então, é imprescindível romper com esse "tradicionalismo" e um bom passo para se pensar o aluno protagonista no processo pedagógico, é engajá-lo desde cedo nas discussões do seu local, e é visível que os autores fazem isso muito bem, ao utilizar o mecanismo da sequência didática para conhecer a história dos patrimônios materiais do seu local. Em muitas cidades brasileiras, ainda não foi despertado a consciência histórica em defesa do patrimônio, dessa forma, o professor decide fazer uma aula de campo ou um roteiro turístico na cidade X, apenas na semana do aniversário do município, por exemplo. Pensando nisso, quais são os desafios e possibilidades para uma possível implantação da disciplina de Patrimônio Histórico na grade curricular das escolas municipais, uma vez que faz parte da história do local e conhecer sobre isso promove a identidade cultural do aluno? É possível haver um encaixe para que esse conhecimento histórico se torne mais democratizado entre a comunidade escolar, e que não seja só notado pelos alunos apenas próximo ao aniversário do município?

    Atenciosamente Jaciara Azevedo Rodrigues

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    1. Olá Jaciara, agradecemos pelo o seu comentário e interesse em nosso material, é gratificante. De fato, essa discussão é muito importante para os alunos, visto que concordo com os pontos pontuados em seu comentário, no qual é extremamente necessário romper com esse tradicionalismo que é imposto no meio pedagógico. Muitas das vezes assuntos que envolvem História Local apenas é lembrado em datas comemorativas, e daí se torna um possível problema, porque já é difícil os alunos se interessarem pela realidade local, e estudando sobre elas apenas em datas que estão marcada no calendário irá deixar claro apenas que naquele momento deve ser lembrado, o que nós queremos desmitificar. Sabe-se que na BNCC do Ensino Fundamental o estudo de Patrimônio e História Local inicia-se no 6° ano, assim, durante toda a educação básica não somente no 6º ano, seria excelente que os alunos começassem a ter contatos prévios com o assunto, para que assim possivelmente, ao longo de sua formação no ensino seu fundamental ou médio, desenvolvesse visitações aos locais históricos de sua cidade, não sendo necessariamente apenas em datas festivas e entendendo a importância que esses locais históricos tem para sua vida e formação como cidadão.
      Espero que eu tenha sanado todas as dúvidas, um forte abraço.
      Ana Carolina da Conceição Silva.

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  8. Parabenizo pela excelente produção, Ana e Jakson, texto de extrema importância para a educação brasileira , e em especial para a cidade de Caxias-MA. Gostaria de saber o que pensam sobre desenvolver ou incluir o Ensino de História Local desde dos anos iniciais na formação dos alunos , uma vez que temos a ideia de identidade muito ligado à área pela qual estão trabalhado no texto, e ao próprio ensino de História ? E de que forma poderia ser feito ?
    Att Ellyson Eduardo dos Santos Roque

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    1. Olá Ellyson, agradecemos pelo o seu comentário e interesse em nosso material, é gratificante. Essa sua proposta de fato é muito boa, mas para isso ser colocado em prática, é muito complicado, por questões da dificuldade em si de falar sobre a realidade local. O que penso que pode ser feito para os anos iniciais em relação ao ensino de História Local, é começar aos poucos, uma Didática mais leve para não encher os alunos de tanta informação, implementar algo mais lúdico, para quando chegar no Ano que é de fato para o ensino de assuntos como esses, já tenha um conhecimento prévio.
      Espero que eu tenha sanado todas as dúvidas, um forte abraço.
      Ana Carolina da Conceição Silva.

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  9. Parabéns pela produção, texto muito em informações. O meu questionamento é sobre a necessidade da produção científica da história local, bem como o seu estudo em sala de aula e a formação de mentalidades conscientes da preservação desse patrimônio. Além disso a importância do debate acerca da elaboração de políticas públicas pensadas para a preservação desses ambientes, pois, em algumas cidades onde tem essa falta de leis específicas os patrimônios acabam sendo derrubados para a construção de outros prédios, principalmente os comerciais.
    Att: Evileno Ferreira

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    1. Olá Evileno, agradecemos pelo o seu comentário e interesse em nosso material, é gratificante. Então, de fato tem-se uma carência muito grande nas pesquisas científicas e maior ainda no quesito de repassar os resultados obtidos dentro do âmbito escolar, pois, muitas das vezes o aluno olha para o Patrimônio e pensa que ali é apenas uma ruína ou uma casa velha, por isso a necessidade em construir esse olhar crítico e consciência de preservar o que é seu. Como também citado por você, na maioria dos casos, se não tiver uma lei que preserve aquele local, pode sim vim abaixo, o que se torna triste, porque a história vai sendo deixada de lado e esquecida. Logo, o que podemos fazer de já é persistir no pensamento crítico, nessa consciência de preservar a História Local do aluno, para que assim, os mesmos ficassem ciente da importância de preservar.
      Espero que eu tenha sanado todas as dúvidas, um forte abraço.
      Ana Carolina da Conceição Silva.

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  10. Parabéns pela produção, texto muito em informações. O meu questionamento é sobre a necessidade da produção científica da história local, bem como o seu estudo em sala de aula e a formação de mentalidades conscientes da preservação desse patrimônio. Além disso a importância do debate acerca da elaboração de políticas públicas pensadas para a preservação desses ambientes, pois, em algumas cidades onde tem essa falta de leis específicas os patrimônios acabam sendo derrubados para a construção de outros prédios, principalmente os comerciais.
    Att: Evileno Ferreira

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    1. Olá Evileno, agradecemos pelo o seu comentário e interesse em nosso material, é gratificante. Então, de fato tem-se uma carência muito grande nas pesquisas científicas e maior ainda no quesito de repassar os resultados obtidos dentro do âmbito escolar, pois, muitas das vezes o aluno olha para o Patrimônio e pensa que ali é apenas uma ruína ou uma casa velha, por isso a necessidade em construir esse olhar crítico e consciência de preservar o que é seu. Como também citado por você, na maioria dos casos, se não tiver uma lei que preserve aquele local, pode sim vim abaixo, o que se torna triste, porque a história vai sendo deixada de lado e esquecida. Logo, o que podemos fazer de já é persistir no pensamento crítico, nessa consciência de preservar a História Local do aluno, para que assim, os mesmos ficassem ciente da importância de preservar.
      Espero que eu tenha sanado todas as dúvidas, um forte abraço.
      Ana Carolina da Conceição Silva.

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  11. Parabéns pelo ótimo texto e por tratar de um tema tão pertinente Ana e Jakson. Me interesso muito pela temática abordada. Destaco a importância desta abordagem de ensinar a história local partindo do estudo do patrimônio histórico, visto que um dos objetivos centrais de um ensino de história que dialogue com a cultura material é justamente despertar para a importância de tratar esses temas, tanto em sala de aula, bem como fornecer subsídios para a educação para o patrimônio, desenvolvendo projetos que envolvam tanto a comunidade escolar como a sociedade local incentivando o reconhecimento e a preservação deste patrimônio histórico material. Utilizar um exemplo presente no cotidiano do aluno, que faz parte de sua realidade e vivencia enriquece e torna o aprendizado mais efetivo. Neste sentido, quais sugestões poderiam dar para pensarmos em atividades de história local com ênfase no patrimônio histórico material que envolvessem também a comunidade local?

    Gerlane do Nascimento Mendes

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    1. Olá Gerlane, agradecemos pelo o seu comentário e interesse em nosso material, é gratificante. Então, sua pontuação em relação ao assunto é muito boa, uma vez que, tanto os alunos como a comunidade em si tem pouco conhecimento sobre o que seria Patrimônio e quais as importâncias que tem para a história local. Uma ótima indagação a sua, visto que, também já peguei-me perguntando como poderia haver essa interação juntamente com a comunidade, pode ser até utópico, mas penso que fazer um projeto que envolva a participação da comunidade escolar e da cidade ou bairro, na qual, eles irão conhecer os principais Patrimônios da cidade seria uma boa. Mas qual projeto seria esse? Você pode se indagar. O projeto começaria na escola, propondo que os alunos pesquisassem e perguntassem para os seus familiares o que eles sabem sobre determinado local, daí após a coleta de dados, poderiam fazer uma culminância na escola, chamar os pais e a comunidade para ver os resultados e os alunos explicariam a história sobre cada Patrimônio e veriam se deu certo ou não.
      Espero que eu tenha sanado todas as dúvidas, um forte abraço.
      Ana Carolina da Conceição Silva.

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  12. Outra questão latente, é que muitos pesquisadores e educadores apontam, como mencionado no texto, uma enorme carência de material didático em relação a temática da história local, e mais especificamente de cada Estado ou município, como uma das barreiras para se trabalhar o tema com mais eficácia. Quais caminhos vocês apontariam para mudar esta realidade e assim trabalhar mais facilmente este tema afim de o aproximar da realidade do aluno?

    Gerlane do Nascimento Mendes

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    1. Olá Gerlane, agradecemos pelo o seu comentário e interesse em nosso material, é gratificante. Então, realmente a carência de matérias que abordem a História Local no âmbito escolar é muito grande, podemos propor uma criação de cartilhas, S.D's, que contam a História da cidade, matérias como esses que ficariam na escola como apoio para o ensino.
      Espero que eu tenha sanado todas as dúvidas, um forte abraço.
      Ana Carolina da Conceição Silva.

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  13. Olá Ana gostaria de dar parabéns pelo texto. traz realidades principalmente as de cidades pequenas, é uma pena que tantas histórias e lugares se percam no tempo, sem o devido valor. Bem lendo seu texto me vejo nesta situação estou fazendo um projeto de pesquisa sobre um certo acontecimento em minha cidade, mais falta material didático sobre o lugar, as memórias nuca foram coletadas se perderam no vento. Como posso continuar essa pesquisa histórica que envolve minha localidade?

    Maria Evilene de Aquino..

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    1. lá Maria Evilene, agradecemos pelo o seu comentário e interesse em nosso material, é gratificante.
      O primeiro passo que você deve realizar para poder construir dentro da dimensão material didático possível de ser utilizado na sala de aula seria a captura de memórias acerca de fatos, momento, lugares, ou seja, fazer um mapeamento de todos os mais velhos, trabalhar de fato com a memória oral, porque como se diz: “se você não tem fontes, você as constrói, e as memórias são vias de acessar o passado através das narrativas e experiências e indivíduos dos mais diversos lugares, tempos e espaços.
      Espero que eu tenha sanado todas as dúvidas, um forte abraço.
      Ana Carolina da Conceição Silva.
      Jakson dos Santos Ribeiro

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