A APROXIMAÇÃO ENTRE
TEORIA DA HISTÓRIA E ENSINO DA HISTÓRIA: UMA ANÁLISE DE CASO
Durante muito tempo, o ensino de História foi
relegado ao campo da Educação. Os historiadores se recusavam a pensar o ensino
como uma parte fundamental da História. Porém, nos últimos anos, pode-se
observar um crescente aumento no interesse nesta área de pesquisa. Kazumi
Munakata [2012], em artigo célebre, aponta que houve um aumento no número de
eventos, disciplinas nos cursos de graduação, publicações e pesquisas de pós
graduação que indicam a ampliação do campo.
É no bojo dessa renovação historiográfica que
surgem discussões profícuas e complexas sobre a relação entre teoria e ensino
de história, com vistas à ampliação de horizontes de pesquisa e, portanto,
abrindo novas frentes de análise a este campo, alguns historiadores trouxeram
referenciais importantes para pensar o campo do ensino de História.
Um trabalho que serve como importante referencial
teórico às pesquisas na área de ensino de História é o de Ana Maria Monteiro e
Fernando Penna, intitulado Ensino de História: saberes em lugar de fronteira.
Este artigo se tornou um marco na área de ensino de História por trazer um novo
olhar sobre as pesquisas nesta temática, pois os autores defendem a necessidade
de entender as pesquisas neste campo como um lugar de fronteira. Primeiro,
destacam que é preciso entender a fronteira como um “[...] lugar onde são
demarcadas diferenças, mas onde também é possível produzir aproximações,
diálogos ou distanciamento entre culturas que entram em contato” [Monteiro,
Penna, 2011, pp 194]. Podemos entender, então, que ser um lugar de fronteira
significa um lugar em que o ensino de História se define e se demarca em sua
especificidade, com sua epistemologia e metodologia próprias e diferente do
conhecimento produzido pelos historiadores de ofício. Mas também dialoga e se
aproxima com outros campos de conhecimento.
Desta forma, é possível dizer que o lugar de
fronteira também é um lugar de negociação das distâncias “entre os homens
através da linguagem – distância essa que pode ser reduzida, aumentada ou
mantida consoante o caso: seja esse o ensino ou sua pesquisa” [Monteiro, Penna,
2011, pp 194].
Este arcabouço teórico nos ajuda a refletir sobre a
importância de não nos prendermos a este ou aquele lugar, mas sim, compreender
que é apenas no diálogo e na interação que se constroem pesquisas que melhor
problematizam seu objeto e conseguem aprofundar o trabalho reflexivo.
Os conceitos de lugar de fronteira e a negociação
das distâncias nos ajudam a compreender a necessidade de mobilizarmos saberes
das mais diversas áreas para que possamos apreender melhor a questão do ensino
de História.
Sendo assim, o presente trabalho tem como objetivo
fazer uma análise de caso empreendida em parte da minha pesquisa de doutorado,
na qual existe a mobilização do referencial teórico de Paul Ricoeur para
investigação das narrativas presentes nos livros didáticos escolares. Portanto, esta exposição se encontra dividida
em três partes: apresentação da teoria de Paul Ricoeur, os resultados da
pesquisa até o momento e a conclusão.
A teoria de Paul Ricoeur
O termo “história narrativa” ou a possibilidade de
aproximação entre a história e as instâncias narrativas, durante muito tempo,
constituiu-se um tabu entre os historiadores. Esta censura se deve ao fato de
que a história narrativa, que se falava no início do século XX, era aquela
corrente positivista do século XIX. A história positivista enfatizava os
eventos, especialmente políticos, e os grandes personagens históricos.
Este modelo de história não contemplava um grupo de
historiadores franceses que se tornaram ícones da historiografia: a Escola dos
Annales. O paradigma iluminista ajudou os fundadores da Revista do Annales,
Marc Bloch e Lucien Febvre, a construírem um novo modelo histórico que
enfatizava a cientificidade e a racionalidade.
Esta tendência buscava a transição de
“história-narração” a uma “história-problema” mediante a formulação de
hipóteses a serem comprovadas e/ou refutadas. Abandona-se a história centrada
em fatos isolados e a ênfase nas fontes escritas. Busca-se um debate constante com
as ciências sociais, a ampliação da noção de fontes históricas e a constante
conexão entre passado e presente.
O modelo proposto pela Escola dos Annales encontrou
eco nas gerações posteriores se firmando como um dos grandes paradigmas
historiográficos do século XX. Os trabalhos de Fernand Braudel e Ernest
Labrousse são fundamentais para compreender tal perspectiva, visto que buscaram
formular sínteses históricas globais, explicando os vínculos existentes entre
poder, economia e mentalidades, mas também as diferenças de ritmo temporais e
sociais.
Estes grandes modelos explicativos das diferentes
realidades históricas existentes começam a perder força no campo da história a
partir do momento que novas tendências historiográficas começam a surgir. A história
das mentalidades, a nova história política e a micro história são exemplos de
vertentes que surgem a partir da década de sessenta do século vinte que ampliam
o escopo de olhares sobre os diferentes passados históricos. Estas novas
tendências historiográficas abriram caminho para um novo meio de escrever a
história. Uma história não tão preocupada com as estruturas e os números, mas
com a narração de hábitos e pessoas, por exemplo.
As novas correntes historiográficas retomam o
antigo debate a respeito da proximidade entre história e narrativa. O retorno
da narrativa foi tema de análise de diversos historiadores. Sobre tal
perspectiva, Roger Chartier [1994, p. 103] nos fala:
“Como, na verdade, poderia haver “retorno” ou
redescoberta onde não houve nem partida nem abandono? A mutação existe, mas é
de outra ordem. Ela tem a ver com a preferência dada recentemente a algumas
formas de narrativa em detrimento de outras, mais clássicas.”
O historiador abre a nós uma seara muito frutífera,
que é a necessidade de recuperarmos e/ou investigarmos mais a fundo o que é
essa narrativa histórica, quais são suas características, o que a diferencia da
narrativa ficcional, qual a sua função, entre tantas outras questões. A
respeito dessas questões, não há dúvidas, de que o trabalho do filósofo francês
Paul Ricoeur se destaca.
Ricoeur defende que o texto histórico é uma
narrativa, mas não uma narrativa ficcional e sim uma narrativa que possui
características muito específicas. Segundo o filósofo, se a história não possuísse
nenhum tipo de vinculação com a narrativa, ela perderia sua principal
característica que é ser histórica. Logo, o autor defende a seguinte tese:
“[...] a história mais distante da forma narrativa
continua a ser ligada por um laço de derivação, que se pode reconstituir passo
a passo, grau por grau, por um método apropriado. Esse método não diz respeito
à metodologia das ciências históricas, mas a uma reflexão de segundo grau sobre
as condições últimas de inteligibilidade de uma disciplina que, em virtude da
sua ambição científica, tende a esquecer o laço de derivação que continua
contudo a preservar tacitamente como ciência histórica” [Ricoeur, 2010, p.134]
Paul Ricoeur afirma que a existência de um vínculo
indireto entre história e narrativa é fundamental, pois se este vínculo fosse
um vínculo direto a explicação histórica perderia seu caráter científico e em
nada se diferenciaria do gênero story. Portanto, o autor sustenta a importância
das investigações que a história constrói, pois são elas que [re]afirmam o
caráter científico da disciplina e a diferenciam da narrativa comum.
Mas no que consiste esse vínculo indireto? Como ele
se estrutura? Quais são suas características? Ricoeur afirma que existe um
corte epistemológico entre o conhecimento histórico e a competência para
acompanhar uma história. Este corte afeta esta competência entre três níveis: o
dos procedimentos, o das entidades, o da temporalidade.
O nível procedimental afeta a competência narrativa
justamente pelo caráter explicativo. A história-ciência destaca da trama da
narrativa o processo explicativo e o erige em problemática distinta:
“No nível dos procedimentos, a historiografia como
investigação – história, Forschung, enquiry – nasce do uso específico que faz
da explicação. Ainda que concordemos com W. B. Galbe que a narrativa é
“autoexplicativa”, a história-ciência destaca da trama da narrativa o processo
explicativo e o erige em problemática distinta. Isso não significa que a
narrativa ignore a forma do por quê e do porquê, e sim que suas conexões são
imanentes à composição da intriga. Com o historiador, a forma explicativa
torna-se autônoma; torna-se o tema distinto de um processo de autenticação e de
justificação. No que a isso se refere, o historiador está na situação do juiz:
é posto numa situação real ou potencial de contestação e tenta provar que
determinada explicação é melhor que outra. Busca, portanto, “garantias”, a
principal das quais é a prova documental. Uma coisa é explicar narrando. Outra
é problematizar a própria explicação para submetê-la à discussão e ao juízo de
um público, se não universal, ao menos reputado competente e composto em
primeiro lugar pelos pares do historiador.” [Ricouer, 2010, p. 290-291]
A narrativa se destaca por ser uma estrutura
autoexplicativa, ou seja, enquanto narramos alguma coisa já fornecemos ao nosso
interlocutor todas as explicações necessárias à compreensão daquilo que está
sendo narrado. Já a história destaca da sua narrativa todas as explicações e as
problematiza, torna-se o processo de explicação autônomo e objeto de
argumentação do historiador.
No nível das entidades, o filósofo francês aponta
que, de forma semelhante ao nível dos procedimentos, existe uma autonomização
das entidades que o historiador considera serem seu objeto. Enquanto na
narrativa tradicional e/ou ficcional as ações narradas se remetem a diferentes
agentes que podem ser identificados por nomes próprios, a história coloca
entidades anônimas no lugar dos sujeitos:
“Quer se trate de nações, sociedades, civilizações,
classes sociais ou mentalidades, a história coloca no lugar do sujeito da ação
entidades anônimas no sentido próprio do termo. [...] O lugar anteriormente
ocupado por aqueles heróis da ação histórica que Hegel chamava os grandes
homens da história mundial passa a ser ocupado por forças sociais cuja ação não
poderia ser imputada de maneira distributiva a agentes individuais. A nova
história parece, pois, estar destituída de personagens. Sem personagens, não
poderia continuar sendo uma narrativa.” [Ricoeur, 2010, p.293]
Por fim, o terceiro e último nível do corte
epistemológico se refere a temporalidade. Ricoeur indica que este corte é um
resultado dos dois anteriores e, portanto, o tempo histórico se constitui como
uma estrutura que não parece ter vínculos com o campo de experiência dos
agentes individuais. Sua perspectiva ultrapassa o presente das consciências
vivas e, sendo assim, é proporcional às entidades que a história-ciência
utiliza.
Paul Ricoeur nos ajuda a entender a narrativa
histórica como uma faceta fundamental do trabalho do historiador e de sua
relação com o mundo. Vejamos na próxima seção a articulação desse referencial e
as narrativas didáticas.
Paul Ricoeur e as Narrativas didáticas
O referencial teórico proposto por Paul Ricoeur,
com toda a certeza, nos forneceu ferramentas muito interessantes para
apropriação e, portanto, instrumentalização para pesquisa e análise das
narrativas didáticas. Sendo assim, a primeira parte de nosso trabalho buscou
verificar como se construiu o corte epistemológico entre a história escolar e
competência narrativa, enfatizando o nível procedimental caracterizado por
Ricoeur, buscando perceber de que forma estes textos estruturam seus nexos
causais. As análises foram feitas em
capítulos que apresentam o tema da centralização dos Estados Modernos. Devido
às limitações de tamanho do artigo iremos expor apenas um dos estudos feitos.
O livro “História Global” de Gilberto Cotrim inicia
seu capítulo tratando do processo de formação de Portugal. Segundo a narrativa,
Portugal foi um dos primeiros países a conseguir colocar em prática uma
eficiente centralização político-administrativa e começa a apontar alguns
aspectos desse processo. Entre os séculos V e VI a maior parte dos povos da
península Ibérica se converteu ao cristianismo, contudo no século VIII a região
foi conquistada por muçulmanos vindos do norte da África e essa ocupação durou
até o século XV. Durante este período, cristãos e muçulmanos alternaram
momentos de conflito com paz. No subitem
“Reconquista cristã”, a narrativa aponta como Portugal se tornou independente
em meio às guerras para expulsar os muçulmanos da península [reconquista]. A
declaração de independência veio com o primeiro rei d. Afonso Henriques de
Borgonha. Portugal foi governado duzentos anos pela dinastia de Borgonha e
destaca-se o reinado de D. Dinis, pois definiu a organização interna do reino e
definiu as fronteiras do atual território.
No subitem “Comércio e navegação”, o autor aponta
os portugueses receberam forte influência dos árabes no comércio e navegação.
Se em um primeiro momento a economia era essencialmente agrária, esse panorama
se modifica com o crescimento das atividades marítimo e comerciais, gerando um
aumento na importância social dos grupos ligados ao comércio e à navegação. O
próximo subitem é a “Revolução de Avis”, o texto explicita que a dinastia de
Borgonha chega ao fim em 1383 com a morte de D. Fernando. O fato de não ter
deixado herdeiros gera uma série de problemas de sucessão dinástica [problemas
estes que não são explicitados pela narrativa] que quase levaram Portugal a ser
anexado por Castela. Mas comerciantes e banqueiros portugueses que possuíam
interesses na atividade comercial marítima se uniram ao irmão bastardo do rei,
D. João, na defesa da independência política do reino. Logo, “Nesse período, a
nobreza agrária subordinou-se aos reis, que reforçaram e centralizaram o poder
político e favoreceram a expansão marítimo-comercial portuguesa” [Cotrim, 2016,
p. 235]. É importante destacar que este capítulo não estrutura mais nenhuma
narrativa sobre a formação de outros Estados Nacionais e nem existe um
aprofundamento na narrativa de formação do Estado português. O que é possível
observar é que estes eventos – Reconquista, desenvolvimento do comércio e
navegação e Revolução de Avis - são uma espécie de preparação para um evento de
maior relevância: a expansão ultramarina. Nosso argumento é reforçado pela
perspectiva de que os itens e subitens subsequentes no capítulo se detêm em
sinalizar ao leitor algumas questões deste processo, como as condições
técnicas, seus riscos, fases da expansão e os motivos da centralização. Vejamos
o trecho abaixo:
“Portugal foi o primeiro país a empreender as
Grandes Navegações no século XV. Entre os motivos apontados pelos historiadores
para esse pioneirismo, podemos destacar: a centralização administrativa, os
interesses dos grupos sociais, a ausência de guerras e a própria posição
geográfica do país. A centralização política realizada durante a dinastia de
Avis, permitiu que a monarquia passasse a governar em sintonia com os projetos
da burguesia”. [Cotrim, 2016,p.238].
O capítulo não aponta que grupo social seria a
burguesia e nem deixa claro quais seriam os projetos desses, logo entendemos
que a organização excessivamente objetiva do texto dificulta a construção de
uma narrativa complexa, que possua um conjunto extenso de relações de causas e
consequências, enfatizando, portanto, os eventos.
Conclusão
Através da análise feita foi possível observar que
o livro didático, de fato, apresenta uma diferenciação clara em relação a
história-ciência por construir uma narrativa que preza por uma estrutura causal
que se encadeia na exposição das ideias e/ou eventos que estão sendo narrados,
dando ao leitor a capacidade de compreensão narrativa neste movimento.
Percebemos que a narrativa, através das ideias ou
eventos elencados ali, dá ao leitor todos os elementos necessários para
compreensão do que está sendo narrado e, portanto, afasta a necessidade de uma
problematização do que está sendo dito. Considerando que o público do livro
didático, não precisa ser convencido, a dimensão explicativa da narrativa é
ocultada da construção da intriga. Não
estamos afirmando aqui que as narrativas didático-escolares são narrativas ficcionais,
estamos dizendo que sua estrutura se aproxima ou possui maior semelhança com a
narrativa ficcional que histórica.
REFERÊNCIAS
Luiza Rafaela Bezerra Sarraff é Doutoranda em
História Social na Faculdade de Formação de Professores da Universidade do
Estado do Rio de Janeiro [FFP/UERJ], professora da rede particular da cidade de
São Gonçalo – RJ e pesquisadora junto ao grupo Oficinas de História.
CHARTIER, Roger. “A História hoje: dúvidas,
desafios, propostas”. Estudos Históricos, vol 7, p. 97-113. Rio de Janeiro:
1994.
CHARTIER, Roger. Textos, impressos e leituras. In.:
A História Cultural: Entre práticas e representações. Col. Memória e sociedade.
Trad. Maria Manuela Galhardo. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1990, p.
121-139.
MONTEIRO, Ana Maria F.; PENNA, Fernando. Ensino de
História: saberes em lugar de fronteira. Educ. Real, Porto Alegre, v. 36, n.1,
p. 191-211, jan./abr., 2011. Disponível em: http://www.ufrgs.br/edu_realidade
MUNAKATA, Kazumi.O livro didático: alguns temas de
pesquisa. Revista Brasileira de História da Educação, v. 12, p. 179-197, 2012.
CARDOSO, C.F.S. e VAINFAS, R. Domínios da História.
Rio de Janeiro: Campus, 1997.
COTRIM, Gilberto. História Global: 1º volume. 3ª
ed. São Paulo: Saraiva, 2016.
RICOEUR, Paul. Tempo e narrativa [Tomo I]. Tradução
Constança Marcondes. Campinas, SP: Papirus, 1994.
Olá, Luiza! Gostaria de iniciar dando-lhe os parabéns pela discussão. Certamente trazer as mais diversas teorias da história para a prática de ensino, principalmente na educação básica é um desafio e tanto. Sou licenciada em História pela federal de Mato Grosso do Sul e entendo que a paixão do estudante pela disciplina se dá no 6º ano. Se ali o professor o encanta com suas aulas este aluno irá se entender enquanto agente histórico e a ciência histórica terá outro sentido de ser. Assim, de um modo voltado, em especial para o ensino fundamental II (6º a 9ºano) como você compreende o trabalho do docente entre inserir as mais diversas teorias da disciplina e ao mesmo tempo não tornar uma aula cansativa e desmotivadora aos estudantes? Patricia Lúcia do Nascimento (São Gabriel do Oeste, MS).
ResponderExcluirBom dia, Patrícia. Agradeço imensamente os parabéns. Acho que a relação entre teoria e prática em sala de aula, primeiramente, deve perpassar a nossa compreensão do contexto de sala que temos, ou seja, os alunos que temos, a escola que trabalhamos, as ferramentas que temos acessos, etc. Segundo, a compreensão de que por mais interessante que uma teoria pareça aos nossos olhos muitas vezes ela só se constitui como uma ferramenta teórica mesmo, um instrumento que nos ajude a compreender melhor a nossa realidade profissional e nos ajude a pensar em caminhos de melhoria de nosso trabalho docente. Acho que talvez esses sejam aspectos primordiais a serem pensados. Espero ter respondido sua pergunta e aguardo sua resposta! ;)
ExcluirOlá, respondeu sim. Muito obrigada!
ExcluirOlá, Luiza. tudo bem? Parabéns pelo trabalho. Na conclusão é afirmado que os livros didáticos apresentam uma narrativa distante do que deveria ser a narrativa da história-ciência; de acordo com a sua pesquisa e experiência, as narrativas propostas em livros didáticos deveriam se assimilar mais a narrativa da história-ciência? se sim, qual seria a vantagem?
ResponderExcluirAna Carla Rodrigues Ribeiro
Olá, Ana Carla. Obrigada pelos parabéns!
ExcluirNa verdade, o intuito na conclusão foi apresentar ao leitor que a estrutura das narrativas didáticas está muito mais próxima da narrativa ficcional que dá história ciência. Perceba que não afirmo que os livros didáticos apresentam narrativas ficcionais em seus textos, mas sim uma maior aproximação em sua estrutura. Esta estruturação sem sombra de dúvidas demonstra o caráter particular da história escolar e, portanto, acredito que os livros didáticos não precisam assimilar mais da narrativa da história-ciência.
Abraços