Vivina Dias Sol Queiroz


AS TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS E SUA PRESENÇA NA ESCOLA



As mudanças sociais, culturais, políticas e econômicas, provocadas pela denominada sociedade científica e tecnológica, gestada na segunda metade do século XX e ampliada neste século XXI, tem definido propostas de como deve o professor ensinar e o aluno aprender, mediados por tecnologias.
No Brasil a gênese dessa discussão tem como cenário os anos 1970 com a supremacia do tecnicismo, teoria educacional da época, que conferiu ao recurso tecnológico o poder da eficiência e da superioridade em relação ao ser humano.  De acordo com Saviani [1987, p. 16]:

“Buscou-se planejar a educação de modo a dotá-la de uma organização racional capaz de minimizar as interferências subjetivas que pudessem pôr em risco sua eficiência. Para tanto era mister operacionalizar os objetivos e, pelo menos em certos aspectos, mecanizar o processo. Daí a proliferação de propostas pedagógicas tais como o enfoque sistêmico, o microensino, a instrução programada, as máquinas de ensinar etc”.

Do ponto de vista desse autor, essa organização escolar, contribuiu para agravar ainda mais a qualidade do ensino escolarizado, posto que a forma de se compreender a escola, redimensionada para atender as demandas do capital, voltou-se para a formação de recursos humanos flexíveis, capazes de adquirir novos saberes e novas atitudes a fim de realizarem múltiplas funções em diversos formatos de espaço e tempo, evidenciando as relações estreitas existentes entre escola e sociedade.

De acordo com Frigotto [1995], para atender as demandas do capital o discurso oficial defendeu a formação de recursos humanos e para enfrentar a “vulnerabilidade” tecnológica, o capital redescobriu a humanidade esquecida do trabalhador e passou a se interessar mais pela apropriação das suas qualidades sócio-psicológicas, através dos chamados sistemas sócio-técnicos de trabalho em equipes, dos círculos de qualidade etc., que segundo Castro 1993, citado por Frigotto [1995, p. 51] “trata-se de novas formas de gestão da força de trabalho que visam a garantir a integração do trabalho aos objetivos da empresa”.

Bianchetti [2001, p. 18] também chama a atenção para o movimento das relações sociais que colocam de um lado a empresa capitalista no controle do processo de trabalho e de outro os trabalhadores com “seus interesses, suas estratégias de resistência, seus saberes tácitos e suas saídas individuais ou através de seus órgãos de representação”.

Nesse embate social, tanto a década de 1970 quanto a de 1980 assistiram o setor produtivo da sociedade brasileira ser afetado pela velocidade da informática que gerou no país a necessidade de indivíduos com conhecimentos na área e a mobilização de ações e recursos públicos para o desenvolvimento de pesquisas sobre a possibilidade de uso e aplicabilidade desse produto tecnológico no processo educativo. Logo,

“Não há dúvida de que as transformações nas estruturas produtivas e as mudanças tecnológicas colocam à educação novos problemas. Mas certamente algo se simplifica. Pela primeira vez existe clareza suficiente de que é sobre a base da formação geral e sobre patamares elevados de educação formal que a discussão a respeito da profissionalização começa. E para obter tais objetivos, o consenso político nunca pode ser tão amplo, na medida em que unifica trabalhadores, empresários e outros setores sociais” [Paiva, 1989, p. 63 apud Frigotto, 1995, p. 39].

Como o desenvolvimento científico e tecnológico ocorre à revelia do tempo escolar, diferentes setores da sociedade içaram bandeiras de luta para que a escola fosse inserida no contexto tecnológico e pudesse acompanhar essas mudanças sociais, enfatizando a necessidade do uso das tecnologias disponíveis à época no processo de ensino e aprendizagem.

Associar o avanço tecnológico à melhoria da educação escolarizada, além de ser complexo é contraditório, uma vez que a autonomia da escola na sociedade é apenas aparente. Entretanto, essas transformações, provocaram a necessidade de se pensar no preparo e na atualização dos professores para atender as novas demandas educacionais, contribuindo para que no decorrer da década de 1980, germinasse no país uma política de informática orientada à educação, com a criação pelo Ministério da Educação de projetos para estudos e pesquisas sobre a importância de inserir os computadores nas escolas públicas brasileiras.

Nesse bojo, as políticas públicas e governamentais direcionadas à educação para atenderem às necessidades do processo produtivo, deram início a elaboração de programas e metas de formação de indivíduos em conformidade com a demanda da produção. É dessa década o PRONINFE [Programa Nacional de Informática na Educação], o EDUCOM [Educação com Computadores] o CIEd [Centro de Informática Educacional] e os NIED [Núcleos de Informática Aplicada à Educação] no interior das Universidades. Nesses projetos/programas, o computador era apontado como uma poderosa ferramenta para a melhoria da qualidade do ensino público e nos anos 1990, o Ministério da Educação por meio da Secretaria de Educação a Distância lançou o Programa Nacional de Informática na Educação, por meio do qual os computadores chegariam às escolas públicas brasileiras, colaborando para aproximar alunos e professores da chamada sociedade tecnológica. Vale ressaltar que o Programa Nacional de Tecnologia Educacional [ProInfo] foi criado pelo Ministério da Educação, em 1997, para promover o uso da tecnologia como ferramenta de enriquecimento pedagógico no ensino público fundamental e médio. A partir de 12 de dezembro de 2007, mediante a criação do Decreto n° 6.300, foi reestruturado e passou a ter o objetivo de promover o uso pedagógico das tecnologias de informação e comunicação nas redes públicas de educação básica.

Ainda que em cada época da sua história a escola tenha se apropriado das tecnologias do momento como aconteceu com o rádio, o vídeo, a televisão, as máquinas de ensinar, etc., a expansão da internet e as tecnologias digitais alteraram ainda mais as relações do mundo do trabalho e a organização política, administrativa e pedagógica da escola, uma vez que, pela primeira vez em sua história, essa instituição se viu conectada a outros pontos, que estão além da prática docente sedimentada na arte milenar da fala do[a] professor[a] e da escrita manual do[a] aluno[a].

Destarte pode se afirmar que entre as tecnologias que fazem parte do cotidiano do[a]s estudantes, o computador e o aparelho celular apresentam-se como instrumentos que provocam mais dúvidas que certezas em muito[a]s professore[a]s em relação ao como fazer, por que fazer, para que fazer e o que fazer com essas tecnologias em sala de aula, uma vez que esse “fazer” não depende exclusivamente do trabalho do[a] professor[a]. Assim,

“A verdadeira integração do computador/internet na realidade da escola supõe uma nova organização escolar mais descentrada, um currículo mais flexível, a instauração de novos tempos escolares, menos rígidos e programados, mudanças no próprio espaço da sala de aula. E isto não acontece de um dia para outro: requer tempo, ajudas específicas, incentivos, toda uma estrutura de apoio”. [Freitas, 2008, p. 2]

Por outro lado, o desenvolvimento tecnológico possibilitou o acesso rápido a diversas informações no espaço temporal e geográfico a partir da disseminação da rede mundial de computadores, Internet, permitindo- a comunicação em tempo real, com qualquer parte do país ou do mundo, impulsionando as diferentes organizações do mundo do trabalho e interferindo nas práticas de ensino do[a]s professore[a]s, que são constantemente desafiado[a]s a aprenderem a ensinar através de um ferramental tecnológico.

Desse modo não se pode negar a presença e a importância que a tecnologia tem tido para a vida humana, contudo, é preciso apontar tanto as consequências nefastas como o desemprego estrutural, o subemprego, a exclusão social, etc, quanto os benefícios proporcionados, como por exemplo, na medicina, com a realização de cirurgias através de vídeos, entre outros meios.

Em relação ao processo de ensino e aprendizagem escolar, em especial ao longo do século XX, diversos recursos tecnológicos adentraram a escola e de uma forma ou outra permearam as práticas docentes em sala de aula. E neste século XXI as tecnologias digitais se fazem presentes no cotidiano do(a)s  estudantes seja em seus domicílios e/ou em outros espaços sociais, e o seu uso, ocorre  à revelia da vontade do[a] professore[a].Tal demanda tem exigido que professores e professoras de todos os níveis de ensino também façam uso dessas tecnologias, para que os conteúdos ensinados cheguem até o[a]s aluno[a]s  resultando em aprendizagens que serão avaliadas em um formato totalmente diferente do que ocorre na presença de ambos no interior de uma sala de aula .

Cerceado de todos os lados pelos produtos tecnológicos, professores e professoras se vêem na iminência da “[...] formação de sujeitos pensantes e críticos para lidar praticamente com a realidade: resolver problemas, enfrentar dilemas, tomar decisões, formular estratégias de ação, transformar informação em conhecimento [...]”, [Freitas, 2008, p. 11]. Acrescente-se a isso o postulado de Kuenzer [1999] a respeito de outra constituição da identidade docente na atual sociedade tecnológica: “o[a] professor[a] sobrante” que precisa ser:

[...] muito mais do que um mero animador, competente para expor, cativando a atenção do aluno. Ele precisará adquirir a necessária competência para, com base nas leituras da realidade e no conhecimento dos saberes tácitos e experiências dos alunos, selecionar conteúdos, organizar situações de aprendizagem em que as interações entre aluno e conhecimento se estabeleçam de modo a desenvolver as capacidades de leitura e interpretação do texto e da realidade, comunicação, análise, síntese, crítica, criação, trabalho em equipe, e assim por diante. Enfim, ele deverá promover situações para que seus alunos transitem do senso comum para o comportamento científico [Kuenzer, 1999, p. 171].

Destarte, ensinar por meio das tecnologias digitais constitui-se em uma ação complexa permeada de expectativas tanto individuais quanto sociais. Tal complexidade é revelada à medida que o objeto em questão extrapola o valor externo conferido pelo meio e torna-se constitutivo do sujeito. Aprender a utilizar tais tecnologias que fazem parte do mundo cultural é um imperativo que se faz necessário, não apenas por esse objeto ter sido produzido no bojo da história das relações humanas, mas porque a sua constituição no sujeito aprendiz perpassa pela construção de sentidos e significados que extrapolam a mera aquisição de conteúdos e/ou desenvolvimento de habilidades técnicas em relação ao seu funcionamento.

Para tanto, a sua utilização como instrumento no trabalho docente precisa extrapolar a demanda mercadológica. É fundamental que o[a] docente, o[a] gestor[a] escolar, o[a]s dirigentes e o[a]s proponentes das políticas educacionais, compreendam que a instrumentalidade das atuais tecnologias somente será percebida se no contexto em que as mesmas estiverem inseridas, a mediação humana, se fizer presente em todas as fases do processo pedagógico.

Ainda que as transformações ocorridas no mundo do trabalho, fundamentadas na lógica e na racionalização do capital que, de maneira direta ou indireta, com maior ou menor intensidade, tenha contribuído para precarizar a atividade docente permeada de sentido para além da sobrevivência e do significado social da função fixada histórica e culturalmente ao longo da história da humanidade, um dos sentidos da docência consiste na atividade consciente e intencional acrescidos da singularidade peculiar que envolve o trabalho do[a] professor[a].

Por outro lado, essas transformações podem ser o começo de uma caminhada em direção à ampliação do conhecimento por meio de estudos, pesquisas, análises e reflexões acerca do sentido pessoal e do significado social da atividade docente nos diversos espaços constituídos e construídos envolvendo a educação escolarizada, para que se possa edificar uma postura responsável e comprometida perante o avanço das tecnologias digitais que estão adentrando a escola.

E no atual momento em que o mundo está vivendo uma situação de pandemia requerendo de todos os atores sociais o compromisso, a responsabilidade e o cuidado para o enfrentamento do covid19, onde a palavra de ordem é o isolamento social, diversas atividades nos mais variados setores, foram substituídas pelo teletrabalho; no sistema educacional, em todos os níveis de ensino, as aulas presenciais foram suspensas. Assim para cumprir o calendário escolar, docentes e estudantes estão realizando suas atividades de ensino e aprendizagem por meio das mais diversas ferramentas tecnológicas. Todavia, contraditoriamente, tais recursos ainda não estão disponíveis a todas as pessoas, evidenciando que a escola ao caminhar pari passu com o antigo e o moderno, é o espaço capaz de promover  tanto a inclusão, quanto a exclusão social.

Nessa perspectiva, é fundamental a compreensão do sentido histórico da vida em relação ao conhecimento que deve ser discutido numa perspectiva teórica e metodológica que privilegie a sua gênese e desenvolvimento, dentro de um tecido social, no interior do qual a dimensão humana tenha mais relevo que a dimensão dos produtos, de forma que o ser humano se reconheça naquilo que produziu.

Por mais que o avanço tecnológico ocorrido nas últimas quatro décadas do século XX tenha produzido objetos que além de serem veículos de informação e de comunicação, são recursos que possibilitaram novas formas de relações capazes de provocar transformações na consciência individual, na percepção de mundo, na construção de novos conhecimentos, nos valores e nas formas de atuação social, nenhum desses objetos possui a capacidade de substituir a interação humana. Portanto, mesmo que a escola se equipe com os mais  modernos recursos tecnológicos, quem fará toda a diferença na formação das pessoas será o[a] professor presente fisicamente nos espaços das salas de aulas, porque entre docente e discente existe uma relação didático pedagógica real e concreta que faz parte do sentido e significado da docência comprometida e responsável com a formação de pessoas éticas,  sensíveis e solidárias tão necessárias neste século XXI.

REFERÊNCIAS
Vivina Dias Sol Queiroz é Graduada em História e Pedagogia, Mestra e Doutora em Educação, pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Na Educação Básica foi professora na Educação Infantil, nos anos iniciais e finais do Ensino Fundamental, no Ensino Médio, na Educação de Jovens e Adultos, na Coordenação do Ensino Supletivo e Direção de Escolas da Educação Básica. Também foi diretora do Centro de Informática Educacional de Mato Grosso do Sul e do Núcleo de Tecnologia Educacional de Campo Grande-MS. No Ensino Superior foi professora da Universidade Anhanguera-UNIDERP, onde trabalhou como docente nos cursos de Administração, Educação Física, Serviço Social, Pedagogia e Turismo, na Coordenação Adjunta do Curso de Pedagogia na Modalidade Presencial e como Coordenadora do Curso de Pedagogia na modalidade EaD. Atualmente é professora associada da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, diretora da Faculdade de Ciências Humanas [2017-2021] membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação [GEPPE.]

BIANCHETTI, Lucídio. Da Chave de Fenda ao Laptop Tecnologia Digital e novas qualificações: desafios à educação. Petrópolis/Florianópolis: Vozes/Editora da UFSC, 2001
FREITAS, Maria Teresa de Assunção. Computador/Internet como Instrumentos de Aprendizagem: Uma Reflexão a partir da abordagem Psicológica Histórico-Cultural. In: 2º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação. Universidade Federal de Pernambuco. Recife. Anais eletrônicos, 2008. Disponível em www.ufpe.br/nehte/simposio/2008  Acesso em 20/11/2008.
FRIGOTTO, Gaudêncio. Educação e Formação Humana: ajuste neoconservador e alternativa democrática. In: GENTILI, Pablo A A e SILVA, Tomaz Tadeu da.  Neoliberalismo, Qualidade Total e Educação: visões críticas.3ª edição.  Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 1995.
KUENZER, Acácia Zeneida. As políticas de formação: A constituição da identidade do professor sobrante. In:  Educação & Sociedade, São Paulo, v. 1, n. 68, p. 163-201, 1999.
SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia. Coleção Polêmicas do Nosso Tempo, São Paulo, Cortez, 1987.

32 comentários:

  1. Minha pergunta é:
    Quais os impactos negativos quanto ao uso das NTICs em um momento em que o próprio conceito de experiência da vida universitária está em questão? Como pensar uma formação humana continuada e relacional, quando os indivíduos estão cada vez mais distanciados? Somos do meu ponto de vista a sociedade do outro lado da tela. Se antes as NTICs seriam instrumentos auxiliares e complementares, hoje com a crise do covid são as únicas possíveis. Mas anterior ao covid já se discutia o processo de emulação do fazer docente sem docente. Ou como vimos por esses dias uma universidade privada demitir 120 professores e oferecer cursos inteiros ministrados por avatares.
    Imagina um aluno sem "tradicao". Se questionado quem foram seu professores, que te provocaram, estimularam pensamento, crítica e discordância. Sua vivência em um espaço de debate sem padrões fechados de pensamento, de novidade, de renovação, de mundo.

    Edson Silva de Lima

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    1. Olá Edson, obrigada pela perguntas. Para respondê-las eu as enumerei.
      1- Eu penso que seja o fato dessas tecnologias não estarem disponíveis à todas as pessoas, em todos os lugares, pois o fato de a maioria dispor de uma aparelho celular não significa que sejam aparelhos de última geração com grande capacidade de memória que permita a instalação de softwares de imagem e som. E nesse momento de pandemia Universidade tem cumprido o seu papel científico e social nos seus três pilares: ensino, pesquisa e extensão.
      2-É um paradoxo, porque mesmo presencialmente já vivíamos separados pelo individualismo, pelo egoísmo, pela competitividade. Contudo, eu acredito no desenvolvimento humano e penso que as NTICS continuarão sendo instrumentos auxiliares. Mesmo com a covid, onde não se tem acesso às tecnologias digitais, a informação e os conteúdos disciplinares continuam chegando por meio do papel, do impresso, do atendimento presencial (que deveria acontecer mediante a utilização de EPIs). Quanto a docência sem a(o) docente eu particularmente não acredito, pois nada, nenhuma tecnologia é tão eficiente que possa superar a interação humana, tanto que a maior dificuldade de quem tem o privilegio de poder ficar em casa é exatamente a falta do contato social. Acredito sim, que as NTICS que já se fazem presentes no cotidiano escolar, serão ainda mais utilizadas, mas com a mediação do(a) professor(a).
      3-Eu não consigo imaginar esse aluno. Pois como respondi anteriormente, nada substitui a interação humana. Somos humanos e nunca devemos nos esquecer disso, precisamos ser humanos sempre. Crescemos na diversidade, na divergência de opiniões, na liberdade de pensamento e no compromisso com este mundo, com este planeta. Precisamos formar pessoas melhores e ajudar a edificar um mundo melhor, com menos sofrimento
      Espero ter respondido.
      Um forte abraço
      Vivina

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  4. A informação é algo extremamente crescente e em desenvolvimento, complicada até mesmo para nós que participamos do público mais jovem e que detêm o "domínio da informação" imagina para as gerações anteriores... Como podemos trabalhar com essa geração pouco a pouco porém de tal forma que acompanhe as mudanças tecnológicas? O ensino EAD é um exemplo, idosos com muito custo chegaram a universidade e agora precisam contar com a ajuda de filhos e netos para prosseguir na Universidade...

    João Pedro Olinek

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    1. Olá João, agradeço a reflexão e a pergunta:
      Concordo contigo, a informação é um dos maiores problemas da comunicação. A depender de como a mesma é circulada, vira um telefone sem fio. A questão é saber separar informação de conhecimento científico. Penso que ai reside a diferença. O público mais jovem é “the flash”, as gerações anteriores não tinham o acesso à informação e ao conhecimento com a velocidade dos jovens deste século, todavia, acumulavam mais conhecimentos. É fato que muitos idosos precisam da ajuda dos jovens para utilizarem os recursos tecnológicos, contudo, o conhecimento, os saberes de suas gerações nem sempre interessam aos jovens. Se assim fosse seria uma troca maravilhosa entre gerações. Penso que as gerações anteriores têm muito a ensinar aos jovens. Vou te relatar uma experiência exitosa que eu participei no início dos anos 2000, quando era diretora do Núcleo de Tecnologia Educacional (NTE) aqui em Campo Grande-MS. O NTE ofereceu um curso de informática básico aos idosos de um asilo (mantido pelos poderes públicos e com doações). Quem ensinava aos idosos eram alunos do Ensino Médio de uma escola pública. Foi uma experiência maravilhosa porque os idosos tinham experiência de vida que os jovens não tinham. E a troca dessas experiências foi muito enriquecedora para ambos. Então, eu penso que a forma de se trabalhar com essa geração incida na valorização dos saberes e experiências acumulados que podem ser enriquecidos com os atuais recursos tecnológicos de imagem, som e conteúdo.
      Espero ter respondido. Um forte abraço
      Vivina

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  5. Inicialmente gostaria de ressaltar a grande importância do conteúdo apresentado, sendo que esta clara e muito bem estruturada tal reflexão. Ao longo do texto, me soou uma dúvida que no último parágrafo ela ficou mais clara, porém gostaria de ouvir um pouco mais sobre a relação professor/aluno. No início pensei em perguntar se a senhora achava válida uma educação sem essa relação. Acredito que não, pois no último parágrafo tal importância fica mais clara. Mas ainda a partir disso será que a relação aluno/professor através do uso das tecnologias pode transmitir as mesmas sensações que são passadas pelo contato em uma sala de aula? Pensando nesse contexto pandêmico, será que já seria o momento de se aperfeiçoar os meios tecnológicos buscando favorecer um melhor aproveitamento para o aluno sem desprezar o trabalho do professor ou até mesmo causar um constrangimento para um deles? Penso essa última pergunta tendo em vista as dificuldades que alguns alunos tem para ter acesso a internet e até mesmo alguns professores, que não estão tão aptos a utilizar os meios mais modernos de interação.
    Desde já grato.

    Tobias de Oliveira Coelho

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    1. Olá Tobias,
      Agradeço a sua reflexão e perguntas. Você tem toda a razão, a relação pedagógica, dialógica que existe entre professor(a) e aluno(a)s, é a base do trabalho docente. A atividade docente é permeada por essa relação. Ser professor(a) passa pela doação, entrega, paixão, pelo compromisso e comprometimento com o ensino que resulte em aprendizagem. Defendo que as tecnologias digitais sejam nossas auxiliares nessa relação, mesmo porque o(a) estudantes do presente as tem como apêndice do seu corpo. Comunicam-se com colegas, amigo(a)s, familiares, amores, utilizando esse ferramental tecnológico. Entretanto, um número considerável de estudantes continua distante desse acesso e nesse modelo social e econômico, continuarão sem acesso, pois esse modelo excludente e injusto contabiliza números e não pessoas. Essas somente são contabilizadas para justificar as estatísticas que beneficie o sistema. Se todos, todas e todis tiverem acesso aos meios digitais, poderão sim aprender a utilizá-los e utilizá-los para aprender, haja vista a aprendizagem ser social e ampla.
      Espero ter respondido.
      Um forte abraço
      Vivina

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  6. Olá Vivina Dias Sol Queiroz primeiramente agradeço pela reflexão! Partindo dela, muito pertinente, diante dos desafios tecnológicos relacionados às práticas educacionais e ainda salientando o que você transmite na conclusão: "Por mais que o avanço tecnológico ocorrido nas últimas quatro décadas do século XX tenha produzido objetos que além de serem veículos de informação e de comunicação, são recursos que possibilitaram novas formas de relações capazes de provocar transformações na consciência individual, na percepção de mundo, na construção de novos conhecimentos, nos valores e nas formas de atuação social, nenhum desses objetos possui a capacidade de substituir a interação humana"...Minha pergunta é: Como você prevê, diante da realidade do covid 19, os efeitos proporcionados por esse impulso, ou ainda poderia salientar, por esse processo "obrigatório" da utilização das tecnologias para o estabelecimento das práticas educacionais? Será que as consequências podem ser positivas perante a relação "professor e aluno"?
    Desde já agradeço!

    Henrique Alexandro Senderski

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    1. Olá Henrique
      Agradeço a reflexão e a pergunta que é um paradoxo. Porque ao mesmo tempo em que a Covid19 obrigou o isolamento social, esse isolamento não pode ser total. O(a)s trabalhadore(a)s da saúde, o(a)s demais trabalhos realizados por quem precisa sair de casa para atender a quem pode ficar em casa mostrou que o acesso as tecnologias está distante de um grande número de pessoas (jovens, adultos, crianças..), ou seja, as tecnologias não deram conta de conter o avanço do vírus. Eu vejo que aqueles(as) que obrigatoriamente ou voluntariamente e de bom grado adotaram as tecnologias em suas práticas docentes, tiveram a oportunidade de aprender novas formas de ensinar através das ferramentas e plataformas disponíveis, como o classroom, googlemeet, hanghout, zoom, entre outras. Contudo, como nem todos(as) alunos(as) dispõe de ambientes adequados ao estudo, computadores pessoais, internet de alta capacidade, houve prejuízo para ambos. Os(as) professores(as) que não puderam chegar a todos(as) o aluno(a)s bem como aluno(a) que foram excluídos desse processo seja por não possuírem o acesso favorável ou até mesmo por não se adaptar a essa forma de aprendizagem. Quanto as consequências serem positivas ou negativas, somente as experiências pessoais poderão dizer. Com certeza teremos relatos de experiências exitosas e também de experiências fracassadas. Todavia, esse “uso”forçado ou não, veio para ficar.E será exigido sim que professores e professoras aprendam sobre as ferramentas e as adotem em suas práticas.
      Espero ter respondido
      Um forte abraço
      Vivina

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  7. Olá, Vivina Dias Sol Queiroz, parabéns pela proposta.
    Gostaria de contribuir com algumas questões que inquietam-me nessa temática:
    - Como pensar em a sociedade como sendo formada a partir de uma cultura digital em um país de dimensão continental e tamanha estratificação social, como a que observamos no Brasil? O que essas contradições dizem sobre a resistência para com as novas tecnologias, tão presente nas instituições escolares? Será que dizem mais sobre a Escola ou visibiliza uma "carência" formativa dos profissionais, muitos não possuem nem conta de e-mail? Diante da sua proposta textual, o que o covid-19, revelou de contradições sociais, com ênfase no uso das novas tecnologias?

    kleyton Gualter de Oliveira Silva

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    1. Olá Kleyton, agradeço a sua contribuição com questões inquietantes provocativas e necessárias no atual cenário.
      Penso que só conseguiremos pensar nessa sociedade se todos, todas e todis tiverem acesso as plataformas digitais e aos recursos tecnológicos. Pensar em uma escola com essa estrutura demanda muito investimento do poder público e proposição de política educacional de estado. O Brasil além da sua extensão territorial, diversidade étnica, desigualdade social, cultural e econômica, tem as suas peculiaridades regionais que precisam ser consideradas. A resistência com as tecnologias é normal, afinal o novo sempre assusta. Penso que temos excelentes profissionais formado(a)s por instituições de excelência, contudo, a escola do século XXI ainda traz em sua estrutura espacial, organizacional e temporal, a escola comeniana do século XVII. E jogar para o(a) professor(a) a responsabilidade de se capacitar para o uso de tecnologias digitais é eximir o poder público de investir na formação permanente e continuada desse(a)s profissionais, bem como, de investir na estrutura da escola para que esta saia do passado e chegue ao tempo presente. E essa pandemia mostrou muito isso. Enquanto crianças jovens e adulto(a)s saiam de suas casas para estudarem no espaço destinado às escolas e universidades, essas contradições ficavam sob o tapete, mas com a obrigatoriedade do isolamento social e consequente suspensão do calendário escolar essa contradição, foi desvelada. Veio a tona as mazelas sociais que acometem a população pobre e miserável.
      Espero ter respondido
      Um forte abraço
      Vivina

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  8. Vovona Queiroz. Parabens pelo texto. Uma questão, mas no campo das perspectivas. Nestes tempos de pandemias, obervo que precisamos avançar ainda mais na formação dos professores voltada para uso desses novas tecnologias. Você concorda com isso?

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    1. Olá Francivaldo
      Fico feliz que tenhas gostado do texto e agradeço o seu questionamento. Concordo com a sua observação. Essa formação se faz necessária sim, mesmo porque, as tecnologias se fazem presentes no nosso cotidiano. Nossos alunos são digitais. Entretanto, essa formação precisa ser focada no humano, na mediação, na interação, sem nunca perder de vista que as tecnologias são um suporte para o trabalho docente e com um bom aporte teórico.
      Espero ter-lhe espondido.
      Um forte abraço
      Vivina

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  9. Boa noite. Parabéns pela pesquisa. Eu sou professora de História e Geografia e sempre gostei de trabalhar com o livro didático, mas usar da tecnologia para complementar o conhecimento. Sabe-se que a tecnologia contribui muito para o conhecimento de nossos alunos, porém há os pontos positivos e negativos do uso da tecnologia. Primeiramente sabe-se que muitos professores por falta de interesse não buscam aprender a usar corretamente as tecnologias, quando usam é pra passar filme sem contribuição didática, o que não contribui para o aprendizado. Mas também o uso exagerado da tecnologia muitas vezes deixa o ensino muito superficial, pois os alunos perdem o hábito da leitura de livros, da interpretação, da pesquisa no livro, pois a internet proporciona meios facilitadores de pesquisa, sem ter que ler nem pensar, somente copiar. Na sua opinião, o uso exagerado de recursos tecnológicos possibilita mais aprendizado ou interfere na capacidade de leitura e interpretação, o que é necessário para os jovens na hora de prestar um concurso ou um vestibular.

    Inês Valéria Antoczecen.

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    1. Olá Inês
      Agradeço as suas reflexões e a sua pergunta. Realmente as atuais tecnologias têm o seu lado positivo e negativo. O seu uso moderado e adequado traz bons resultados, assim como o seu uso exagerado e inadequado traz prejuízo à aprendizagem. Penso que não se pode mais ignorá-las. As tecnologias estão presentes no cotidiano familiar, escolar, profissional, etc., e por isso mesmo, a sua utilização no ensino tem que ser mediado pelo(a) professor(a) de maneira a ocorrer a intervenção pedagógica responsável e intencional a fins de evitar a pseudo-aprendizagem. O pensamento e a capacidade cognitiva de análise, síntese, argumento e escrita são extremante importantes para a ocorrência de uma aprendizagem concreta, profunda, salutar, e constituem-se em requisitos para a capacidade de ler, escrever, compreender, para poder estar no mundo e interagir com este mundo, Assim, na hora de prestar concursos, vestibulares, exames, seleções, etc., essas capacidades serão sempre avaliadas.
      Espero ter-lhe respondido.
      Um forte abraço
      Vivina

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  10. Boa tarde Vivina Dias Sol Queiroz,parabéns pelo texto! Tendo em vista que a tecnologia esta cada vez mais presente na vida dos estudantes e professores e o acesso ao conhecimento e mais fácil e rápido. Sera que as pesquisas online acabarão com a utilização dos livros impressos?

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  11. Olá Luadne
    Obrigada pelas reflexões e questionamento. Realmente as tecnologias estão presentes em nosso cotidiano, contudo, ainda não estão acessíveis a todas as pessoas e em todos os lugares. Eu não acredito que os livros impressos serão descartados, é claro que haverá uma redução no seu consumo, consequentemente teremos menos publicação impressa, impactando diretamente no meio ambiente, pois menos arvores serão derrubadas. Por outro lado também, teremos a substituição e até mesmo a extinção de ofícios, como o ofício de gráfico, por exemplo.
    Espero ter respondido
    Um forte abraço
    Vivina

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  12. Olá Vivina, lhe parabenizo pelo texto!

    O que acha das tecnologias digitais enquanto ferramentas (no sentido da escola de Vigostki) capazes de contribuir para o incremento da atividade pedagógica e da aprendizagem?

    Creio que, apesar de todas as críticas, as tecnologias digitais possuem um potencial que ainda desconhecemos, se forem empregadas como instrumentos potencializadores da prática pedagógica bem planejada e repleta de intencionalidade.

    Att.,
    Renan Bolonha Sancio

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    1. Olá Renan
      Agradeço as reflexões e contribuições. Concordo contigo, as tecnologias digitais são passíveis de crítica sim até porque não estão disponíveis a todas as pessoas. E nesse modelo sócio econômico regido pelas leis capitalistas, não acredita que um dia esteja. Na perspectiva da escola de Vigotski, acredito sim que essas tecnologias podem potencializar a prática pedagógica ancorada na mediação, interação e intervenção pedagógica de modo a se potencializar a aprendizagem e consequente desenvolvimento humano.
      Espero ter-lhe respondido
      Um forte abraço
      Vivina

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  13. Diante do atual cenário que vivemos, com a suspensão das aulas presenciais, muitos professores passaram a fazer uso dos meios tecnológicos para atender seus alunos. Sabe-se que essa prática não atinge a todos os estudantes, no entanto, percebe-se que nem todos que possuem o acesso a essa nova forma de aprendizagem, conseguem desenvolver-se de forma eficaz, pois lhes falta autonomia para estudar de forma individual, (alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, para ser mais específica). Como o professor pode contribuir para desenvolver essa autonomia em um momento em que ela se faz tão necessária?
    Lauana Angelica Souza Almeida

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    1. Ola Lauana
      Agradeço suas reflexões e questionamento. Você tem toda a razão, essas tecnologias não estão acessíveis a todas as pessoas e mesmo quando estão nem todas conseguem se apropriar com êxito seja por questões pessoais, familiares, sociais, culturais, etc. Penso que essa autonomia para ser construída nosso(a) aluno(a)s precisam sentir que são capazes de aprender, Nesse sentido, podemos sempre valorizar suas produções, lançar-lhes desafios, ouvi-lo(a)s, demonstrando nossa confiança e afeto. Afinal, ser professor passa também pela afetividade.
      Espero ter respondido
      Um forte abraço

      Vivina

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  14. Boa noite Vivina.
    Como você avalia o uso da tecnologia no ensino para o atual momento em que vivemos onde a maior parte dos alunos não possui acesso a internet ou ferramentas tecnológicas?
    Jelly Juliane Souza de Lima.

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    1. Olá Jelly
      Agradeço o seu questionamento. Para respondê-lo, é necessário considerarmos o atual momento em que vigora a pandemia do covid19, que impôs a necessidade do isolamento social. Assim, ainda que as tecnologias não estejam acessíveis a todos, ainda é/foi por meio delas que o ensino pode chegar aos alunos. As escolas lançaram mão de diversas ferramentas incluindo o papel impresso, com a elaboração de apostilas e orientações como estudos dirigidos que foram disponibilizada(o)s aos alunos. Todavia, esse ferramental ao ser utilizado como recurso didático, instrumento de ensino e aprendizagem precisa contar com a interação, a interatividade, a mediação e a intervenção pedagógica intencional e consciente dos professores e professoras.
      Espero ter respondido
      Um forte abraço
      Vivina

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  15. Paulo Alves de Azevedo21 de maio de 2020 às 23:55

    Vivina, seu texto é fundamental para nós que somos/seremos professores!
    faço um comentário particular sobre minha experiencia com dois filhos de 10 e 12 anos e o quanto a tecnologia pode ser utilizada em prol do conhecimento. Estava estudando textos sobre as duas primeiras decadas do seculo XX e fui pesquisar no youtube assuntos sobre a tematica. passei por um video que mesclava historia com charges e memes, despertando o interesse deles. No dia seguinte eles estavam pesquisando sobre guerra fria, segunda guerra, revolução cubana dentre outros assuntos.
    Contudo nada substitui a "presença fisica" do Professor. fica o questionamento: o que a escola deve fazer para fazer das aulas um momento de lazer e aprendizado?
    Paulo Alves de Azevedo

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    1. Olá Paulo
      Agradeço suas reflexões e questionamento. Concordo contigo, a presença física do professor, da professora é insubstituível. Mas essa presença não pode ser só física, precisa ser permeada pelo afeto, pelo ser professor(a). É possível sim realizar pesquisas e estudos por meio das tecnologias seja em casa ou na escola. Mas é na escola que esses estudos são transformados em conhecimento. Penso que a escola ao ensinar por meio das tecnologias precisa fazê-lo ancorada em um referencial que privilegie a mediação humana, a interação e a intervenção pedagógica que desafie o(a) aluno(a) a pensar e a buscar soluções, contribuindo com a autonomia intelectual do(a) estudante.
      Espero ter respondido
      Um forte abraço
      Vivina

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  16. Ana Cecília Moreira22 de maio de 2020 às 16:42

    Olá Vivina Dias
    Você concorda que nem todos os alunos é professores irão se beneficiar do uso da tecnologia nesse momento ja que a grande maioria não possui acesso a internet ?

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    1. Olá Ana
      Agradeço a sua reflexão e questionamento. Sim, concordo, contudo acredito no potencial do(a)s aluno(a)s e no compromisso do(a)s professore(a)s para a recuperação dos conteúdos que não foram aprendidos. E saliento mais, esse momento, está mostrando o quão é importante e necessário o ensino presencial, com a mediação de professores e professoras comprometido(a) com a boa formação do(a)s estudantes.
      Espero ter respondido
      Um forte abraço
      Vivina

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  17. Estimada Profa Vivina,
    Em nome da Mesa de Ensino de História: Teorias e Metodologias, gostaria de agradecer por compartilhar o seu conhecimento conosco. O seu trabalho foi um diferencial em nosso evento. É perceptível o quanto as suas reflexões motivaram e incentivaram os leitores. Obrigado!

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